sábado, 31 de maio de 2014

O que de fato ocorre no Brasil?

O modelo econômico brasileiro de duas décadas atrás privilegiava poucos, e o crescimento do país era limitado, com uma pior distribuição de renda e riquezas de todos os tempos, e mesmo diante de graves crises internacionais o Brasil cresceu mais de 2,5% no último trimestre de 2013, teve um pequeno crescimento no trimestre passado em comparação como último trimestre de 2013, mas foi de 1,9% em relação ao mesmo período de 2013, quando o PIB americano amargou um resultado ruim e encolheu 1,3% (eles são um dos maiores compradores mundiais).

No entanto a imprensa brasileira tende a destacar aspectos negativos e não evidenciar o contexto, mas há raras manifestações e análises menos tendenciosas, dando uma realidade informativa mais equilibrada.





Não obstante a todo este debate, sabemos que a economia internacional dá mostras de pouca recuperação e alguma instabilidade o que afeta fluxos comerciais e economias como um todo, e a conotação política empregada no Brasil torna-se um elemento de desequilíbrio e trás algum mal.

Contudo pode-se constatar as reais condições em que estamos até por contradições publicadas em grandes meios, claro que sem o enfoque político e devidamente ignorado quando a questão partidária e de interesses setoriais são o foco dos meios midiáticos e "economês"!  Como afirmações recentes de alguns apontavam para existências de fortes impeditivos ao crescimento de exportações ou do setor agropecuário no país, atribuindo ao governo atual tais problemas, algo que não se sustenta em números recentes vinculados a associações ou entidades do setor, e reforçados pelos dados oficiais.


Diante de todas as evoluções do cenário econômico e social, medidas nem sempre simpáticas são tomadas, mas o importante são os focos mantidos inclusive na preservação do emprego, um diferencial que faz sentido para classe trabalhadora brasileira.

A elevação das taxas de juros tende a conter a demanda, uma vez que com maior poder aquisitivo todos vão as compras (dinheiro no bolso trás este contratempo) e há um capacidade de oferta insuficiente.

A oferta por sua vez sofre devido a fatores limitantes, gerando inflação por procura excessiva de um bem, o fato da indústria e outros setores não ampliarem a oferta ocorre também por interesses especulativos ou falta de capacitação técnica para produzir mais assim como investimentos dos setores privados. 


Contudo não se pode ignorar riscos e panoramas desfavoráveis, o que acreditamos está sendo feito apesar da disputa eleitoral em curso e da pressão de segmentos sociais que nem sempre se guiam pelos interesses da população.

O Brasil de hoje cresce, e tem uma política de distribuição de renda melhor, a duas décadas sonhava-se com o dia em que o salário mínimo seria de 100 dólares, isto nos governos recentes a muito é passado. Superamos os 300 dólares no mínimo. Mas há saudosistas em matéria de incentivos e especulação alguns estão a frente de empresas que limitam suas produções por falta de investimento e contribuem para elevação de preços e para a inflação, assim como para um menor crescimento do país!

Balança comercial mensal - Desenvolvimento.gov.br

A evolução do saldo da balança comercial brasileira de 1995 até abril de 2014 é um bom exemplo do crescimento da nossa economia, e retrata um pouco dos destaques brasileiros, como ter sido uma das economias que mais cresceram em 2013.  É hora de sobriedade e cautela, pois o Brasil não é uma "barca furada" como muitos tentam rotular.

Após a Copa de 2014 ainda vamos constatar sinais positivos que se associam aos esforços atuais, e deve ser algo que precisamos encarar com mais otimismo num esforço pela nossa recuperação social e econômica, que tem promovidos frutos para o nosso tecido social.

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