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Na política e para os brasileiros ainda com muita tensão, provocada pela insensatez e pela ascensão da violência que ocupou espaços de poder e trouxe muito sofrimento e dores ao nosso povo, graças ao governo desastroso de Bolsonaro, e seus seguidores "bolsonaristas", que até bombas tentaram explodir e causar mais possíveis mortes, para além de todas as outras que ocorreram por conta de excessos e agressões a opositores, e as decorrentes dos mal feitos e desmandos do presidente, seus ministros, parte dos militares, seus aliados políticos no Congresso e fora, e apoiadores em vários segmentos sociais, cúmplices de crimes e desgovernos, como os que são de alguma forma responsáveis pelos milhares de mortos durante a pandemia de Covid19.
Bolsonarista acusado de terrorismo no DF - Foto Sítio Metrópoles
Crimes e violências que afetaram os brasileiros, inclusive ainda são causa de incertezas e dores até hoje. Algo que independente da "fuga do Bolsonaro", em sua viagem dissimulada para os EUA, em meio a movimentos ainda presentes nas portas de quartéis, nas ruas e nas mídias, por parte de uma minoria extremista e que age como "loucos violentos", doentes e transtornados, "capazes de matar e fazer guerra", mas nutridos e incentivados por pessoas que desejam o caos por interesses políticos e econômicos, por status e poder, no chamado mercado (com especuladores, lucrando com a destruição social), ruralistas, madeireiros e garimpeiros ilegais, armamentistas, segmentos evangélicos, e pelo próprio Bolsonaro, de forma dissimulada ou explícita e criminosa.
Os atos contra democracia, as prevaricações, os desvios, e responsabilidades inclusive por mortes e miséria, e uso irregular de recursos e cargos públicos, devem e precisam ser alvo de investigações, por isso Bolsonaro sabe que precisa fugir, no mínimo para esperar como vão ficar os processos e acusações contra ele e seus mais próximos aliados, e outros que chegaram a cometer atentados como nos dias 12 e 24 de dezembro em Brasília, independente de posições e colorações partidárias.
A festa da virada de ano, junto com a posse de Lula, não podem ser frustradas e atacadas por quem se agarra a ilusões de poder e de país, destoantes da nossa realidade, dos tempos e fatos políticos que ocorreram e se consumaram com a eleição de Lula. Não há espaço para omissões ou desejos de golpes, não há razão para sermos submetidos as loucuras e desvarios de quem de alguma forma se fartou em meio à tantos desmandos, quem insistir em visões golpistas e criminosas devem arcar com responsabilidades criminais, e o povo deve e precisa celebrar a vitória sobre o desgoverno tenebroso de Bolsonaro e os dias de trevas que trouxe ao Brasil, que ofuscou o país no cenário internacional e causou miséria e problemas graves ao povo, com desmontes de políticas e estruturas que serviam a sociedade e ao país, e precisam e devem ser resgatadas pelo futuro governo, mesmo com dificuldades e até "chantagens políticas" como as que assistimos no episódio da aprovação da PEC do Bolsa Família, com o Congresso atuando para lucrar e manter distorções como as vistas no Orçamento Secreto (foco de irregularidades no uso de recursos por parlamentares) condenadas pelo STF, ainda que com o dito episódio torna-se clara a falta de compromisso de muitos políticos, mas que felizmente ainda pode ser contornado por Lula e seus aliados, possibilitando recursos iniciais importantes para seu governo, para os pobres e principalmente para o Brasil antes abandonado.
Lula em suas ações antes mesmo do início de seu governo, em 01.01.2023, e na escolha e composição da equipe de transição e do futuro governo, mostrou força e compromisso, e de alguma forma já preencheu vácuos de poder e governo, causados pela paralisia de Bolsonaro desde o fim das eleições. O fim em fim chegou para Bolsonaro e seu desgoverno, e que Lula seja empossado na presença de milhares e de delegações de várias partes do mundo, mostrando à todos que o Brasil tem de novo um verdadeiro líder!
Irmã de Pelé, Maria Lúcia (à dir.) mora com a mãe Celeste (à esq.) em Santos (SP) — Foto: Reprodução/Twitter e Patrícia Cruz - Sítio do G1
Após semanas de internação e muita expectativas, morreu Edson Arantes do Nascimento, Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos. O rei Pelé que estava com 82 anos e bem debilitado, tratava um câncer, não resistiu a complicações de seu quadro de saúde e faleceu em 28.12, seu velório ocorrerá em São Paulo na sede do Santos Futebol Clube a partir do dia 02.01.2023.
O mundo se despede e demonstra o profundo respeito pela partida deste ilustre brasileiro, que por meio do futebol tornou-se um ícone e exemplo de pessoa e esportista. Adeus Pelé!
O Papa emérito Bento XVI morreu hoje e a Igreja está de luto. Francisco que havia pedido orações pelo seu antecessor quando do agravamento de sua saúde aos 95 anos, deverá realizar parte das cerimônias de despedidas (missa póstuma) durante o funeral de Bento XVI previstos para dia 05.01.2023 no Vaticano. O Papa que teve coragem e bastante compromisso com a Igreja Católica, ao renunciar anos atrás, permitindo a eleição de seu sucessor, o atual Papa Francisco (o precursor de importantes e recentes transformações na Igreja), tem em fim sua paz.
Bento XVI ficará marcado na história e na vida dos católicos, por seus gestos e pela produção literária, filosófica e teológica, ampla e rica.
Deus
o tenha consigo! Cumpriu sua missão e atendeu aos desígnios do Espírito
abrindo caminho para Francisco e muitos cristãos, em suas missões por
Jesus.
Foto: Sergio Lima/AFP - reproduzido da Carta Capital
Nem assumiu ainda, Lula já se depara com movimentos e jogadas orquestradas por alguns grupos, os objetivos são claros e nada louváveis, assumirem o controle do Estado e das instituições para paralisar Lula e seu governo, mantendo privilégios e poderes por meio da negação de espaços, e ao anular o protagonismo social que poderiam resultar em mudanças concretas, em inclusão social, e melhorias dos indicadores sociais, por meio de recursos e ferramentas institucionais e públicas, como almeja e prometeu Lula fazer em seu projeto de governo.
Ataques de bolsonaristas - reprodução sítio da Fórum
Com este intuito estão em cursos várias ações conflituosas, programadas e pensadas a partir de interesses de cada grupo, segmento ou estabelecimento, dentro dos conjuntos de atores e forças econômicas, sociais e políticas, envolvidas no processo de resistência a mudanças no poder. Grupos que não estão necessariamente articulados e mutuamente colaborativos, mas organizados e com projetos próprios, alguns até bem conhecidos por parcela significativa da sociedade e suas estruturas, às vezes também ocultos ou dissimulados como no caso dos militares e suas corporações (clube de oficiais, etc), diferentemente de partidos e grupos políticos como os conhecidos como Centrão, ou os ideológicos, políticos, sociais, como os bolsonaristas (nos referimos aos grupos militantes de direita, para além de instituições que os apoiam ou financiam, e que encabeçam ações ilegais). Além destes há os representativos de dois setores econômicos que lucram muito a partir das mazelas, subsídios e desvios de recursos públicos que deveriam ser destinados ao amparo social e atendimento de direitos básicos da população brasileira menos assistidas, mas que são revertidos a importantes jogadores destes ditos segmentos, com grandes volumes de recursos usados para fins de apoio ou benefício direto a estes e seus interesses, que são conhecido como "mercado" e "agronegócio", sejam por subsídios e isenções, ou por elevadas taxas de juros como remuneração a investimentos, muitos dos quais especulativos.
A questão dos militares, é urgente e há instrumentos legais que permitem coibir suas pretensões golpistas, mas exigem atuação conjunta de outras instituições TSE e outros entes do Judiciário, uma posição firme das lideranças do Congresso (a despeito de parcela deste ser pró golpistas, o que é um problema), e manifestações de total apoio a Constituição para preservar o direito de posse e governabilidade do presidente eleito, Lula, aliadas a posicionamentos firmes da comunidade internacional, dos movimentos sociais e de classes no Brasil, preparando segmentos da população para também se manifestarem em breve em prol do respeito aos resultados das eleições e da democracia brasileira.
Vale mencionarmos alguns segmentos da imprensa usadas por estes grupos, que são os principais focos de resistência ao projeto recém eleito e encabeçado por Lula, e são principalmente representados pelos bolsomínios ensandecidos e estimulados, pelos políticos partidários de extrema direita e fisiologistas como os do Centrão, ou os militares e suas estruturas de influência e poder (especialmente na cúpula dos comandos), e parcela significativa do que se conhece como agronegócio, cada qual destes com suas motivações e interesses pouco legítimos. Não que estejamos desconsiderando outras resistências e outros segmentos, mas é nítida a inconformidade e tentativas de mudar por meios até violentos os resultados das urnas, de forma antidemocrática, até criminosa e intensa, as ações dos grupos citados, uns de forma mais sofisticadas e dissimuladas como as do mercado, ao tentar impedir e por limites ao Governo Lula, antes mesmo de sua posse, e por meio do controle financeiro muito restrito e intensamente regulado ou limitado, desprezando os efeito sociais perversos de tais práticas.
O mercado como se conhece, tem em suas definições uma das faces mais perversas do capital, a dos especuladores, associados e até parecidos com seus primos próximos, os rentistas, e os agiotas do sistema financeiro e do mercado de capitais e dos grandes clubes e fundos de investimentos, focados em enormes lucros de curto prazos, interessados diretos no uso dos recursos públicos em favor de si mesmos, ainda que ao preço e as custas de muita destruição, de milhões de desempregados, milhões de miseráveis com fome e sem assistência social, sem saúde, educação, moradia e saneamento, ou sem segurança pública. Para o mercado e seus perversos agentes, a prioridade são seus lucros bilionários, gigantescos e imediatos, independente de quantos morram de fome e na miséria, como ocorreu com os lucros dos bancos e acionistas de empresas públicas durante a pandemia de Covid19, e nem pensam que resgatar milhões de tais condições, é garantir sustentabilidade e desenvolvimento para um futuro não tão distante, o que seria bom também para o tal mercado, mas principalmente para o Brasil, o que lhes guiam é o poder e os lucros já, sob seu controle absoluto.
Lula está certo, não podemos assistir morte e a miséria de brasileiros, por conta de interesses imediatos e do egoísmo de alguns barões do mercado, que agem aliados a políticos e governantes corruptos. O Estado deve realizar investimentos que se revertam em crescimento e inclusão social já. Confrontar estes que tentam destruir a democracia e se apropriar do poder, é um desafio urgente, o enfrentamento deve se dar desde já e seguir especialmente como prioridades de Lula, mesmo que buscando a pacificação do Brasil (em termos de sociedade), tais exemplos de golpismos precisam receber um tratamento duro e segundo a Lei, para que sejam realmente neutralizados e a pacificação social possa ocorrer sem suas interferências negativas e destrutivas.
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O que querem manter estes grupos, e como?
São muitas os objetos de interesses dos mencionados grupos, assim como os meios e formas que usam para manterem, ou tentar manterem a qualquer custo, o controle do Estado, o poder e a possibilidade de como direcionar os recursos públicos, e a despeito de interesses maiores da sociedade, do povo brasileiro, e se preciso com a total imobilização do futuro Governo Lula, por meios diversos, desde a pressão e os protestos com desordem nas ruas, a chantagens institucionais por forças ou poderes de Estado usados indevidamente ou de forma adversa e criminosa, sejam estes as Forças Armadas, ou outras instituições (TCU, PRF só para exemplificar), assim como por uso de instrumentos legais associados a decisões influenciadas negativamente no Congresso pelos grupos citados e representantes destes interesses.
Poderíamos citar inúmeros exemplos de interesses dos grupos que resistem as mudanças propostas por Lula, também poderíamos citar muitos de seus expedientes, mas vamos nos ater aos que pensamos ser destaques, ou mais importantes para caracterizar suas ações, especialmente as mais recentes e intensas.
Os "patriotas bolsomínios" querem manter o status do governo que finda "sob o comando de Bolsonaro", com todas as distorções de prioridades, que favorecem segmentos sociais "elitizados" em detrimento dos mais pobres, promovem destruição ambiental e crimes por lucros e explorações irregulares de recursos naturais, favorecem o segmento armamentistas, e deixam ricos mais ricos que que já são, com a miséria atingindo a maior parcela da população de uma forma direta ou indireta, e que se daria com a permanência do projeto bolsonarista, mesmo que nos custe a estabilidade democrática e a mutilação das instituições e da nossa Constituição. Claro não é só isso e de forma tão sintética, mas dá uma boa ideia das razões para as violências praticadas pelos tais bolsomínios.
É de interesse dos militares tornar o Governo Lula, intimidado e de alguma forma refém das forças, como se desta forma pudessem instituir sua própria agenda, que sob o Governo Bolsonaro lhes foram extremamente favoráveis, com milhares de cargo no governo, e militares interferindo em políticas com oficiais em cargos importantes na estrutura do Executivo, mesmo com prejuízos e ameaças ao sistema democrático e a instituições como nos ataques ao STF, com uso da imagem das FFAA, ou do Exército, para este fim e com estímulo do próprio Presidente Bolsonaro, que por meio dos militares também fez uma enorme bagunça na gestão da crise da Covid19, e seus quase 700 mil mortos, sem falar nas compras "ilícitas" (Cloroquina, Viagra, picanha, cervejas, bonecos Rambo, etc), envolvendo militares e nas áreas internas aos quartéis, mostrando desvios e privilégios entre militares, que precisam ser combatidos e controlados sem multiplicação de indiciplinas e desvios.
Foto reprodução do sítio Brasiil247 - Militares brasileiros
Segmentos do agronegócio, pouco sustentável (pela forma de uso da terra e pela destruição ambiental que alguns promovem) e voltado em muitos casos a exportação, tentam bloquear qualquer medida de regulação de estoques para consumo interno, querem inibir possíveis taxações sobre as exportações e bloquear mediadas de proteção ambiental ou de regulação e distribuição de terras a comunidades quilombolas, indígenas e a populações campesinas, como se não existissem compromissos sociais e ambientais a serem implementados para o bem do Brasil. São destrutivos e egoístas e lutam para manter o Brasil como pária mundial, sem responsabilidades com o planeta e a vida, apenas por lucros enormes para si mesmos e retenção de grandes áreas de terras pouco produtivas, eventualmente usadas de forma especulativa. Estes chegam a patrocinar grupos armados e conflitos, ameaças a religiosos, ou a lideranças e camponeses, assim como financiam bloqueios que hoje ainda são vistos em várias localidades do Brasil.
O que se sucedeu diante das falas de um suposto apoiadores de golpes, ministro do TCU Augusto Nardes, não é desprezível e merece ações institucionais urgentes, pois ele não tem condição de permanecer no cargo, após o áudio público incentivando levantes ("confronto decisivo", mediante conflito social violento) e com apoio dos ruralistas e militares, e políticos bolsonaristas, é grave e mostram que nossa análise sobre quem participa e patrocina o golpismo, que tem sido realizada e divulgada já faz tempo e inclusive nas redes sociais, é muito oportuna e pertinente, reforça que deve-se evitar provocações e exigir punições pelas instituições, para coibir golpistas e a violência que praticam e se tornam mais graves e arriscadas para o Brasil.
Com interesses em manter o poder e controle sobre o uso do orçamento federal, políticos de direita e do Centrão impõem sua capacidade de formar maiorias, ou impedir a aprovação de projetos contrários as suas agendas, que passa pelo comando da Câmara e ou do Senado, e a manutenção das vergonhosas políticas de trocas e vendas de apoios, a exemplo do tal Orçamento Secreto, com milhões destinados sabe-se lá a quem e ao que, retirando recursos essenciais das áreas sociais, apesar de ser provavelmente inconstitucional e muito injustificável. Estabelecer limites ao Governo Lula é a estratégia para forçar a barganha indecente com o Legislativo, as recentes manifestações do Presidente da Câmara Arthur Lira e de Ricardo Barros deputado do PL, são exemplos deste jogo difícil e ruim para o país. O povo é quem fica em segundo plano neste jogo!
Deputado Ricardo Barros, Presidente Jair Bolsonaro, Ministro Ciro Nogueira, e Deputado Arthur Lira (foto reprodução das redes sociais)
E o mercado, não é menos indecente e perverso. Na crise de desconfiança criada artificialmente e no mau humor de "investidores", especuladores, reside o desejo de determinar fontes de ampliação dos lucros com operações financeiras e mercados de capitais, sendo beneficiados e remunerados com altas taxas de juros, ou em operações que drenam recursos públicos para a ciranda financeira e especulação, a prejuízo da sociedade e sem responsabilidade social, e o fazem com pressões sobre o Congresso e a população, engessando o governo e obstruindo medidas, e por agendas e legislações restritivas, fundamentadas em polêmicas e falsas alegações, a partir do conceito de responsabilidade fiscal. Lula nem assumiu e já querem impor suas agendas!
Nas suas agendas vem o conceito de que qualquer ação social de socorro ou assistência as populações mais vulneráveis, estão condicionadas ao teto de gastos, a tão falada responsabilidade fiscal, que nada mais é que a garantia de pagamento de juros a investidores, o deslocamento de recursos de áreas essenciais para rolagem da dívida pública sempre com altas taxas de juros, para permitir o refinanciamento por especuladores, e sem espaço para uso de recursos como investimentos, ainda que urgentes e indispensáveis para romper este ciclo de limitações, como dissemos ignorando que tais investimentos na sociedade e no bem estar da população, volta para nossa economia através de impostos, do desenvolvimento e aumento do PIB. Felizmente há quem defenda formas de permitir os investimentos que pretende fazer o Lula, mesmo a contra gosto do mercado. O presidente deve acima de tudo honrar seus compromissos, e garantir o bem estar social aos brasileiros.
Estes dias muitas coisas estão ocorrendo de forma no mínimo inadequadas, mas algumas delas representam graves riscos ao nosso país, a nossa democracia e as instituições que deveriam cuidar do Estado de Direito e de nossa Constituição Soberana.
Protestos golpistas - Imagem: site do deputado Carlos Zaratini (Reproduzido da Carta Capital)
Protestos, bloqueios de vias, mobilizações populares seriam normais e aceitáveis, até do ponto de vista legal, e garantidas pela Constituição, se não fossem permeadas por ilegalidades e ações que ferem muitas legislações e a nossa Carta Magna, sejam por atos violentos, por bloqueios de vias que chegaram a causar mortes e graves prejuízos não só econômicos, ou pelas motivações e bandeiras dos que se aventuram nestes atos ilegais, quando explicitamente atacam instituições e a essência de um estado democrático, negando sem qualquer prova ou razão concreta, a lisura do processo eleitoral, questionando não só urnas invioláveis e certificadas por todas as instituições envolvidas e que acompanharam as eleições, bem como o principal, o direito de escolha dos milhões que elegeram o Presidente Lula pelo voto, e a obrigação de todos de aceitar o resultado e dar posse ao eleito, isso ataca as bases da democracia e é previsto como atentado a Constituição e ao voto como meio de garantir a vontade popular, e de escolhas dos governantes, legisladores e mandatários, em todos os níveis de governos.
O presidente do TSE, Ministro Alexandre de Moraes, e os demais ministros do STF estão corretos, e juntos com as demais instituições, MPF, demais instâncias do judiciários, devem sim combater os atos antidemocráticos e os crimes destas hordas de viúvas de Bolsonaro, bolsonaristas, que criam desordem e maculam nossas democracia, e são bancados e apoiados por grupos empresariais e pessoas movidas pelos seus próprios interesses, para fazer valer suas vontades e projetos que ameaçam a sociedade e o Brasil.
Torna-se grave perceber que são movimentos incentivados por apoiadores e talvez pessoas próximas ao candidato Bolsonaro, e também por este desde que assumiu o poder como forma de se perpetuar a frente da nação, mesmo contra vontade da maioria da população e dos eleitores, com gestos típicos de modelos fascistas, por meio de movimentos e manifestações de golpismo, jogando em ruínas nossas instituições democráticas e rasgando nossa Constituição, atingindo gravemente as liberdades e direitos da população Muitos tem sidos os exemplos de atitudes antidemocráticas e inaceitáveis, antes das eleições e depois dos resultados do segundo turno, inclusive com uso da máquina pública durante o segundo turno das eleições (como no episódio da PRF, e do uso político do Auxílio Brasil), promovidos por Bolsonaro e seus aliados, e que para os seus seguidores são absolutamente normais, assim como contam com a omissão ou colaboração de algumas instituições ou membros destas, sejam na PGR - Procuradoria Geral da República , na PRF - Polícia Rodoviária Federal e entre fileiras militares ou junto comando destes, no Exército, Marinha e Aeronáutica. Algo inimaginável e inaceitável numa verdadeira democracia, e deve ser combatido plenamente!
Punir, após investigar, identificar e processar os criminosos, seus instigadores e financiadores ou líderes, é urgente e uma obrigação de instituições que devem fazer valer as leis e a Constituição, pelo bem do Brasil!
É gravíssima mais uma intervenção indevida dos comandantes das forças armadas, como já o fizeram em momentos recentes, nos episódios do julgamento de recursos de Lula (quando de sua prisão política), ou os atos comandados por Bolsonaro e apoiadores, diante do QG do Exército com a participação do General Pazuello, em clara discordância com o que prevê o Código Militar, impedindo manifestações políticas de oficiais militares da ativa, posteriormente ignorada e sem punição por parte do Alto Comando do Exército. Desta feita os militares, milicos, editaram nota que acenam favoravelmente aos golpistas, atacam instituições como o STF, extrapolando suas atribuições como se fossem um poder moderador (que não são), ou como se estivessem acima da Constituição, e mesmo diante de claras violações com fins a abalar o processo eleitoral já concluído e com intento de impedir a posse de um presidente eleito, sem questionamento razoáveis e fora do âmbito jurídico (única forma legal prevista para questionamentos válidos e mediante provas), e estimulam os atos até mesmo contrariando leis, em frente aos quartéis, e de forma a contestar o voto da maioria. Algo que fez se ampliar o movimento que estava restrito a meia dúzia de lunáticos, e tem potencial a se estender e comprometer a normalidade do processo de sucessão, para favorecer e resguardar, Bolsonaro e todos os que foram derrotados nas urnas pelo voto popular livre e soberano. Tais atitudes mostram que os militares também estão flertando com o golpismo!
Resta saber se estas manifestações de alguns comandantes, algumas subliminares, vão prosseguir e estimular ainda mais o golpismo, como pretendem alguns, sejam para elevar a tensão e comprometer a posse de Lula, sejam para provocar conflitos e ataques diretos as parcelas significativas da sociedade que votaram no projeto defendido pelo presidente eleito. Como aceitar isso diante dos fatos atuais, candidatos foram eleitos para os diversos cargos e níveis da administração, no mesmo processo e nas mesmas urnas, com os mesmos votos, e ainda assim só se "questiona" o resultado majoritário, mas isso vem antes mesmos das eleições com ajuda e papel, diga-se de passagem, ridículo, por parte de homens de fardas que colaboram para a balburdia atual, que no próximo dia 15 de novembro terá um novo capítulo triste.
O presidente que será empossado em janeiro, Lula, precisará do apoio popular muito antes de assumir, de forma sensata e razoável, para junto com as instituições legalistas, apear de vez o projeto golpistas e seus expoentes, ou quando necessário e propício, fazer valer a democracia e o voto, da forma que for necessária! O Brasil e a sociedade precisam estar prontos e atentos, para barrar golpismo e golpistas, com firmeza!
Esperemos que parte das instituições vacilantes voltem a agir segundo a Constituição, o povo brasileiro exige respeito aos seus direitos e suas escolhas! Chega de flerte com o golpismo, chega sermos vistos e tratados como uma republiqueta, sem futuro, sem instituições fortes e atuantes, e sobre a tutela de milicos corrompidos!
Deus abençoe o país, seu povo e seu novo presidente, e que Lula consiga por em ordem e pacificar o Brasil!.