Ninguém em sua sã consciência defenderá que há justiça e direito legal em promover a morte de inocentes, algo inimaginável para quem tem uma forma de pensar verdadeira, alicerçada em valores universais e humanos, com o mínimo de inteligência e honestidade ou caráter, e respeito.
Contudo neste novo capítulo do show de horrores que Israel e seu líder Netanyahu tem protagonizado há algum tempo, tudo é possível, não só para os interesses dos judeus, mas para muitos outros no mundo que seguem líderes igualmente desprezíveis como Netanyahu, Trump, e outros na Europa, a exemplo do chanceler alemão Merz, onde tudo justificam e aceitam como justo, no que se refere aos muitos crimes praticados pelos israelenses, inclusive, crimes de genocídio em Gaza.
Israel arrasta EUA para guerra com o Irã - CNN 17.06
Esta política de "afirmação" pela violência e pela força, com uso de meios poderosos disponibilizados por cúmplices aliados, que também lhes garantem apoios irrestritos e diversos, não é recente e fez do Oriente Médio, palco de muitas mortes, destruição e guerras, amparados também em versões e narrativas manipuladas e mentirosas, que servem como pano de fundo para atrocidades, que fazem parte dos planos e interesses, geopolíticos, econômicos, sociais e de dominação e submissão de povos e nações, praticados com mais frequência em períodos recentes, por Israel, que funciona como um enclave armado na Ásia, com objetivos delegados e a serviço dos Estados Unidos e parte da Europa, nos moldes próximos aos ideais dos antigos impérios ocidentais, com suas condutas sob colônias de exploração e palco de inúmeras atrocidades. O que acontece na região é algo terrível e que depõem contra a hipocrisia ocidental, que tudo permite a Israel em termos de crimes e transgressões, concretizadas sobre pretexto de direito de autodefesa, ou ações preventivas, forjando argumentos e situações, que no fundo só sevem aos propósitos mesquinhos de alguns.
Perdeu a vergonha: declaração infame do chancelar alemão sobre ataque ao Irã - Fórum 17.06
Em outros momentos estes comportamentos já se evidenciaram em intervenções mortíferas e desastrosas, para povos e países alvos das cobiças e violências de uns que se consideram inatingíveis, e palmatória do mundo, estando acima do ordenamento legal, do direto a vida e ao respeito que deveria se ter por pessoas e pela autodeterminação e soberania das nações. Foi assim que se deu a intervenção na Líbia, que jogou o país no çaos e nas mãos grupos radicais que destroem o país, tudo a pretexto de livra-la de um ditador, ou como no Iraque, hoje mergulhado em conflitos internos e divisões, após duas guerras do golfo e ser destruído pelos americanos e aliados, que também se apropriam de suas riquezas e do petróleo que produzem, com uma desculpa mentirosa, destruir armas de destruição em massa (e químicas) que não existiam, e libertar o povo, cada vez mais oprimido. O que se viu mais tarde foi algo pior do que antes das intervenções ocidentais.
Israel, vitórias amargas. - Foco BRASIL - 06.10.24
Em Gaza e outras áreas da Palestina, os israelenses destroem infraestrutura civis, expulsam pessoas de seus lares e submetem a população à violência, fome, miséria e doenças, roubam suas terras e seus bens, e já mataram mais de 50 mil palestinos, com a falsa pretensão de autodefesa, com crimes contra crianças e mulheres desarmadas, num genocídio em curso, com armas e apoio americano, italiano, alemão e de outros que garantem sua impunidade.
Trump espalhando o caos - Foco BRASIL 21.01
Fatos e aberrações que depõem contra a ordem mundial vigente, e mostram que vale o que desejam os poderosos e os que não se submetem a eles, não estão com o direito a existência e soberania, bem como as vidas asseguradas. Numa lógica que transforma alvos e vítimas, em culpadas pela destruição e mortes que lhes são impostas, dentre outras coisas por não serem democracias, como as ocidentais, e isso é motivo de serem ameaças a se combater e destruir. Como se a democracia americana fosse algo a copiar, â exemplo do que faz Trump prometendo anexar o Canadá, tomar o Canal do Panamá e a Groelândia, perseguindo migrantes, e no passado, com outros apoiando ditaduras militares na América do Sul.
A falta que os Estados Unidos fazem, sozinho Israel sofre perdas - VEJA 16.06
Desde o último dia 13 de junho, uma nova etapa da tragédia que se abate sobre populações mulçumanas vem ocorrendo, com falsos argumentos, Israel atacou o Irã sem avisos, levando morte e destruição à população da capital Teerã, alvo de intensos bombardeios e desencadeando uma resposta com mísseis iranianos, que desde então se repetem em sucessivos ataques mútuos. O saldo é até o momento de 224 mortos, e mais de 1 mil feridos no Irã, entre eles autoridades militares e cientistas iranianos, além de civis (algumas crianças), e no lado israelense, 24 mortos e cerca de 600 feridos, com destruição de edificações civis e militares e equipamentos bélicos de ambos os lados, segundo relatos oficiais de uma forma mais acentuada no Irã, e em instalações nucleares.
Síria acusa Israel de querer desestabiliza-la após ataques mortais - GZH 02.04
Guerra no Iraque uma mentira e suas longas consequências - Brasil de Fato 20.03.2023
Israel alega que o Irã estava usando instalações para desenvolver armas nucleares, mas o Irã há décadas nega, e Netanyahu (com ordem de prisão pelo Tribunal Penal Internacional, por crimes de genocídio), acusa os iranianos de serem desistabilizador e uma ameaça a Israel e a região, também por não se submeter a um acordo de controle de armas nucleares. Estranhamente, é Israel que dispõem de um arsenal com armas nucleares e cerca de 200 ogivas estimadas, nunca se submeteu a acordo ou inspeções internacionais e se destaca por inúmeras ações violentas e ataques ao Líbano, Iraque, Síria e a Palestina, incendiando a região nos últimos meses e espalhando mortes, sem que sejam cobradas suas responsabilidades.
Rússia diz que ataques israelenses ao Irã são ilegais - CNN 17.06
O que se vê, é resultado da falência da ordem mundial vigente, e um exercício criminoso e intenso do poder pela violência, para sustentar um status e interesses geopolíticos predominantemente ocidental, onde Israel apesar de estar no Oriente, se destaca como representação destes interesses, e ator coadjuvante no cenário das disputas de potências, para ter migalhas sobre à mesa, como recompensa pelo seu papel belicoso exarcebado. O resultado pode até ser favorável à Israel e EUA, mas não será sem surpresas no curso atual, com incertezas futuras, e sem resistência heróica iraniana, que pode obscurecer vitórias de seus algozes, e gerar mais descrédito no papel dos americanos no tabuleiro mundial, além de estimular outros países a buscar alianças e instrumentos, inclusive belicoso, para não se tornarem a bola da vez no futuro.
Há uma possibilidade concreta e iminente de americanos irem em defesa de Israel, e ainda que subjulguem os iranianos, não sejam os vencedores da forma e extensão que planejaram. Essa guerra, é mais uma, alicerçada em mentiras e o propósito é de submeter quem não se afina com objetivos de prepotentes potências, umas em declínio, e sem condições de manter seu status, livre de contestação e conflitos por muito mais tempo. O multilateralismo virá, e o Oriente Médio não permanecerá refém nem sob tutela e exploração!