Em pleno Natal o que vemos no mundo é um futuro incerto, medo, mortes absurdas e muita barbárie! Acontecimentos cruéis e difíceis, muitos deles repletos de episódios vergonhosos, protagonizados por muitos e de vários segmentos e funções sociais, cargos ou postos tão diversos e permeados por contradições e males.
Estados Unidos vetam mais uma proposta de cessar-fogo em Gaza - Agência Brasil 09.12
Não são cenários dos séculos passados e das civilizações poucos "civilizadas", mas de dias tenebrosos e tristes, atuais, e ditados por homens de pouco valores e muitos interesses escusos. Muitos destes fatos ruins, Gaza e o genocídio promovido por Israel, patrocinado por poderosos nos Estados Unidos, claro que com o apoio do Reino Unido, Alemanha, França e outros igualmente criminosos, que também ligados as milhares de mortes na Ucrânia, a partir de provocações, jogos de poder, e interesses econômicos e políticos, com ameaças a Rússia e seus "interesses", que de alguma forma foi induzida a massacrar civis para permanecer como nação (não que isso justifique a matança de inocentes, mas dá uma ideia da perversão e maldade vigentes, e seus falsos escrúpulos). Raros são os casos de publicações que guardam alguma coerência, e nós tentamos fazer algo à respeito, para gerar informações consistentes e de certa imparcialidade, para enfrentar a desinformação e a manutenção do status atual, caótico e injusto, com poderes indevidos em poucas mãos.
'Gaza está completamente destruída': a realidade da vida cotidiana na região - BBC 01.12
Não é um exercício de hipocrisia o que estamos escrevendo, talvez uma síntese mal elaborada e insuficiente, mas que nos deixam envergonhados e com a sensação de injustiça, indignação, até mesmo raiva aflorada. A vergonha é de como agem mentirosamente, como influenciam os pouco informados ou crédulos, usam o poder, os cargos e instituições públicas ou privadas, como utilizam a mídia e a imprensa para seus fins, os políticos e governos, o dinheiro a economia, e mantém exércitos de militares e civis de segmentos diversos, para realizar seu jogo sujo e se perpetuarem com poder e domínio sobre os povos e pessoas.
Mundo tem 'obrigação de evitar genocídio em Gaza', diz relatora da ONU - BBC 09.11
Imagens de Gaza - Reproduzido de reportagem da BBC |
Vergonhosa é a cobiça e maldade disfarçada, para se apropriar de terra, dinheiro, petróleo, ouro e diamantes, usando a vida e mortes das pessoas como meios e instrumentos para suas ambições e projetos. Vergonhosa é a postura da grande mídia que faz panfletagem e defesa do indefensável, tentando justificar e conter a indignação de milhões de pessoas diante de mortes bárbaras de mulheres, crianças, idosos inocentes, como em Gaza onde cerca de 10 mil morreram em ataques e assassinatos promovidos por Israel, a pretexto na verdade de vingar mortes de inocentes pelo Hamas (insanidade que precisam ser punidos de ambos os lados), que já geraram mais de 16 mil mortes e pode mergulhar o mundo em guerras loucas. Enquanto a imprensa esconde ou disfarça a crueldade de israelenses, e de americanos e ingleses que patrocinam e protegem Israel de seus crimes, dando a impressão ao mundo de que tudo é justificável para manter o poder na mão de criminosos.
Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/internacional/mortes-no-conflito-entre-israel-e-hamas-somam-16-293/)
© 2023 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.
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Mortes no conflito entre Israel e Hamas somam 16.293... - PODER 360 27.11
Israel agradece e palestinos repudiam EUA por veto na ONU - TERRA 09.12
Gaza destruída e guerra já matou mais de 16 mil pessoas - Foto Poder 360 |
ONU, Conselho de Segurança, instituições de ajuda e paz, todos inúteis e disponíveis as maldades dos poderosos em nações que ainda se veem como impérios, que desejam e tomam o que querem em qualquer parte do mundo, fazem o que sabem de melhor, guerras e mortes para todos os inocentes e várias partes. Diante de ingleses e franceses, mas principalmente de americanos, as instituições e corporações se dobram, com poucas reações de outros polos, russos e chineses, que não são desprovidos de interesses ou atos ruins.
Resistência ataca campos de petróleo ocupados pelos EUA na Síria - Causa Operária 14.11
Síria acusa EUA de roubar petróleo do país e pede retirada de tropas - Metrópoles 13.09
A guerra que mata mais que a da Ucrânia - BBC 31.07.2023
Reproduzido do Diálogo do Sul |
"Por que é que a OTAN, há dez anos, destruiu a Líbia" - Nova Cultura 21.05.2021
Infelizmente as mortes que superam 16 mil desde os ataque do Hamas, e só nestes meses recentes, parecem ainda estarem no início, o mundo ainda irá sofrer muito com a ambição destes governantes hipócritas. Uma história antiga e de muitas faces (Angola, Sudão, Iêmen, Afeganistão, Síria, Líbia, Iraque, Líbano, Palestina, etc), onde a constante é a morte aos milhares, violências, injustiças, e a presença de europeus e americanos tentando transformar povos em submissos e se apropriar de tudo o que podem, inclusive de vidas inocentes, acobertadas por muitas versões nas mídias e porões do poder, que estão a serviço de Tio Sam e seus aliados.
Genocídio na Faixa de Gaza - A Gazeta 16.05.2021
Genocídio na Faixa de Gaza - SUL21 24.04.2015
Quanto a Ucrânia
Os ucranianos amargam uma guerra que remonta aos episódios de Midiam e pré 2014, quando após intervenções dos europeus e americanos, decidiram por abrupto afastamento dos russos e serem eleitos como inimigos imediatos destes. Não que tivessem que permanecer na esfera de influência da Rússia, mas poderiam estar longe de serem instrumentos dos EUA e da OTAN, que os usam para ampliarem o cerco sobre as fronteiras russas e imobilizarem os seus interesses e planos como potência da Eurásia.
Putin tem razão ao dizer que a Ucrânia se colocou numa guerra por procuração, não que se justifiquem as mortes de ambos os lados, muito menos de inocentes ucranianos, em especial de crianças e mulheres.
A Ucrânia começa a ver ruir os pilares do seu apoio internacional - Público 08.12
Guerra na Ucrânia: os milhares de homens que fogem para não serem convocados - BBC 17.11
A guerra vai persistir e tenham certeza que os russos não estão dispostos a sair como perdedores, fato que parte da imprensa se esforça para demonstrar que não é possível, apesar das evidências onde parte da Ucrânia já não lhes pertence efetivamente. Não é o pior, pois milhões no mundo não compreendem o que ocorre e não conseguem condenar quem promovem os atos criminosos praticados, não apenas por russos e ucranianos, mas pelos americanos, ingleses, alemães, franceses, e outros tantos envolvidos por interesses.
Planos dos EUA e Otan para guerra na Ucrânia vazam na internet - VEJA 12.04.2023
Pesquisa da OIM mostra que a guerra na Ucrânia já deslocou 7,1 milhões de pessoas - OIM 06.04.2022
A Rússia já percebe o desgaste da aliança que bancou Zelanski fora da Ucrânia, não vai desistir de seus planos, a esta altura ficou evidente que é uma forma de garantir as suas pretensões e derrotar indiretamente a OTAN e os EUA, com um consequente rearranjo dos atores do poder internacional. E ainda há quem divulgue uma reação vitoriosa ucraniana que não há, criando informações distorcidas e inverídicas (a exemplo de tentativas de fazer da Rússia uma vilania), para influenciar populações e assim inibir reações a seus governos, que arriscam minar ainda mais as redes de apoio a Ucrânia.
Guiana Essequiba, a bola da vez
VENEZUELA vs. GUIANA: A QUAL PAÍS PERTENCE ESSEQUIBO? - Dois Níveis 20.03.2021
Reproduzido do sítio Dois Níveis |
Essequibo, antiga área integrante da Capitania Geral da Venezuela até 1810, alvo inicialmente colonizado pela Espanha desde 1499 e posteriormente ocupada por Holandeses e posteriormente ingleses, após a independência da Venezuela, e em decorrência das ocupações colonizadoras europeias, visualizados no mapa da figura acima por meios das linhas de expansão da fronteira das Guianas, caracterizando as várias ocupações do território.
Desde 1777 a área em litígio era parte da Venezuela, que ao longo do tempo foi alvo de incursões e investidas que resultaram em ocupações (em parte como integrante das Guianas Britânicas e antes das Guianas Holandesas). Testemunho a exemplo de muitas outras regiões que se tornaram colônias, algumas das quais ainda hoje existentes como as Malvinas (reclamadas pela Argentina) e outras que se tornaram independentes em meados do século passado, e ligadas ao Reino Unido, que deixaram em alguns casos, danos irreparáveis as populações e sociedades locais. Nós brasileiros temos alguma experiência desagradáveis a lembrar, a necessária expulsão de holandeses ocupantes em Pernambuco, nos meados de 1600, senão quem sabe o que seria do Nordeste do Brasil, alvo também de franceses, e até ingleses e espanhóis. Devemos estar atentos e perceber que intervenções como as dos EUA na Guiana, podem e são ameaças reais ao Brasil e a Amazônia, ainda que não instalem mais bases nas proximidades e na região.
Essequibo Brasileiro? Brasil já perdeu território gigante para Guiana - BBC 09.12
Informações como estas são omitidas em muitas matérias e publicações, e focam em interpretações e interesses de potências atuais (EUA) e outras ex potências que se encontram próximas, que persistem em políticas de submissão política e econômicas como as adotadas em explorações intensas dos recursos, nas novas nações como as Guianas e/ou as antigas áreas de colonização, na África (como o Sudão) ou na Ásia em trechos do Oriente Médio (Iraque, e Líbia por exemplo), onde em geral prevalecem condições de vida ruim e até desordem política e social, que também não são adequadamente tratadas, para manter a imagem das nações envolvidas na exploração abusivas.
Os contratos e a exploração de riquezas e recursos em áreas como as em disputas seculares, como as que envolvem a Venezuela e Guianas, são uma nova forma de controle e colonização por meio de corporações e governos, como as que fazem Inglaterra e EUA, também outras regiões e por meio de intensa exploração como no Iraque e na Síria alvo de intervenções militares ocidentais (americanas, especialmente), aumentando a pobreza e os conflitos nas regiões, e enriquecendo e ampliando os poderes das nações exploradoras.
Fora as ocupações europeias, a interferência internacional na disputa em questão envolve muitos países, alguns de forma legítima (como o Brasil que pode ter um conflito em suas fronteiras, e já foi prejudicado no passado em áreas que já reivindicava), outros nem tanto, como os EUA que hoje explora riquezas na região e ameaça nações locais com intervenções militares e uso da força, em territórios que não lhes cabe atuar. Em 1844 quando foram produzidos o Laudo de Paris, onde antigas potências junto com os americanos patrocinaram uma mediação, e posterior decisão desastrosa, onde a administração da região ficou em poder do Reino Unido, prejudicando as intenções venezuelanas e os direitos sobre a região, após expansões realizadas pelos ingleses que ampliaram a área em litígio em Essequibo, e depois de "acordos de interesses" com holandeses por exemplo. O tal Laudo de Paris usado pela Guiana como base legal para posse da área, posteriormente foi questionado após revelações de que ocorreram "acertos escusos de bastidores" em desfavor da Venezuela.
Historicamente não é difícil de perceber o direito a área reclamado pela Venezuela, a ocupação europeia e inglesa nocivas a região, e o intenso jogo de poder neo colonialista que atraem potências atuais para disputa. Apesar destes fatos, parte da imprensa é tendenciosa e se limita a atacar Venezuela e seu governante, ou mesmo o Governo Lula (pela sua posição isenta e equilibrada sobre o tema, evitando condenar Nícolas Maduro pelos direitos pleiteados pelos venezuelanos). Contudo numa posição sensata, é o que deveria ser ponderado, onde se respeitassem e seriam tratados os direitos de ambas as partes sobre a região, considerando que antes da independência e retirada do Reino Unido das Guianas em 1966, o status local foi alterado quando os ingleses anularam os efeitos do Laudo de Paris e reconheceram os legítimos direitos dos venezuelanos, e a recomendação de se buscar uma solução adequadas as demandas das partes. Com o agravante de então, com a independência da Guiana e efetiva ocupação e administração da região, que deve ser ponderado e adequadamente conduzido. Difícil será qualquer solução que não considere direitos e compensações de ambas as partes, ou as seguidas intervenções e "apoios militares" de A ou B na questão, ou as tentativas de demonizar envolvidos e negar direitos reais dos povos afetados e relacionados ao problema.
Exercícios militares na Guiana são “provocação”, diz Venezuela... - Poder 360 08.12
EUA anunciam manobras militares na Guiana após Venezuela aprovar anexação de Essequibo - G1 07.12
Uma solução militar não é adequada, bem como a manutenção do status, ainda que indireto de região de exploração como se fosse colônia americana, ou de qualquer governo oportunista de plantão. A progressão do atual conflito na América do Sul interessa ao ponto de fazer com que países como EUA ou Reino Unido, venham a intervir de maneira parcial e pouco confiáveis, não sendo possível confiar em uma mediação ou atuação isenta, mesmo que perante a opinião pública desinformada a atuação destes atores pareçam imparciais, e que o interesse geral dos povos envolvidos sejam ignorados. O mais adequado para os latinos americanos, para a América do Sul, é costurar entre Venezuela e Guianas uma solução justa e pacífica, que não permita a intervenção indevida de supostas potências ou uma guerra indesejada.