Michel Temer, ex-presidente - GaúchaZH |
Acontecimentos difíceis e intensos marcaram o Brasil, trazendo males e sofrimentos a uma parcela significativa da população e submetendo a sociedade e o país a políticas nocivas, com bases imorais, corruptas, criminosas ou ilegais, que submetem nossa nação à miséria e ao subdesenvolvimento, onde poucos lucram e exploram inescrupulosamente nossas riquezas, nossos recursos, nossas instituições, nosso povo, degradando tudo o que está ao alcance destes delinquentes (políticos, autoridades, personalidades e governantes, dentre outros), sejam individualmente e associados ou alinhados em grupos, dedicados aos crimes e a concentração de poder e riquezas por períodos e em momentos cada vez mais presentes em nossa história recente (especialmente após 2016), causando indignação profunda nos brasileiros (minimamente conscientes e politizados), diante de tanta impunidade e impotência ao verem claramente tais distorções e irregularidades por gananciosos sem valor, e mesmo diante crimes sucessivamente revelados mas sem a adequada repressão e punição até agora.
Cinco anos do golpe contra Dilma. Um crime continuado - RedeBrasilAtual 31.08.2021
Casos absurdamente nítidos e divulgados, envolvendo políticos e protagonistas do então governo Temer, oportunamente erguido ao cargo de presidente, à moda golpista e sob ampla suspeição de golpe contra a democracia, para derrubada da então presidente Dilma Roussef, com a finalidade de implementar, alimentar, e suprir projetos políticos lesivos ao país, as nossas instituições, nossos cofres, e a população mais pobre em especial, que de fato ganharam novos contornos e amplitude, a partir da concretização da associação de interesses de facções (atuando na política brasileira), empoderadas e livremente atuantes desde então, em detrimento de leis e controles, ou mesmos instituições de estado destinada a coibir tais atos, que por ocasião graças ao poder nas mãos destes grupos fisiologistas ou infratores, que tiveram sua atuação e funcionamento limitados ou desmontados. Vimos crescimentos dos ataques as comunidades indígenas que desde então cresce sem controle, assim também os espectros de destruição ao meio ambiente, também em decorrência do enfraquecimento do Estado e seus meios, sabotados e desarticulados principalmente pelo governo erguido em bases dúbias, com seus aliados no Congresso, e nos segmentos mais atrasados da nossa sociedade, militares de pijamas, banqueiros e ruralistas. Rolaram soltas as negociações entre grupos criminosos no poder (disfarçados de líderes e homens honrados), e os desvios dos recursos públicos explodiram e surgiram em todas as partes, em estatais, repartições, ministérios e estruturas e projetos em curso no país.
Quem deve explicar venda de decisões é Moro, diz Gilmar Mendes... - Poder360 10.05.2023
Operação da PF em Roraima investiga ex-senador Romero Jucá... - Poder360 23.11.2022
Tribunal anula maior condenação contra Eduardo Cunha - Folha UOL 07.12.2021
Por que o ex-presidente Michel Temer foi preso? - BBC 21.03.2019
Gravação derruba Romero Jucá e Dilma diz que escancara “consórcio golpista” - El País 24.05.2016
Fatos desta ordem só ocorrem diante de omissões ou até cumplicidade de segmentos ou instituições responsáveis pelo zelo das bases democráticas, do bom funcionamento das instituições de justiça e poderes, tais como visto na inação do STF (em situações importantes), e as atividades ilegais de membros do judiciário como na famigerada Lava Jato, amparadas em manobras de indivíduos como o ex-juiz Sérgio Moro, ou o ex-senador Romero Jucá e o ex-deputado Eduardo Cunha (que perturbou a Câmara e a República), este último sentenciado por envolvimentos em corrupção e desvios, só para "punir" o governo Dilma, e para exemplificar parte dos fatos indesejados e relacionados ao episódio da triste ascensão de Michel Temer após o golpe.
Imagem de protesto e do ex-juiz Sergio Moro - sítio RBA |
A corrupção na Lava Jato - RBA 26.06.2019
Crimes como os promovidos pelos referidos personagens mencionados, ou por outros companheiros de descaminhos jurídicos como ex-procurador Deltan Dallagnol, parceiro de malabarismos e ações suspeitas que podem até implicar em corrupções, segundo alguns, com sérias e graves interferências promovidas por órgãos americanos, o Departamento de Justiça, e também outros envolvidos em espionagem (como a NSA), resultando em crises políticas em nosso país e na apropriação do poder pela direita e seu falso moralismo, com discurso hipócrita de "anticorrupção", mas afundada em esquemas e crimes como os atribuídos a Geddel Vieira Lima e o episódio das malas de dinheiro apreendidas pela Polícia Federal, ou pelo coronel João Batista Lima Filho (amigos próximos de Michel Temer), o último parte do escândalo de propina do Porto de Santos, ou as sucessivas acusações contra políticos como Aécio Neves do PSDB. Uma série de acontecimentos que tirou do prumo o Brasil, gerou conflitos e divisões na sociedade, perdas econômicas a muitas estatais, quebrou grandes empresas do ramo de construção e engenharia, que competiam e ganhavam mercados antes explorados por europeus e americanos, interessados na urgente destruição da indústria nacional, forte e atuante.
Depoimento de Deltan Dallagnol à PF é remarcado para segunda-feira - Correio Brasiliense 02.06.2023
"Laranja" de Geddel diz ter trabalhado na campanha de Aécio - Exame 28.12.2017
Geddel, Temer, Funaro e os 51 milhões de reais... - Carta Capital 08.09.2017
Prisão de Geddel afasta otimismo e assusta cúpula do governo Temer - GaúchaZH 03.07.2017
Em meio a este turbilhão se intensifica uma "revolta popular" manifestada em indignação profunda, pela sensação de corrupção e impunidade, que decorrem da morosidade judicial, de manipulações criminosas, jogos de poder e interesses sob controle de poucos oportunistas maldosos, além de interesses internacionais e de grupos de mídias e imprensa nacionais a serviço de especuladores, banqueiros, grandes proprietários rurais, e representantes de uma elite local mesquinha, que aproveitam o momento para emplacar um projeto de destruição política e social, que assegurem lucros e ganhos absurdos à custa de sofrimento e desigualdade social, representadas por Jair Bolsonaro na presidência de um governo que se mostrou uma triste experiência.
Lava jato e perdas econômicas, um tema e"m pauta e as contas do Ineep - Ineep.org 23.04.2021
Depois do apoio maciço a Temer, 'Centrão' cobra cargos e faz ameaça - G1 09.08.2017
Para além da impunidade e indignação, o fracasso de políticas de desenvolvimento econômico e social em curso, decorrente das intervenções e esquemas políticos, a criminalização da política, os desvios das instituições como o judiciário, o desmonte das estruturas de governos e de sistemas, como o de saúde, proteção as comunidades indígenas, ou de salvaguarda do meio ambiente (em franca degradação), um maior empoderamento de grupos fisiológicos como o "Centrão" (com siglas simbólicas, como PP, PSD, PR atual PL), uma intensa guinada para adoção de ideologias de extrema direita, prejuízos financeiros estrondosos à Petrobras, e a empresas como Odebrecht, com posterior surgimento do Bolsonarismo, com sua bandeira de "salvação nacional" mentirosa, e um falso discursos de moral, que como vimos e trataremos se mostrou decepcionante, ou melhor, se tornou um movimento criminoso ainda em curso, sustentado por fakenews.
São pontos delicados que se estendem até dias atuais, incomodam e precisam ser depurados, mas que serão abordados sob o prisma atual em nossa próxima publicação sobre tema, numa continuação necessária.
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