Alguns fatos estão chamando muita atenção no
Brasil, alguns também fora de nossas fronteiras. E no centro das questões há muita
violência, e manifestações de disputas de poder, ou crimes e desvios, e outros
aspectos relacionados a abusos de poder, sobre perspectivas e sutilezas que fazem parecer
diferentes, e eles são, mas com uma série de pontos que correspondem a uma essência em comum.
Nos referimos a fatos noticiados recentemente,
alguns já ocorrem há algum tempo, situações difíceis e que envolvem sofrimentos
e injustiças, ou atingem direta ou indiretamente muitas e muitas pessoas,
intensamente. Como nos noticiários sobre:
- A criação de um fundo de 2,5 bilhões com multa
a Petrobrás, e ingerência do MPF;
- A tentativa de intervenção na Venezuela,
inclusive com participação brasileira;
- As indefinições na apuração do assassinato de
Marielle e Anderson no Rio de Janeiro;
- A tragédia de Suzano, e a violência nas
escolas brasileiras;
Petrobrás, Lava Jato e o fundo de R$ 2,5
bilhões
O que vai acontecer com a mentira contada no acordo Lava Jato - Petrobrás? - Reinaldo Azevedo Uol 16.03.2019
Xadrez do grande negócio do combate a corrupção por Luis Nassif - Jornal GGN 16.03.2019
Pimenta: Documentos provam que fundo de R$ 2,5 bi da Lava Jato é ilegal; crime contra o interesse nacional; veja vídeo - ViOMundo 14.03.2019
Procurador no TCU questiona legitimidade da Lava Jato para criar fundação com dinheiro público - Folha Uol 12.03.2019
Mais um episódio nebuloso à cargo da Lava Jato,
para além das supostas denúncias pelo MPF, com destaque para ação do procurador
Deltan Dallagnol, e as condenações sem provas no âmbito da operação e na 13ª
Vara da Justiça Federal, onde atuou o juiz Sérgio Moro, não apenas a do
ex-presidente Lula, mas de outros investigados, e com denúncias de excessos,
abusos, ilegalidades acordos internacionais e colaborações (sem autorizações
necessárias), conduções coercitivas, métodos condenáveis de obtenção de delações premiadas,
vazamentos de informações sigilosas, e supostos esquemas milionários de
favorecimento de escritórios de advocacias envolvidos nas delações premiadas, e na reduções de penas dos delatores, ou pela parcialidade e prováveis interesses políticos
nas condenações, algumas baseadas apenas na palavra de um delator extremamente
beneficiado (inclusive com recursos financeiros desbloqueados) e em convicções
dos juízes responsáveis, que vez ou outra são acusados de extrapolarem suas
atribuições, e a margem da Lei assumirem papéis de denunciantes, e outros que não lhes cabiam, etc.
Em entrevista, Gilmar acusa Lava Jato e “milícias institucionais” - GGN 21.02.2019
Um país de fraudes - Foco Brasil 22.12.2018
Gilmar Mendes acusa Sérgio Moro de interferir na eleição presidencial - Blog da Cidadania 02.10.2018
Sustentando farsas - Foco Brasil 05.03.2018
A tacada da diretoria da Petrobras com os fundos-abutres norte-americanos, por Luis Nassif - GGN 03.01.2018
Em entrevista, Gilmar acusa Lava Jato e “milícias institucionais” - GGN 21.02.2019
Um país de fraudes - Foco Brasil 22.12.2018
Gilmar Mendes acusa Sérgio Moro de interferir na eleição presidencial - Blog da Cidadania 02.10.2018
Sustentando farsas - Foco Brasil 05.03.2018
A tacada da diretoria da Petrobras com os fundos-abutres norte-americanos, por Luis Nassif - GGN 03.01.2018
A criação de um fundo de 2,5 bilhões, com uso
indireto (ou direto), por membros da Lava Jato e do MPF em Curitiba PR,
provenientes de uma multa aplicada sobre a Petrobrás nos EUA, e em um acordo cercado de críticas (quanto os termos e legalidade, e participação da Lava
Jato) em colaboração internacional, supostamente lesivas aos interesses da empresa
e também nacionais, com denúncias de transferências de informações estratégicas das
operações e administração da Petrobrás, também de favorecimento de investidores,
especuladores, e chamados "Fundos Abutres" americanos, que foram
indenizados em processos movidos contra a Petrobrás nos EUA à partir das
informações da Lava Jato, com acordos ou pagamentos muito superiores ao
esperado, e que trouxeram pesados ônus a empresa brasileira.
Dallagnol declara guerra a Raquel Dodge - Revista Fórum 15.03.2019
Dallagnol vira alvo da corregedoria por fundação de R$ 2,5 bi com dinheiro da Petrobras - Revista Forum 14.03.2019
Deltan Dallagno, da Lava Jato (Reprodução) - Revista Forum |
Gilmar dá esculacho histórico em Dallagnol e sua turma: ‘gentalha, cretinos’ - Blog da Cidadania 15.03.2019
Gilmar acusa Deltan de pegar dinheiro da Petrobrás para fazer fundo eleitoral - Brasil247 14.03.2019
A questão central, a criação e uso de um fundo
desta proporção, além da falta de competência do MPF para tal propósito, bem
como da indevida homologação pela juíza Gabriela Hardt, substituta do juiz
Moro, são violências contra a independência entre os poderes, como acusam
juristas, e ratifica o STF ao salientar em recente decisão do ministro
Alexandre Moraes, que bloqueou os recursos e acesso ao dinheiro, ao lembrar que
é responsabilidade do Congresso, ao atender denúncia da PGR, numa das muitas
ações movidas por outros tantos que suspeitam das intenções, e são convictos da
ilegalidade dos atos relacionados a criação do tal fundo. Além disso chama a
atenção, alguns aspectos, similares aos denunciados por Tecla Duran, quanto ao
caso das milionárias negociações e acordos de delações, no âmbito de Curitiba,
onde alega existir esquemas ilegais e criminosos, de relaxamento de prisões, penas e mais benefícios aos delatores que fossem representados por advogados e escritórios ligados a amigo de Sérgio Moro. A Lava Jato seria assim, um instrumento de poder e de uso político ilegal,
segundo afirmações de muitos que questionam o fundo, como ato ilícito e
abusivo.
Um fato peculiar é a existência de informações e
documentos que apontam: que o procurador Deltan, andou estudando
alternativas financeiras de investimentos junto a CEF, supostamente como
detentor de bilhões de reais, e agiu como se os recursos fossem uma
espécie de orçamento exclusivo, dele e da Lava Jato, "um orçamento de
estado", que fez com que políticos, partidos, juristas, meios de
comunicação, falassem em orçamento de um Estado Paralelo, e o ministro Gilmar
Mendes do STF, que já havia denunciado a Lava Jato por excessos e supostos
crimes no caso denunciado por Tecla Duran, chamasse de "cretinos" os
procuradores envolvidos na criação do fundo, e afirmasse que esses queriam
"criar um fundo eleitoral, e sabe-se lá, como e para que iriam usar o
dinheiro", também, que era algo claro, "uma ação que visa disputa de
poder", palavras duras, mas que podem não ser exageradas, diante dos fatos.
Supremo reage a ataques e vai investigar Dallagnol - R7 14.03.2019
Supremo reage a ataques e vai investigar Dallagnol - R7 14.03.2019
Há muito o que investigar sobre a Lava Jato, não
apenas o fundo, e condenações que são copiadas e coladas, ou interferências nas
decisões de esferas superiores, ou em resultados eleitorais, mas também, outros atos e fatos que trazem muito prejuízo a sociedade brasileira e interesses nacionais.
Mais que isso, é inaceitável a interferência americana na nossa política, no nosso judiciário, seja por meio da Lava Jato e seus procuradores, ou não, seja nas nossas empresas como a Petrobrás, até por meio de espionagem e ações criminosas já ocorridas e denunciadas anteriormente.
A intervenção na Venezuela, o apagão, e a
participação do Brasil
Rússia diz que ataque cibernético do exterior causou o apagão na Venezuela - Exame 14.03.2019
Justiça da Venezuela investiga Guaidó por apagão - DW 12.03.2019
Trump quer dar ordens a Bolsonaro sobre golpe na Venezuela. - Brasil247 09.03.2019
Venezuela sofre grande blecaute; Maduro aponta "sabotagem" em hidrelétrica ... - Uol 07.03.2019
Com as transformações na América do Sul, decorrentes da ascensão de projetos de extrema direita, algo que vimos ocorrer
de forma significativa também na Europa, e nos EUA (a ascensão de um projeto
conservador e polêmico com Trump), que agora patrocina intensamente as mudanças e
intervenções, mesmo aqui no Brasil, de forma mais "discreta", contra a existência de outros projetos de sociedade, que não sejam amparados nos
princípios do neo-liberalismo, do capitalismo extremo, e em sociedades muito
desiguais, parecem ser indesejados e necessitam por isso, ser eliminados, sejam na
Venezuela, Cuba, Bolívia, ou outra parte do mundo.
Rússia quer impedir intervenção na Venezuela - Carta Capital 03.03.2019
Rússia quer impedir intervenção na Venezuela - Carta Capital 03.03.2019
Brasil muda tom após Grupo de Lima discordar de intervenção na Venezuela - GGN 26.02.2019
Trump e Congresso divergem sobre possibilidade de intervenção na Venezuela - Folha UOL 13.02.2019
Trump e Congresso divergem sobre possibilidade de intervenção na Venezuela - Folha UOL 13.02.2019
Na verdade, há intensa disputa de poder no âmbito
internacional, por um mundo plural, ou sob o controle de uma grande e única
potência. Brasil e Venezuela estão como peças deste jogo de poder, por vezes
violentos. Os EUA não estão disposto a abrir mão de sua hegemonia, e
dividi-la com China e Rússia, e para controlar e influenciar destinos globais,
vale estimular e fazer guerras, intervenções políticas e militares, conflitos e
revoltas internas, apoiar grupos ilegais e terroristas, impor sanções e bloqueios econômicos
e financeiros, conduzir manipulação social e das comunicações e informações. Para isso
não basta acordos e alianças, ou dispor de arsenais e exércitos poderosos, é
preciso criar mercados dóceis como Estados e países subjugados, disposto a
adquirir consumir e servir em tudo que interessa as elites, especuladores e o
poder das potências, apoiadas por parcelas internas das sociedades exploradas
(a título de privilégios). E para manter o poder e a força de
intervenção, é necessário aos projetos hegemônicos, controlar riquezas dos
povos alvos de sua ganancia, isso quer dizer: por a mão em reservas
internacionais, reservas de exploração de recursos naturais (ouro, petróleo,
gás, diamantes, etc), manipular e controlar o sistema financeiro, o sistema
político e judiciário (com seus fantoches), os sistemas energéticos e de
comunicação, e mesmo parcela da sociedade (por meio de mentiras e
desinformações, ou medo).
Há uma divisão profunda na Venezuela, que precisa ser resolvida por meio de processos internos e pela democracia, pelo povo, e com as instituições locais, que podem receber ajuda internacional de organismo como a ONU, mas sem intervenções e respeitando a autodeterminação do povo e da nação. Mas países como EUA, Colômbia e mesmo Brasil sob o governo Bolsonaro, por seus próprios interesses, interferem nos rumos da Venezuela, e prejudicam muito a sociedade venezuelana, piorando a crise interna e a vida da população. Dores, mortes, violências, mentiras, sabotagens, chantagens, são instrumentos do poder impostos por interesses externos. Hoje, a Venezuela sofre efeitos de erros de um governo que desafiou os interesses de uma super potência, e confiou nos recursos do petróleo para suprir a sociedade, petróleo que é alvo da ganancia de quem deseja influir no mundo, controlando as necessidades de povos e nações. De forma semelhante também sofre o Brasil, que entrega suas riquezas aos estrangeiros, e tem um governo subordinado aos interesses dos EUA, e dos poderosos que estão a sua volta.
Incêndio em caminhão com ajuda humanitária na Venezuela foi causado por opositores - Brasil de Fato 12.03.2019
Vídeo do NYT prova que tropas venezuelanas não tiveram responsabilidade alguma sobre o incidente / Foto: Reprodução/Twitter |
A suposta ajuda humanitária que resultou em
queima de alimentos na ponte fronteiriça, e mais conflitos internos
capitaneados por Guiadó, (autoproclamado presidente, e acusado de traição na Venezuela), uma
farsa que envolve Colômbia e EUA, e que gerou por parte dos americanos, a
ratificação de promessas de intervenções, onde todas as opções estão sobre a
mesa. É neste contexto que uma guerra eletrônica, ou energética, a qual
se refere Maduro, tem sido ratificada por especialistas internacionais e por
nações como a Rússia, e que envolve o recente episódio de paralisação da usina de Guri, num
apagão no fornecimento de energia ao país, e que gerou mortes e paralisação da
economia, e das atividades diárias dos cidadão, por quase uma semana, e que pode ser fruto de ataques,
sabotagens, em uma guerra híbrida para alimentar uma revolta social na
Venezuela, ou uma guerra civil, que force a mudança no poder, e ponha políticos
submissos e capazes de atender os interesses dos que patrocinam a intervenção,
que tende a arrastar o Brasil para o centro de uma crise internacional grave, e
indesejada para nossa sociedade.
Sanções e bloqueios também levam dores, miséria e mortes e provocam revolta e sofrimento ao povo venezuelano.
Sanções dos EUA contra a Venezuela causaram perda de 3 milhões de empregos em 5 anos - Brasil de Fato 18.02.2019
Neste contexto, o povo da Venezuela e nós
brasileiros, somos alvos de mentiras e manipulações, que trazem riscos e
ameaças sérias, e não apenas por erros e desmandos de governos, mas por intervenções ilegais e externas, e por poder e manutenção de políticas de
subordinação e dominação mundial, que não podemos aceitar.
O caso Marielle Franco e do Anderson Gomes
“Quem mandou matar Marielle?”: o clamor que despertou pelo Brasil - El País 16.03.2019
Mensagens relacionam suspeito de matar Marielle com ex-chefe de polícia - Veja 15.03.2019
Marielle, a morte de uma guerreira! - 15.03.2018
“Quem mandou matar Marielle?”: o clamor que despertou pelo Brasil - El País 16.03.2019
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Marielle, a morte de uma guerreira! - 15.03.2018
Há um ano, a vereadora carioca e seu motorista
foram brutalmente assassinados, num ato repleto de situações complexas e
recheadas de relações políticas, relacionadas a denúncias de violências,
desvios do Estado, milícias, perseguições sociais e discriminações, que
Mariella teve coragem de enfrentar e denunciar.
Caso Marielle: 'Ninguém bota a cara como minha filha fez', diz mãe de vereadora, um ano após assassinato - BBC 14.03.2019
Caso Marielle: 'Ninguém bota a cara como minha filha fez', diz mãe de vereadora, um ano após assassinato - BBC 14.03.2019
A questão central é o poder nas mãos de grupos políticos, econômicos e de milicianos, que impõem medo e violências para criar um Estado paralelo, onde milicianos apoiam e financiam políticos, e estes os protegem, ou atuam em favor de criminosos e seus esquemas e interesses. Mas que envolvem pessoas de prestígio, e com muitas suspeitas não só no caso Marielle, em muitos casos graves, e que pelo impacto político e social, e pelos indícios e provas, os arrastam também com sérias suspeitas de envolvimentos, como parte ou mandantes dos crimes, e os associam com as pessoas que mataram Marielle e Anderson, atingindo mesmo, membros da família Bolsonaro por seus "vínculos" com milicianos do Rio de Janeiro, e alguns fatos estranhos relacionados com os mesmos
Coaf identifica depósito de 100 mil para suspeito de matar Marielle - Carta Capital 15.03.2019
Polícia diz que dono de casa com fuzis de caso Marielle é laranja de réu - Folha UOL 15.03.2019
Foram presos pela polícia do Rio, pessoas que são ex-militares, e estão envolvidos com milícias, e são acusados com provas robustas, de terem assassinado a Anderson e Marielle, após longa e difícil investigação, com suspeitas de ação de grupos com intuito de atrapalharem as investigações. Os tais milicianos, ainda tinham 117 fuzis desmontados e guardados num endereço de outro ex-policial. Um dos policiais era vizinho presidente Bolsonaro, e fotos de diferentes momentos, o ligam aos Bolsonaro, além do fato do filho mais novo de Bolsonaro ter namorado a filha de um dos policiais acusado. Coincidências?
Imagem reproduzida do Brasil247 |
A postura do clã Bolsonaro no caso Marielle - Carta Capital 14.03.2019
Delegado que solucionou morte de Marielle e citou Bolsonaro será afastado - Brasil247 13.03.2019
Caso Marielle, uma investigação radioativa para os Bolsonaro - El País 13.03.2019
Filha de suspeito preso no caso Marielle teria namorado filho de Bolsonaro - Exame 13.03.2019
Quais são as "coincidências" entre a família Bolsonaro, milícias cariocas e Marielle? - Yahoo 13.03.2019
Jungmann: envolvimento de poderosos na morte de Marielle é certeza - EBC 23.11.2018
Coincidências podem até ocorrerem, para além disto há muitos fatos e suspeitas a serem investigadas, como as relações promíscuas com assessores acusados de serem laranjas, depósitos suspeitos em contas de membros da família de Bolsonaro, ou de suspeitos de crimes, ou a existência de pessoas ligadas a milicianos como assessores parlamentares, ou ainda, as ideias e pensamentos de extrema direita, discriminatórios e violentos, de apologia a crimes seletivos e atitudes criminosas de milicianos e outros afins, com perfis racistas, homofóbicos, e segregacionistas e violentos, amplamente defendidos e multiplicados até mesmo em campanha política eleitoral, e nas redes sociais. No cerne de tudo estão disputas pelo poder, violências, crimes e desvios.
Há uma pergunta que precisa de resposta urgente: quem mandou matar Marielle e Anderson?
A tragédia de Suzano
O massacre que a TV não mostrou em Suzano - Jornalistas Livres
'Hoje é dia de vocês morrerem', gritava atirador na escola de Suzano - Correio Braziliense 15.03.2019
Foto reproduzida: Jornalistas Livres |
Uma tragédia absurda, misto de insanidade e deformações de caráter, fruto dos nossos tempos e de contradições das nossas sociedades, doentes, profunda e intensamente doentes, que dão margem ao surgimento de extremistas, preconceituosos, cultuadores da violência e das armas, e prontos para serem estrelas, heróis ao avesso, e que subexistem ou se deformam (formam) em grupos ou hordas marginais, em "cultos" ou "culturas ocultas", que nas sombras atuam e se fortalecem, principalmente em áreas restritas das redes de computadores, e sociais eletrônicas, que se multiplicam e emergem desta área suja e pantanosa, com a ascensão de discursos políticas, e práticas extremistas, desrespeitosas e racistas, que cada vez mais ficam evidentes em governos como os nosso, que alimentam posturas desequilibradas e contra a paz.
Massacre em escola de Suzano: Padrão de atiradores envolve crise de masculinidade e fetiche por armas, dizem especialistas - Terra 16.03.2019
Alunos se lembram com carinho de professora mineira morta em Suzano - EM 14.03.2019
Após a disseminação ampla durante a campanha eleitoral, de gestos de apologia a violência, e tara por armas, com falas e ideias de extermínio de adversários políticos, de ataques e agressões a minorias e marginalizados, com tratamento dado esses, como se fossem pessoas de segunda categoria, especialmente a negros, homossexuais, mulheres e nordestinos, vimos eclodir diversos atos de violências, executados principalmente por muitos supostos seguidores ou simpatizantes do atual presidente brasileiro, como se tivessem sido autorizados e liberados a atos de insanidades, antes reprimidos. E vemos hoje, muitos destilarem ódio e violências nas redes, em público, nas ruas e recintos abertos ou fechados, de uma forma não vista ou manifestada antes, sem pudor nem limites.
Polícia investiga influência de fórum da deep web no massacre de Suzano - Olhar Digital 15.03.2019
Atirador de Suzano idolatrava armas e apoiava Bolsonaro - RBA 13.03.2019
Além da ausência de exemplos adequados e bons, e o fortalecimento do conservadorismo e do extremismo, sujeitos as mazelas e distorções sociais, as violências e realidades difíceis das ruas e escolas (abandonadas), as ameaças das drogas e do crime, sem segurança e sem leis, há toda uma geração de jovens e adolescentes em risco e expostos, alguns dos quais construindo valores distorcidos, se tornando anti sociais e doentes, reunindo-se em tribos em submundos reais e virtuais, onde tudo é possível e sem limites, como se estivessem num jogo, onde assassinatos ocorrem sem consequências, e de forma doentia
Polícia pede apreensão de adolescente suspeito de participar de massacre em Suzano - Gaucha Zero Hora 14.03.2019
Jovem investigado queria ter participado de ataque em Suzano, diz polícia... - UOL 15.03.2019
Situações perigosas e anormais, doentias, que muitos de nós ignoramos ou para as quais fechamos os olhos, até que estoura um ato de loucura, uma tragédia, e "surpresos", amigos, parentes, e conhecidos, que mesmo sabendo de um comportamento arredio, ou anti social, uma fixação por armas, jogos violentos e longas horas de internet, lan houses, ou redes sociais, com perfis que demonstram preferências ou comportamentos incomuns, hábitos e pesquisas por coisas estranhas e violentas, ataques, crimes, chacinas, terror, etc. Não acreditamos, que possam ser resposaresis por atos insanos, e nada fazemos, nem cobramos do Estado.
Infelizmente no Brasil foi acionado um gatilho de violência, e especialmente no Sudeste, onde o preconceito e o ódio, se manifestam cada vez mais intensamente. Além disso, muitas verdades ligadas a problemas centrais da educação, não são tratadas pelas instituições e o Estado, e nem a imprensa as denunciam, nem mesmo após esta tragédia ou outras iguais.
Sintomas de uma sociedade agonizante e que adoece, imersa em violências e jogos de poder, com valores se deteriorando e as pessoas juntamente com eles, e preocupadas apenas com superficialidades, consumo, dinheiro, e um modo de vida que cada vez mais ignora as pessoas e suas dores, necessidades e frustrações.