segunda-feira, 12 de agosto de 2024

O Brasil irá resistir?

A frase que serve de título tem sua conotação bem ampla, mas aqui usamos para enfatizar uns poucos aspectos sociais, políticos e econômicos, que acreditamos mereçam destaque no momento, também pelos impactos externos e internos, na sociedade e nos projetos de governo em prol desta e do crescimento do Brasil.

No cenário interno, e relevante do ponto de vista político e social, tem a aproximação das eleições municipais, o que além de por em destaque os problemas e demandas legítimas das populações, dar lugar a manobras de interesses poderosos, com alguns grupos políticos retomando ações de desinformação e fakenew's, espalhando mentiras para emplacarem seus candidatos nas disputas à vagas nas prefeituras e câmaras. Como vimos em outros pleitos, alguns políticos e candidatos apostam até mesmo em campanhas violentas, na desinformação, e nos ataques a pessoas e instituições como instrumentos eleitorais, amplamente usados nas mídias sociais, que já causaram até uma tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023, com sérios riscos a democracia, e que persistem graças as omissões e interesses pouco saudáveis dos políticos e partidos que não punem quem age assim, nem aprovarem projeto que previa punições adequadas. A perguntas que fica é: nossa democracia irá resistir aos ataques e manipulações do povo, no intuito de eleger pessoas sem escrúpulos e sem um processo adequado, por meio de mentiras, apenas para garantir status e interesses de uns "poderosos"?
 
 
 
 
 

Relacionado aos grupos de interesses que nós mencionamos antes, há outras questões que envolvem o Congresso e setores da sociedade que se beneficiam de manobras e lobbies, que envolvem políticos que priorizam seus próprios interesses, usando dos anseios coletivos e das populações necessitadas e prejudicadas, para barganha com governo apoios ou óbices a ações que poderiam beneficiar o país, mas que são postas em segundo plano ou são alvos de ilegalidades e "chantagens" por parlamentares, partidos e grupos, com sérios riscos a sociedade e a economia do país, e em meio a conflitos com o governo, ou instituições como o STF, podendo até resultar em consequências para projetos e a administração pública, atingindo negativamente o ciclo de desenvolvimento e recuperação econômica e social, iniciado no governo Lula. Um bom exemplo dos riscos impostos, estão  presentes em atitudes do Congresso, como as dos líderes Arthur Lira ao supostamente retaliar o governo e pautar votações que prejudicam o povo, a chamada "pauta bomba", só pra fazer valer as ditas "Emendas PIX", que não exigem informações de onde serão usados os recursos nem quem as destinou, e são tidas como inconstitucionais pelo Supremo. O outro tema cabeludo, é o abacaxi da desoneração fiscal de alguns setores da economia, patrocinado por Rodrigo Pacheco, sem benefícios evidentes a maioria da população, prejudicando as contas públicas, segundo alguns, supostamente para assegurar sua sucessão na presidência do Senado e algum capital político.
 
 
 
 
 
 
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

 
 
 
 

Merece atenção também as questões relativas as fortes pressões internacionais, que envolvem interesses americanos e de alguns europeus, como França, Inglaterra, e Alemanha, principalmente, que se opõem aos do Brasil encabeçado pelo governo Lula, como forma de submeter nosso país a uma posição subalterna e dependente, e envolvem temas como, posições brasileiras em prol do multilateralismo e o fim da paridade do dólar como moeda, e da hegemonia americana, com foco no desenvolvimento dos BRICS e outros mecanismos como o MERCOSUL. Também estão em jogo a autonomia e autodeterminação dos povos em questões que envolvem Venezuela e suas eleições, onde o Brasil atua com moderação, distante das posições extremas, sejam mais próximas ao fascismo de direita ou de governos guiados pelo capitalismo financeiro e de mercado, que permeiam governos da Europa ou da miopia de alguns de extrema esquerda em países menores. Algo parecido ocorre no tocante ao genocídio praticado por Israel em Gaza, que o Brasil sabiamente denuncia e condena, enquanto vê os Estados Unidos protegendo insanamente os interesses do agressor de inocentes, Israel e o governo Netanyahu. Não ficam de fora as pressões exercidas pela Alemanha, tentando mudar a posição brasileira, deslocando-nos em prol da Ucrânia e de uma intervenção no conflito com a Rússia, algo que contraria a tradição brasileira de não fornecer armas e buscar soluções pacíficas para os conflitos. E a pergunta cabe também aqui, o governo Lula e o Brasil irá resistir as investidas internas e externas, contra nossa política de respeito à paz, aos povos e sua autodeterminação e soberania? Nós torcemos que sim!
 
 
 
 
 
 

São questões cruciais que afetam o Brasil, bem como o projeto de futuro do governo Lula, em favor de nosso desenvolvimento e nosso povo, e precisam ser de conhecimento e domínio de nossa sociedade, como força capaz de influir nas dinâmicas e situações, para bem de todos nós e da nossa nação.

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