sexta-feira, 17 de maio de 2013

Postura do CFP é contrária a recuperação de dependentes e viciados!

Deputados defendem Lei 7.663
Há algum tempo uma polêmica envolve o Conselho Federal de Psicologia e grupos religiosos, ou melhor põem estes outra vez em lados opostos!   Trata-se da nova política anti-drogas que tramita no Congresso, e  que prevê internação compulsória, alterações nas formas de tratamento, e também a ajuda financeira pelo Governo Federal a entidades conhecidas  e reconhecidas como Comunidades Terapêuticas, mas que alguns grupos junto com membros do CFP tentam desvirtuar e promover desinformação, numa tentativa de barrar a PL 7.663/2010, e inviabilizar esta ajuda federal. 

Não entrando no mérito das demais questões envolvidas e afetas ao projeto, mas entendendo que não é apropriado disciplinar as políticas anti-droga no mesmo nível e com o mesmo instrumento legal que até então é usado para disciplinar questões inerentes a diversos problemas mentais (dente os quais, a debilidade mental), é justificável a proposição de mudanças e maior comprometimento do Estado com o problema. Não se pode ignorar os milhares de viciados a cometer crimes e a destruir suas vidas e a de outros, nas esquinas praças e ruas, sem se dispor a intervir junto a quem já não consegue sair da dependência total.

Nesse aspecto a questão das Comunidades Terapêuticas, que acolhem 80% dos que estão em busca de tratamento e de sair das drogas, é algo importante e que precisa ser melhor entendido.

Algumas destas entidades terapêuticas são mantidas por religiosos e colaboradores, e que já existem há algumas décadas realizando um trabalho louvável de acolhimento e recuperação de viciados, numa linha espiritual e de restauração da dignidade do indivíduo que tem permitido sucessos onde outras áreas não conseguem avançar.  Hoje são fortemente combatidas por grupos ligados a minorias homossexuais e pelo CFP, desconsiderando os resultados consistente obtidos no acolhimento e no tratamento de viciados, sob a bandeira da preservação da laicidade do Estado, como se dar dignidade ao ser humano, algo que não se consegue por tratamento clínicos (exclusivamente) não fosse papel a ser apoiado, defendido e fomentado pelo Estado.

Deputado defende votação de nova lei antidrogas na próxima semana - Camara Deputados 02.04


Vejamos algumas informações sobre o que ocorre:

O médico Ronaldo Laranjeiras fala sobre nossa política antidrogas. Ele é um dos mais renomados especialistas no assunto, e tem muitos artigos e ações a respeito. É um dos mais ativos e contestadores entre os que denunciam o discado com a saúde e a liberdade absurda que leva o alcoolismo e consumo de drogas entre os jovens do Brasil.  Na reportagem ele afirma que: "Nossa política antidrogas está errada"

Isto É entrevista Ronaldo Laranjeiras - 04.07.2007

Numa outra entrevista o médico defende as comunidades e a adoção de cartão para custeio de tratamento de viciados de crack, dentre outros!

Governo Alckmin quer multiplicar casas privadas contra crack, 'o grande desafio do mundo' - Rede Brasil Atual

Reportagem da Veja em 08.05.2013 com Ronaldo Laranjeiras


Ministro da Justiça defende repasse de dinheiro públicos para entidades:

BRASÍLIA – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu em entrevista ao GLOBO o repasse de recursos públicos a comunidades terapêuticas, entidades de cunho religioso que abrigam dependentes de drogas. Segundo o ministro, as comunidades são responsáveis por 80% do atendimento a dependentes e não podem ser ignoradas na rede de atendimento. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), vinculada ao ministério, tem R$ 130 milhões para financiar essas entidades, a grande maioria ligada à Igreja Católica e a igrejas evangélicas.

Entrevista com ministro Cardozo - DAR


Representantes de comunidades reunem-se com ministra:

Reunião com a Ministra da Casa Civil Gleisi Helena Hoffmann - DAR 16.04


Diante dos fatos e da polêmica, é nítida a falta de coerência dos que representam o CFP na questão, pois as alegações destes não correspondem com os fatos e o trabalho das comunidades.

O fato é que ação cristã junto as casas de acolhimento e as comunidades terapêuticas tem sido um exemplo que deve ser seguido.

Obras cristãs que ajudam milhares de viciados em álcool e drogas a se libertarem do vício, e a recomeçarem suas vidas com dignidade e amor são alvo de críticas de grupos organizados, e que a pretexto de uma liberalidade perversa, preferem que dependentes continuem na sarjeta, ou sejam assistidos apenas por tratamentos clínicos.

A medicina tem seu papel, mas não é capaz de suprir afetividade e as necessidades espirituais que as pessoas demandam, e que as levam a vícios e abandono, basta caminhar nas ruas e ver milhares de dependentes que após tratamento médico voltam ao vício, pelas mesmas razões emocionais que os motivaram inicialmente.

Eis alguns dos exemplos de comunidades e práticas cristãs exitosas, que são discriminados pelos grupos que põem instinto e egoísmo acima da fraternidade.


Comunidade Terapêutica - Programa despertar para a vida

Comunidade Bethânia

Fazenda da Esperança

São apenas alguns exemplos dentre muitos, vinculados ou não a grupos cristãos.

Veja também alguns depoimentos no blog do  programa  PHN com o Dunga - Canção Nova






Vejamos alguns pronunciamentos recentes:

Marisa Lobo critica presidente do CFP por atacar comunidades terapêuticas - Dignow

SECRETÁRIA SOBRE DROGAS FALA SOBRE EDITAL DE COMUNIDADES TERAPÊUTICAS - Crack é possível vencer

Eis o que diz o Secretário Nacional de Política antidroga:

A secretária informou que as ações de capacitação do programa Crack, é possível vencer já formaram cerca de 115 mil pessoas neste ano. “Efetivamente, quem faz a prevenção é quem está lá na ponta, é o professor que trabalha com o aluno, é o líder religioso que atua na comunidade” explicou. Participam dos cursos profissionais de saúde, assistência social, justiça, além de educadores e lideranças comunitárias que trabalham diretamente com usuários e dependentes.

Durante 02 anos o projeto de enfrentamento do crack não caminhou por está ligado ao Ministério da Saúde e ser sabotado por alguns ligados ao Conselho de Psicologia, dizendo inclusive que estávamos ressuscitando manicômios.


O projeto de Lei pretendia disciplinar aspectos da propaganda de bebidas

Contudo por pressão dos deputados comprometidos com a indústria de bebidas, ações de denúncia e divulgação dos males e danos a saúde, até mesmo em rótulos, a exemplo do que ocorre com cigarros foi retirado do texto.

Algumas informações sobre o comércio de bebidas alcoólicas dão uma ideia dos interesses envolvidos.

No Brasil recolhe-se cerca de 5 bilhões com impostos sobre bebidas, além deste só a Ambev maior produtora de bebidas nacional. lucrou 7 bi no ano.


O Governo Federal gasta com saúde algo entorno de 20 bilhões, com doenças e efeitos do álcool (diretos e indiretos). Gastamos 4 vezes mais do que é arrecadado por conta dos males que o álcool causa.





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