Deputados defendem Lei 7.663 |
Não entrando no mérito das demais questões envolvidas e afetas ao projeto, mas entendendo que não é apropriado disciplinar as políticas anti-droga no mesmo nível e com o mesmo instrumento legal que até então é usado para disciplinar questões inerentes a diversos problemas mentais (dente os quais, a debilidade mental), é justificável a proposição de mudanças e maior comprometimento do Estado com o problema. Não se pode ignorar os milhares de viciados a cometer crimes e a destruir suas vidas e a de outros, nas esquinas praças e ruas, sem se dispor a intervir junto a quem já não consegue sair da dependência total.
Nesse aspecto a questão das Comunidades Terapêuticas, que acolhem 80% dos que estão em busca de tratamento e de sair das drogas, é algo importante e que precisa ser melhor entendido.
Algumas destas entidades terapêuticas são mantidas por religiosos e colaboradores, e que já existem há algumas décadas realizando um trabalho louvável de acolhimento e recuperação de viciados, numa linha espiritual e de restauração da dignidade do indivíduo que tem permitido sucessos onde outras áreas não conseguem avançar. Hoje são fortemente combatidas por grupos ligados a minorias homossexuais e pelo CFP, desconsiderando os resultados consistente obtidos no acolhimento e no tratamento de viciados, sob a bandeira da preservação da laicidade do Estado, como se dar dignidade ao ser humano, algo que não se consegue por tratamento clínicos (exclusivamente) não fosse papel a ser apoiado, defendido e fomentado pelo Estado.
Deputado defende votação de nova lei antidrogas na próxima semana - Camara Deputados 02.04
Vejamos algumas informações sobre o que ocorre:
O médico Ronaldo Laranjeiras fala sobre nossa política antidrogas. Ele é um dos mais renomados especialistas no assunto, e tem muitos artigos e ações a respeito. É um dos mais ativos e contestadores entre os que denunciam o discado com a saúde e a liberdade absurda que leva o alcoolismo e consumo de drogas entre os jovens do Brasil. Na reportagem ele afirma que: "Nossa política antidrogas está errada"
Isto É entrevista Ronaldo Laranjeiras - 04.07.2007
Numa outra entrevista o médico defende as comunidades e a adoção de cartão para custeio de tratamento de viciados de crack, dentre outros!
Governo Alckmin quer multiplicar casas privadas contra crack, 'o grande desafio do mundo' - Rede Brasil Atual
Reportagem da Veja em 08.05.2013 com Ronaldo Laranjeiras
Ministro da Justiça defende repasse de dinheiro públicos para entidades:
BRASÍLIA – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu em entrevista ao GLOBO o repasse de recursos públicos a comunidades terapêuticas, entidades de cunho religioso que abrigam dependentes de drogas. Segundo o ministro, as comunidades são responsáveis por 80% do atendimento a dependentes e não podem ser ignoradas na rede de atendimento. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), vinculada ao ministério, tem R$ 130 milhões para financiar essas entidades, a grande maioria ligada à Igreja Católica e a igrejas evangélicas.
Entrevista com ministro Cardozo - DAR
Representantes de comunidades reunem-se com ministra:
Reunião com a Ministra da Casa Civil Gleisi Helena Hoffmann - DAR 16.04
Diante dos fatos e da polêmica, é nítida a falta de coerência dos que representam o CFP na questão, pois as alegações destes não correspondem com os fatos e o trabalho das comunidades.
O fato é que ação cristã junto as casas de acolhimento e as comunidades terapêuticas tem sido um exemplo que deve ser seguido.
Obras cristãs que ajudam milhares de viciados em álcool e drogas a se libertarem do vício, e a recomeçarem suas vidas com dignidade e amor são alvo de críticas de grupos organizados, e que a pretexto de uma liberalidade perversa, preferem que dependentes continuem na sarjeta, ou sejam assistidos apenas por tratamentos clínicos.
A medicina tem seu papel, mas não é capaz de suprir afetividade e as necessidades espirituais que as pessoas demandam, e que as levam a vícios e abandono, basta caminhar nas ruas e ver milhares de dependentes que após tratamento médico voltam ao vício, pelas mesmas razões emocionais que os motivaram inicialmente.
Eis alguns dos exemplos de comunidades e práticas cristãs exitosas, que são discriminados pelos grupos que põem instinto e egoísmo acima da fraternidade.
Comunidade Terapêutica - Programa despertar para a vida
Comunidade Bethânia
Fazenda da Esperança
São apenas alguns exemplos dentre muitos, vinculados ou não a grupos cristãos.
Veja também alguns depoimentos no blog do programa PHN com o Dunga - Canção Nova
Vejamos alguns pronunciamentos recentes:
Marisa Lobo critica presidente do CFP por atacar comunidades terapêuticas - Dignow
SECRETÁRIA SOBRE DROGAS FALA SOBRE EDITAL DE COMUNIDADES TERAPÊUTICAS - Crack é possível vencer
Eis o que diz o Secretário Nacional de Política antidroga:
A secretária informou que as ações de capacitação do programa Crack, é possível vencer já formaram cerca de 115 mil pessoas neste ano. “Efetivamente, quem faz a prevenção é quem está lá na ponta, é o professor que trabalha com o aluno, é o líder religioso que atua na comunidade” explicou. Participam dos cursos profissionais de saúde, assistência social, justiça, além de educadores e lideranças comunitárias que trabalham diretamente com usuários e dependentes.
Durante 02 anos o projeto de enfrentamento do crack não caminhou por está ligado ao Ministério da Saúde e ser sabotado por alguns ligados ao Conselho de Psicologia, dizendo inclusive que estávamos ressuscitando manicômios.
O projeto de Lei pretendia disciplinar aspectos da propaganda de bebidas
Contudo por pressão dos deputados comprometidos com a indústria de bebidas, ações de denúncia e divulgação dos males e danos a saúde, até mesmo em rótulos, a exemplo do que ocorre com cigarros foi retirado do texto.
Algumas informações sobre o comércio de bebidas alcoólicas dão uma ideia dos interesses envolvidos.
No Brasil recolhe-se cerca de 5 bilhões com impostos sobre bebidas, além deste só a Ambev maior produtora de bebidas nacional. lucrou 7 bi no ano.
O Governo Federal gasta com saúde algo entorno de 20 bilhões, com doenças e efeitos do álcool (diretos e indiretos). Gastamos 4 vezes mais do que é arrecadado por conta dos males que o álcool causa.
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