O Brasil mergulhado em crises, políticas, éticas e morais, de governo, econômica e financeira, trabalhista e social, de segurança, saúde, educação, etc. São muitas faces de uma crise, ou muitas crises que o povo brasileiro enfrenta e que fere e trás perdas a parcela mais sofrida da sociedade.
Um Estado atingido e dominado por fatos adversos, relacionados a corrupção e desvios do poder, em suas muitas manifestações e instituições, com maior gravidade para o Legislativo e o Executivo, ma pessoa do senhor presidente Michel Temer e assessores próximos, como denuncia o PGR Janot.
Deputado Rodrigo Maia - Foto Poder360 |
Não bastasse os inúmeros políticos e ministros acusados e processados, tudo que aconteceu recentemente ao país, mais uma vez estamos as voltas com graves acusações contra o presidente, não são as primeiras mas certamente as mais contundentes, e em meio a denúncias sérias o governo e o presidente fazem pouco caso da situação e revolta da população, com declarações de defesas repletas de obscuridades, onde não há respostas para questões apontadas, além de "enganos" em alegações de razões para uma conversa tão comprometedora com empresário que tem acesso privilegiado a estrutura do atual governo, representantes e mandatários, na qual o próprio interlocutor narra e confessa atos criminosos, com citação a juízes e promotores, réus, políticos corruptos, e mesmo funcionários da Fazenda em situações muito pouco confortável ou republicana.
A grande questão não é se a gravação é ou não prova válida em sua totalidade, mas se os fatos em trechos que estariam íntegros e em que são claras as intervenções do presidente como se apoiasse atos do confesso infrator, são verdadeiras e procedentes, se confrontadas com os acontecimentos recentes de nossa história e com as outras circunstâncias e provas apresentadas, ou com a atitude do presidente, no mínimo de omissão e falta de zelo com suas atribuições, por não prender ou denunciar o seu interlocutor "íntimo". Perícia não vai apagar as palavras de Temer e eliminar malas de reais.
Nesse contexto a própria postura dos políticos no Congresso e na Câmara, inspiram uma enorme preocupação, onde fica evidente uma cumplicidade devastadora do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, ao sistematicamente rejeita as ações interposta contra Temer, os pedidos de impeachment, baseados em fatos em curso e em apuração. Juntamente com outros envolvidos que detém mandato legislativo, sinalizam para um horizonte de impunidade e mútua proteção, que deve redundar numa espécie de acordo, em que a agonia do povo com tais abusos e crimes em curso, se prolongará, apenas para assegurar que o atual presidente não só possa protelar a permanência no cargo, mas também construir alternativas de garantir um salvo-conduto ou mesmo uma forma de permanecer influindo posteriormente, em um governo a gosto das elites e dos esquemas de corrupção,hoje denunciados, como afirma parte da imprensa ao lembrar o caso do deputado Eduardo Cunha. Teríamos assim novos personagens em cena, mas uma continuidade do que se chamou golpe.
Uma nova edição do golpe parlamentar está sendo gestada, com ajuda de segmentos sociais e da mídia, mas há um pano de fundo perigoso, tanto quanto a permanência de corruptos no círculo de poder, na forma de uma espécie de canibalismo nas esferas judiciárias, com segmentos da justiça disputando pelo vácuo do poder ou pela afirmação. Um exemplo são disputas envolvendo PGR e MPF, versos tribunais superiores, notadamente STF e alguns ministros, hoje meio "engessados". Isso certamente vai descambar para situações de graves perdas institucionais e democráticas, a exemplo dos ritos de excessões atribuídos a Lava Jato.
Fatos como os citados e conjugados com o descrédito da justiça, do governo e dos legisladores, podem e vão gerar problemas de segurança e sociais relativamente graves, algo que não é apenas suposição, pors assistimos em áreas de São Paulo, muito mais no Rio e em outros momento em outras capitais no Espírito Santo, Rio Grande do Norte ou Ceará, onde ocorre descrédito dos governos.,
Uma agonia prolongada faz mais e mais mal a sociedade, pois econômica e socialmente estamos muito vulnerável e a quem do otimismo que é divulgado por alguns, e um presidente eleito em uma assembléia de criminosos leva a situação ainda mais difíceis com a continuidade da parcialidade e ações indesejadas contra direitos do povo. Certamente alguém substituto viria total e amplamente afinado com interesses de elites enfurecidas e dispostas a destruir garantias e direitos sociais do povo. Numa intensa e contundente retomada dos ataques contra o sistema legal pró população desassistida.
Mais um triste cenário é que diante disso, as reformas já efetivadas como o Teto dos Gastos Público, um retrocesso monumental nas políticas sociais, A Terceirização mesmo em áreas fins, com perdas de isonomia e oportunidades justas para o trabalhador, mais as Reformas Trabalhistas, decretando intervenção do Estado no Direito Trabalhista, o fim da Justiça do Trabalho e todas as garantias dela decorrentes, mais a Reforma Previdenciária, que condena a morte por exaustão e sem dignidade o trabalhador e as gerações futuras. Geram um grande conjunto de fatores de desestabilização e conflitos por muito tempo, e que independente das entidades organizadas e estruturas atuais, vão se manifestar duramente e também perigosamente, ainda que num processo lento e gradativo, dada a incapacidade de setores organizados reagirem agora na intensidade necessária para barra processos, mas que mostra-se como cenário indesejado, duro e muito difícil para o país, hoje a reboque de agendas e interesses maldosos que não vão se manter e prevalecer, sem reações fortes, no futuro.
CENÁRIOS DIFÍCEIS!
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