Morre Teori Zavascki, do STF, em acidente de avião na região de Paraty - El Páis 19.01
Zavascki em sessão do STF em março de 2016. ANDRESSA ANHOLETE AFP
Nossos sinceros pesames a família do ministro Teori Zavaski, que morreu em uma queda de avião quando o aparelho vinha de SP para RJ.
O momento é difícil para os familiares que respeitamos, mas também para o Brasil, em meio a uma guerra silenciosa e em esferas do poder e isntituições, politicas e sociais, nas ruas e também de interesses, inclusive externos, que tem interferido nos acontecimentos no país.
Dadas as circunstâncias e o momento, esta morte abrupta merece uma severa e séria investigação. Teori não era candidato e nem estava submetido a agendas ou rotinas estressantes de um, usando o mesmo avião inúmeras vezes, mas tinha papel político relevante na atual conjuntura do Brasil.
No comando da Lava Jato no STF, não raras vezes foi obstáculo aos excessos do Juiz Moro e de outras instâncias, condenou de forma apropriada vazamentos de informações e uso políticos de informações privilegiadas por membros do judiciário. Dava a palavra como relator, evitando exibições e ações políticas, por isso chegou a ser alvo de ataques dos chamados coxinhas.
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| Teori Zavaski - Revide |
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Ainda de férias mas em fina sintonia com a sua equipe, esteve a exemplo do noticiado nos últimos dias, no STF para antecipar suas atividades à frente da Lava Jato, especialmente quanto a condução da análise e homologação de delações que atingem em cheio líderes do PMDB e PSDB, dentre outros e figuras como o presidente Temer, Renan Calheiros e outros do governo e PMDB, ou mesmo Serra, Alkimim e Aécio do PSDB. São 77 delações onde figuram muita gente graúda que poderiam ser enquadradas por Teori, por isso tinham muito a perder junto com empresários e poderosos, que se beneficiam do atual governo e da situação atual.
Tais delações estavam previstas para homologação nos próximos dias, ainda em fevereiro, isso trazia insegurança e necessidade de alguma forma, dos possíveis denunciados ganharem tempo ou construir formas de escapar das acusações feitas por delatores. Fatos como os de ontem ratificavam isso.
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No mínimo pessoas podem imaginar, que o presidente Temer, poderá nomear alguém mais próximo de seu círculo e interesses, que deverá assumir a vaga de Teori ou até a Lava Jato, mas se assim não for, a simples vacância por tempo indeterminado já pode ser favorável aos interesses dos investigados, com atrasos que podem assegurar mais estabilidade a quem está para cair.
Ainda que os processos sejam redestribuídos a um outro ministro, diante de polarizações e posturas politizadas de alguns, pode vir a ser um benefício a acusados e a condição do governo Temer, uma vez que os processos poderiam cair em mãos mais simpáticas, e a morte do ministro Teori poderia também noutro limiar favorecer os que cometeram excessos nas acusações e episódios envolvendo a ex-presidenta Dilma e a Lula, uma vez que a postura de Teori era nitidamente avessa a politização e shows midiáticos, com vazamentos seletivos e usos políticos sendo condenados.
Uma perda enorme e num momento difícil para o Brasil, não pode deixa dúvidas, nem brechas que apontem que há interesses e pessoas que podem se beneficiar de gestos transloucados ou conspirações que contibuísse para o trágico "acidente", sejam os possíveis envolvidos brasileiros ou não, políticos ou poderosos, se é que houve algum tipo de ato conspiratório, e a morte possa ser um assassinato encomendado.
Cinco pessoas estavam no avião que caiu matando Teori Zavascki - EM 19.01
Delegado da Lava Jato questiona acidente e pede investigação - Folha UOL 19.01
O mais grave, são as afirmações confortáveis de alguns antes da divulgação do acidente, como pessoas da bancada de apoio a Temer no Senado afirmam isso, o que quis dizer, e sobre quem?
SENADOR DE DIREITA ANTECIPOU “BOMBA” NO JN DE HOJE, ENVOLVENDO STF - Brasil 247 19.01.2017
Estaria falando da notícia sobre Teori, e tratando de uma eliminação de obstáculos a denunciados?
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