sexta-feira, 17 de abril de 2015

Outubro, ainda não acabou!

Diagnóstico dos fatos que se repetem desde outubro de 2014, mas não exclusivamente e que já foram citados aqui em muitas circunstâncias:


Foto obtida no Portal da Revista Fórum - Boechat e Aécio

Não é choro de derrotado, como alguns atribuem aos tucanos e aliados políticos na última campanha presidencial, é estratégia mesquinha que envolve também setores atrasados da sociedade brasileira e corporações pouco respeitáveis, inclusive da grande mídia nacional, segmentos econômicos e de classes, que vão insistir em uma pauta de denúncias e ataques antidemocráticos e quase sempre suspeitos ou artificialmente ampliados, na tentativa de desgaste contínuo e demorado de Dilma e do PT, para tentar colher frutos políticos, mesmo nas próximas eleições.

Foto reproduzida do Portal Brasil 247 - 15.04.2015






Claro que é má fé, e não está restrita ao âmbito político partidário como temos visto em posições de segmento do judiciário e do jornalismo míope (se este é o termo adequado, pois visão nada tem haver com ganhos diretos em um jogo de influências e interesses) e comprometido economicamente, sim, buscaram sempre qualquer pretexto para expor Dilma e seu Governo, independente que isso traga prejuízo ao país, suas empresas e seu patrimônio (afinal eles se beneficiaram inúmeras vezes da delapidação dos bens públicos e riquezas do Brasil), ou a uma grande e significativa parcela da sociedade beneficiada com ações sociais e avanços nos governos petistas.



Foto obtida no Portal da BBC 08.09.2013 - Plataforma da Petrobrás

Se há verdade, ou bases jurídicas para proposição ou discussão de um ação pró impeachment e coisas assim (criminalização de uma sigla partidária também), nem importa, pois o compromisso é entregar a encomenda que vem de fora e também de alguns setores locais, pondo o país em situação vulnerável, o Governo na berlinda, e reforçando posições favoráveis a chantagens políticas e econômicas, abrindo margem a acordos de interesse de governos e oligopólios internacionais, que se habilitaram ao longo do processo, por meio de seus "auxiliares" no Brasil.  Num jogo antigo de "diplomacia", corrupção, manipulação e pressão com o uso da força ou não, por meio do medo ou do poder econômico, como os utilizados pelos financiadores de campanhas eleitorais, grupos nacionais e estrangeiros que compram seus parlamentares de bolso, e que hoje tem bastantes representantes.

Reproduzido do Portal Limpinho e Cheiroso 22.11.2013




Não se trata de fechar os olhos a corrupção de políticos, administradores, ou governos, ou de quem se beneficiou desta, nem passar recibo a qualquer coisa ruim, mas não se deixar levar por ondas de interesses e informações inconsistentes e criadas com fins pouco nobres.



Muito menos acreditar que são fatos recentes restritos ao PT, o que há de sujo, ou mesmo que sejam criados por estes, enquanto transbordam exemplos de mal feitos ao longo da história envolvendo democratas, tucanos, pmdbistas. outros políticos, juízes, banqueiros, empresários (industriais, dos meios de comunicação, etc) com prejuízos de toda sorte e que passam meio que despercebidos em algumas esferas, políticas, sociais, midiáticas e jurídicas dentre muitas.

Cada vez mais se investiga e busca punir-se criminosos de colarinho branco, e isto é correto, não pode ser restrito a um grupo ou bandeira, e não se deve desacreditar os fatos que envolvem outros, permitindo também uma verdadeira reformulação dos modelos vigentes.

É preciso no entanto perceber que a cortina de fumaça lançada nos últimos tempos, por grupos de interesses mesquinhos, pode esconder, e certamente esconde a pretensão de ocultar movimentos perigosos e muitos nocivos agora no futuro, como os que retiram direitos dos trabalhadores claro no caso da aprovação por representeantes financiados do PL 4330/2004, e como os que podem advir de uma reforma política forjada por estes mesmos representantes, mantendo o sistema político e de financiamento equivocado e que é o centro dos acontecimentos ilegais e nocivos, que envolve troca de favores, beneficiamento de grupos empresariais e econômicos, negociatas e corrupção em diversos órgãos, estruturas e esfera de poderes do Brasil.

Imagem obtida no Google Imagem





Um parlamentarismo não oficializado,  conduzido por fisiologistas e corruptos da Câmara e do Congresso, bancados, financiados e comprometidos com os agentes financiadores, não é um exemplo de bom caminho e opções sustentáveis para o Brasil, também não referenda a moral e a saúde das estruturas e seus membros nas diversas esferas.

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