COVID19
Ao longo de 11 meses temos destacado o quanto tem sofrido nossa população, e o quanto são omissos muitos políticos, governantes, autoridades e instituições, que com atos impróprios e até criminosos, atuam contra o combate a Covid19, ou simplesmente são omissos, e por isso estamos na iminência de 250 mil mortes no Brasil, e já temos mais de 10 milhões de infectados, com um número de mortes diárias outra vez acima de 1,3 mil pessoas, desta feita numa segunda onda muito mais rápida em infecções, em parte pela proliferação da cepa de Manaus, ainda que já haja alguma vacinação, especialmente com doses da Coronavac, diga-se de passagem, de forma lenta e desorganizada, em grande parte por mais irresponsabilidades do governo Bolsonaro e seu ministro Pazuello.
Imagem reproduzida do sítio EBC |
Butantan começa a distribuir 3,9 milhões de vacinas contra covid-19 - Agência Brasil EBC 23.02
Persistem a falta de ações contundentes para o combate a Covid19, Manaus vivenciou, e outras regiões estão ameaçadas, com a falta de medicamentos e O² medicinal, que causou e causam mortes de doentes em UTI's e emergências, num total descaso das autoridades federais, sem uma atuação adequada a situação, o que agravou a crise. Também no Congresso ou no judiciário, em especial no STF, pouco se faz para que evitemos uma tragédia maior, e apesar de diversas vacinas sendo usadas no mundo, instituições como a ANVISA, falham na liberação de alternativas como a oferecida pela vacina SPUTNIK V da Rússia, produzida no Brasil pela União Química, que mesmo em uso noutros países e com informações promissoras, tem sua situação indefinida até o momento, resultando para o país, menos alternativas de vacinação, quando já sofremos com o processo desorganizado em curso, e ao que nos parece, vai nos conduzir a mais de 300 mil mortes, e a mais 1 ano de perdas sem igual, em todos os aspectos possíveis.
STF forma maioria para autorizar importação de vacinas sem registro na Anvisa - CNN 23.02
Mundo tem mais de 2 milhões de mortos por Covid-19, afirma universidade - G1 15.01
No mundo, a guerra por vacinas se acirra, uma vez que o poder econômico leva aos países desenvolvidos, a maior parte das doses produzidas atualmente, e até o presente, cerca de 210 milhões de doses foram aplicadas mundo à fora, sendo que EUA lideram as estatísticas com mais de 64 milhões de pessoas vacinadas, enquanto a China segue em segundo, com cerca de 46 milhões de vacinas aplicadas. Ainda assim, entre os americanos as mortes já superam os 505 mil mortos, boa parte destes em face das omissões do ex-presidente Trump. Outro país que sofre com alto índice mortes, é o Reino Unido, com mais de 121 mil mortos por Covid19. Tragédias que põem o mundo em choque e boa parte das populações consternadas, com mais de 2 milhões de mortos.
Bolsonaro, o inimigo do povo
Rosa Weber manda Bolsonaro explicar decretos que flexibilizaram compra de armas - G1 23.02
Mais armas, mais segurança: a questionável lógica de Bolsonaro - DW 16.02
Não apenas pela forma irresponsável como trata a pandemia, os riscos e o avanço das mortes por falta de ações e planejamento, ou por falta de insumos e recursos, são evidentes. Ele age como inimigo, ao apostar em medidas que põem a população ainda mais exposta, as violências e as situações de morte, como ao propor a liberação de armas e munições para "cidadãos", com muito menos controles e de uma forma massiva e desastrosa, onde pessoas de poder econômico e meios, vão poder dispor de armas para descarregar seus preconceitos e desejos violentos. Mais que isso, liberando armas de calibres e poder de fogo incomuns, colocando o sistema democrático em grave risco, com pretexto de armar a sociedade para torná-la apta a defender a democracia. Uma loucura só!
PEC que retoma auxílio emergencial revoga mínimos de gastos em saúde e educação... - UOL 22.02
Triste ver que, em meio a uma grave crise, além de querer ampliar a violência com armas nas mãos de loucos, ele, o presidente, junto com sua equipe e ministros como Paulo Guedes, só liberam recursos para políticos fisiológicos e apoiadores ou projetos de seus interesses, nem sempre republicanos, e falta sensibilidade e ações que possam assistir os mais pobres. Mesmo diante do agravamento da crise social, econômica e de saúde, não aprovaram um novo auxílio emergencial para socorrer pessoas em situação de miséria (inclusive), e se limitam a propor mais algumas parcelas no valor de R$ 250,00 (no máximo), desde que mutilando e ameaçando os sistemas de financiamento básico da saúde e da educação, já bastante prejudicados por falta de recursos financeiros e pelo momento, numa demonstração de total descompromisso com a sociedade.
Lava Jato, um show de abusos
Deltan Dallagnol - reproduzido do sítio UOL |
O show de horrores da Lava Jato parece nunca ter fim ... - UOL 23.02
Maia diz que Bolsonaro é “subproduto” da Lava Jato - Isto É 23.02
As recentes revelações decorrentes das mensagens vazadas e hackeadas, que envolviam protagonistas da força tarefa da Lava Jato, sendo estes procuradores (Dallagnol em destaque), juízes ou o ex-juiz Sérgio Moro, policiais federais e outros membros de instituições judiciárias, ligando-os a muitos esquemas de "investigação", "pré-combinações", e supostas ilicitudes, que apontam até mesmo acertos, para condenação de pessoas em processos tidos por manipulados e sem respeito aos direitos plenos dos réus, também trouxe à tona, manobras para à margem da legislação, dar acesso a entes internacionais, as informações sensíveis ou sigilosas, com acordos não autorizados de partilha de recursos confiscados e que deveriam ser revertidos a União, mas que de uma forma sutil passavam ao controle de membros da Lava Jato, ou a instituições internacionais. Mais grave, são as denuncias de manobras e ilegalidades, que se referem a ocultação de desvios de delegados(as), como os atribuídos a criação, falsificação de depoimentos não prestados a autoridade policial, mas apresentados em processos ou peças acusatórias, como se fosse resultante da inquirição de um depoente.
Ofensivas no STF e STJ selam cerco à Lava Jato após novas mensagens reveladas - CNN 22.02
São muitas ilegalidades, não são apenas excessos ou falhas, pois há propósitos claros de prejudicar réus com base em farsas, e como no caso Lula, para fins de atingir o processo democrático e privar a sociedade de suas alternativas de escolhas e caminhos. Tentar coagir autoridades, sejam do STF ou STJ, para assim manter seus atos criminosos, tornam os membros da Lava Jato, se de fato forem confirmadas as mensagens reveladas, párias no meio jurídico e criminosos asquerosos, capazes de agir com desfaçatez, e sem vergonha, para atingir objetivos pessoais, usando e desvirtuando os meios jurídicos a seu dispor, algo muito grave e deplorável. São muitas denúncias e supostas ações criminosas que levantam grave suspeição sobre os sistemas jurídicos, sobre as instituições, e que nos levaram (possivelmente) ao atual estado de desorganização social e de crises institucionais, apontados por muitos, inclusive como fruto de manipulações econômicas e midiáticas, que se fizeram íntimas nas atividades da Lava Jato, e todo processos de desestruturação que sofreram setores produtivos e sociais, e o Brasil, no contexto da operação dos "paladinos de Curitiba", hoje vistos como são.
Não é sem razão, que muitos críticos, jornalistas, juristas, personalidades de diversas áreas, sem vinculação partidárias ou muito menos com a chamada esquerda brasileira, não apenas no Brasil, mas internacionalmente, apontam como graves os fatos relacionados aos desvios da Lava Jato, e associam a estes o enfraquecimento dos fundamentos institucionais e da atuação de diversos segmentos sociais, de forma pífia e a margem da Constituição, onde vemos episódios lamentáveis, quando da prisão de Lula e do julgamento posterior do seu HC pelo STF, hoje sabidamente pressionado e influenciado por um contexto viciado com atos abusivos mesmo originários do alto comando do Exército (com a nota do Gen. Villas Boas), que culminaram ou contribuíram para a eleição de Bolsonaro, e o caos e extremismo como os manifestados por personagens em foco, a exemplo de todo processo que envolve a justa prisão do deputado Daniel Silveira no Rio de Janeiro.
A Lava Jato precisa ser passada a limpo, e uma séria revisão dos atos e consequências sobre pessoas e instituições, é urgente, para levarmos este país a voltar aos trilhos da legalidade e da democracia, se é que estávamos sobre eles.
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