Pernambuco ultrapassa a marca de 10 mil mortes provocadas pela Covid-19 - G1 17.01
"Pior do que uma guerra", relata médica de Manaus sobre colapso da saúde - Correio Braziliense 16.01
2020, o ano das dificuldades - FocoBRASIL 02.01
Hora da fatura, a Covid19 cobra o preço - FocoBRASIL 12.10.2020
Nós avisamos durante todo o trimestre que passou, que a euforia da população e a liberação precoce de muitas atividades econômicas, desconsiderando riscos de um novo pico, de uma segunda onda Covid19, algo que foi protagonizado pelos interesses e pressões do governo Bolsonaro, e nos estados por segmentos sociais e empresariais sobre os governadores, muitos dos quais mais sensíveis a aspectos financeiros e econômicos e a interesses políticos durante as campanhas, resultariam em milhares e milhares de mortes, o que infelizmente ocorreu colocando o Brasil como um país onde a doença está fora de controle, com mais de 210 mil mortes e o país no ranking mundial do flagelo, ocupando 2ª lugar com cerca de 11% (porcento) das mortes no mundo (tendo o país apenas 3% da população mundial). Estamos em meio a uma tragédia anunciada e evitável!
Em live no pior dia de Manaus, Bolsonaro mente sobre Covid no Brasil - Folha UOL 15.01
Ofende ao cidadão e a sociedade a postura de governantes, mas a do presidente da república é digna de todas as críticas e censuras, caberia sim a sua responsabilização de Bolsonaro, enquanto todos os recantos do país sofre com a doença, ele menospreza, faz piadas, descarta ações concretas de prevenção, atrapalha pesquisas e a suscitação de vacinas para prevenção e combate ao surto, negou o risco do vírus e desdenhou de vacinas, mas além disso não tomou medidas adequadas e se omitiu de atuar em prol da ciência e da população, gerando conflitos e polêmicas, usando de mentiras e tratamentos fakes (falsos e ineficazes), não agindo como governo. No entanto caminhamos para os 250 mil mortos no Brasil, cabe a todos evitar este grave número.
Foram liberações de bares e festas, aglomerações em praias e locais públicos, mais circulação de pessoas em shoppings e transportes públicos, e a desativação de hospitais e leitos para Covid19, um caldo perigoso que resultou em falta de cuidados básicos e uma onda ainda mais forte do vírus.
São dez meses de mortes e sofrimentos sem ações dignas de um país como o nosso, pelo seu presidente e seu governo, durante todo este tempos condenamos esta omissão, alertamos para a continuidade dos riscos e mudanças e colaboração da sociedade para por fim a esta tragédia, e colocar o Brasil em situação menos ruim que a vivida por todos nós agora.
Anvisa: enfrentamento da covid-19 passa por mudança de comportamento - EBC Agência Brasil - 17.01
Imagem Reuters - CoronaVac SINOVAC e Butantã |
Anvisa aprova por unanimidade uso emergencial de duas vacinas no Brasil - BBC 17.01
Temos agora a vacina CoronaVac, produzida conjuntamente através de acordo entre o Governo de São Paulo, Instituto Butantan (SP) e a Sinovac da China, mas esta foi muitas vezes descartada e desdenhada pelo governo do Brasil e por Bolsonaro, e diante do agravamento este governo se indispôs com o laboratório PFIZER que desde o final do ano distribui vacinas para vários países, e de forma patética fez estardalhaço para obter 2 milhões de doses da vacina da Oxford AstraZeneca - Moderna e FioCruz (do RJ), esta produzida na Índia que não liberou a entrega das doses importadas. O Brasil carece de vacinas enquanto o mundo já vacina os seus!
Hoje a ANVISA liberou o uso emergencial das vacinas AstraZeneca - FioCruz (não disponível), e a CoronaVac do Butantan que já dispõem de 6 milhões de doses para uso imediato (vindas da China), e em breve terá mais 4,8 milhões que já foram produzidas no Brasil e estão sendo envasadas e preparadas para uso. Esta foi alvo de tantas críticas e cobranças por Bolsonaro e seus apoiadores, mas os especialistas asseguram sua utilidade com eficácia de 50,4% de não infecções, e dentre os que desenvolvem a Covid19, a vacina tem 100% (porcento) proteção eficácia para os casos, e os infectados não evoluíram para casos graves (algo muito desejável), um marco fantástico, diante do colapso de saúde em que estamos inseridos neste momento.
Venezuela envia oxigênio para Manaus - Poder360 16.01
Mortes por Covid19 Manaus AM - imagem obtida no G1 |
A ANVISA no entanto, rejeitou as solicitações de uso da SPUTNIK V, a vacina russa usada neste país e em diversos outros como na vizinha Argentina, algo que preocupa pois não estamos recebendo vacinas e a eficácia desta já foi comprovada em outros países que a usam. E neste caos que estamos o básico não foi feito pelo Ministério da Saúde, não comprou nem fez estoques de seringas para distribuição e vacinação, não fez seu dever de casa e não planejou a logística de apoio a vacinação, e está omisso diante da crise e mortandade especialmente em Manaus - AM, onde dezenas morrem por falta de O² (oxigênio medicamental) sem ter como obter cilindros para atender a rede hospitalar e os doentes com problemas respiratórios ou Covid19. Neste novo caso de desestruturação do sistemas de saúde (SUS), submetido a demanda absurda de doentes e a falta de ação adequado do Estado. Até a Venezuela do presidente Maduro, atacada e destratada por Bolsonaro e alguns de seus auxiliares, manifestou apoio ao sistema de saúde do Amazonas, ofertando cilindros de O².
Manaus enfrenta uma crise sem precedentes, e ao mesmo tempo nos serve de alerta ao que pode acontecer com outras partes do país, quando as medidas de controle são afrouxadas e atividades liberadas (lá no natal o governo foi pressionado por comerciantes e admiradores do Bolsonaro, e liberou o comércio com aglomerações), hoje conta centenas de mortos e a falta de condições atendimento nos hospitais e postos. Os cemitérios estão cheios, e o povo e o país estão de joelhos diante das mortes por Covid19, muitas delas evitáveis se seguirmos orientações sanitárias e se os governos agirem com responsabilidade, ao invés de indicar hidroxicloroquina ou tratamentos não comprovados (que não surtem efeito contra o vírus, inclusive mutações).
Diante de tantas situações absurdas, o pedido de impeachment de Bolsonaro é urgente e mais que razoável!
Os próximos passos da vacinação anti-Covid no Brasil - Terra 17.01
A esperança é a vacina!
Ainda que o processo de vacinação seja demorado e longo, e que os sinais de que a doença será endêmica e periódica, já sejam vistos por especialistas, o Brasil pode enfim despertar a esperança com mais intensidade, e assistir hoje a vacinação da primeira pessoa em São Paulo, a enfermeira Mônica Calazans no Hospital das Clínicas, que foi vacinada com a CoronaVac junto com cerca de 100 (cem) outros profissionais da unidade.
Resumo da ópera
Na disputa Bolsonaro x Doria, quem é mais oportunista e boçal, quem levará os créditos pelas vacinas, resposta:
-----------------------------------------------------------
Outros aspectos da pandemia
Ford fechará mais de 160 distribuidores – Rede terá só 120 lojas - NotíciasAutomotivas 17.01
Ford: afinal, por que a montadora decidiu encerrar a produção de veículos no Brasil? - BBC 13.01
Não bastassem as mortes e infecções por Covid19 em alta considerável, nossa economia dá sinais de que vai ainda pior do que estava durante a atual crise, onde destacamos a falta de oportunidades de emprego e um desemprego recorde, com mais de 14 milhões de desempregados, e uma informalidade astronômica com os negócios e comércios bastantes afetados, aumentando a miséria e a desigualdade social no Brasil.
Durante a semana foram divulgadas informações que causaram bastante apreensão entre as pessoas, a FORD, montadora de veículos que atua no Brasil há mais de 100 (cem) anos, decidiu fechas as unidades brasileiras e encerrar produção de veículos em nosso país, isso resulta em milhares de desempregados e um prejuízo a cadeia de produção no setor metalúrgico, com repercussão em empregos e funcionamento de empresas.
BB: Crise esfria, mas bancários pedem que Congresso barre reestruturação - Correio Brazilense 15.01
Banco do Brasil vai fechar agências e demitir 5.000 funcionários - Poder360 11.01
Como notícia ruim não vem só, o Banco do Brasil anunciou uma reestruturação a partir deste mês, pretende com ela reduzir o número de agências e postos (361 ao todo) e encolher o quadro funcional em cerca de 5 mil trabalhadores, além do descomissionamento e da consequente redução de salário para outros milhares. Claro é menos agências e funcionários para atender os clientes e a população, em plena crise do Covid19, quando as filas e as dificuldades de atendimento são notórias, afetando também o atendimento em cidades do interior, onde o atendimento já é precário, e em locais já afetados pelas ações de bandidos e as difíceis condições econômicas e de uso de serviços financeiros, alguns essenciais ao financiamento agrícola.
Nesta esteira a economia dá mais sinais de dificuldades, com muitas outras empresas encerrando atividades desde 2019, como o laboratório Roche e a Mercedes Benz. O Brasil está sem governo e sem auxílio (até o emergencial acabou), e o povo está exposto a mais sofrimento e dificuldades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário