sábado, 12 de dezembro de 2015

Surreal o que acontece ao Brasil!

O que está acontecendo no Brasil nos últimos meses é algo surreal!

Não são as denúncias ou evidências de corrupção e crimes contra a sociedade e o país, praticados por pessoas de classes sociais diversas mas em maior parte pelos que são privilegiados durante décadas, no mínimo, em especial por políticos de diversos partidos e correntes de pensamento aliados a grupos empresariais e econômicos,  que assustam ou mais ameaçam o nosso povo verdadeiramente.


A corrupção endêmica e enraizada ao longo dos diversos governos deste país desde 64, excepcionalmente, pela proporção e intensidade que assume é ruim e negativa, mas vem à tona e gera a expectativa de que consigamos refundar e firmar as bases morais das instituições brasileiras. Isto fica mais evidente e contundente graças também as medidas de combate e punição de crimes de colarinho branco que levam mal a nossa sociedade e drenam recursos importantes para o país, algo que teve uma atenção e cuidado especial no Governo Dilma e permite-nos enxergar o que para muitos não era possível nem imaginar.   Este mérito o atual governo tem, criar mecanismos mais efetivos para enfrentar males que são de décadas e décadas de ações criminosas de políticos que ainda manipulam o centro do poder no Brasil, e estão longe de ser apenas os que são vinculados ou atribuídos ao PT.

Cúpula do PSDB reunida - à direita deputado Eduardo Cunha  - Foto GGN do Brasil 247


Mas o cenário surreal está na descarada e cínica ação de poderosos, da mídia como grandes grupos de TV's que sonegam ou distorcem o que acontece neste país para se perpetuarem nas margens do Estado, lucrando com a perda de nosso país junto com outros, como políticos das esferas de relações do presidente da Câmara Eduardo Cunha, que conjuntamente com ele e apesar de claramente denunciados por crimes de corrupções e desvios absurdos, permanecem manipulando o poder e ameaçando instituições e a sociedade até com riscos a instituições, para assegurarem seus privilégios. 



Não podemos esquecer também da ameaça dos oportunistas de uma oposição sem propósitos e propostas de interesse do país, mas que criminosa e deslealmente apostam no fracasso do Brasil para retomarem o poder a qualquer custo, ainda que represente a perda de empregos, o aumento da pobreza, por meio de ações que visam desestabilizar a governabilidade e a economia do país para impor uma derrota ao Governo Dilma e ao PT, derrota que não conseguiram pelo voto e com o apoio do povo, que aliás, em sua grande maioria não participa das ações golpistas perpetradas por estes do PSDB, PPS e DEM, e alguns falsos moralistas do PMDB. Na verdade muitos dos que estão nas supostas fileiras golpistas, foram ou são autores de fraudes e crimes de corrupção que no passado não foram apurados ou punidos adequadamente como mostra nossa história, claro que sempre envoltos a pouca clareza e interesse de serem combatidos, beneficiando tais mal feitores e outros membros de vários segmentos sociais, políticos e econômicos tão corruptos quanto estes, em episódios como a venda das teles e da Vale, Máfia dos Vampiros, Anões do Orçamento, Listas de Furnas, Propinoduto Tucano,  e Banestado, só para citar alguns.




A hipocrisia reinante chega ao ponto de líderes como Aloyzio Nunes do PSDB, o ex-senador Azeredo, José Agripino do DEM, e outros denunciados por corrupção irem para rua pedir impeachment da presidenta Dilma, eleita democraticamente e sem haver qualquer ilícito comprovado ou mesmo julgado que implique em crime de responsabilidade e afronta a Constituição, aproveitando-se como diz segmentos da imprensa relativamente a estes e a Eduardo Cunha, para esconderem seus ilícitos com acusações e ataques a Dilma ao Estado de Direito sem provas e sem se preocupar com a paralisação das estruturas do país que afetaram e muito nosso povo.



Mais hipocrisia é ver o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, participando ativamente dos esquemas que buscam o impeachment da presidenta Dilma, citando a corrupção na Petrobras, onde não há até o momento qualquer evidência de envolvimento da presidenta nos esquemas ou desvios que envolvem também, políticos do PMDB, PSDB, PSB e outros nomes como os do ex-senador Sergio Guerra (PSDB), e do ex-governador Eduardo Campos (PSB) ou do atual senador Fernando Bezerra (PSB).   Isto é mais grave se levarmos em conta que o próprio FHC já declarou e pois no livro que lançou recentemente, e nada fez à respeito permitindo que continuassem a drenar os recursos da empresa,  e sabe-se lá de quais mais.


A insistente campanha para destituir a presidenta e o imobilismo provocado por atos que parecem mais uma tentativa de coação, também encabeçados por parte do PMDB e Eduardo Cunha, faz mal não ao PT ou a Lula e Dilma, mais ao povo brasileiro e isto parece não importar. E não se trata de empurrar par baixo do tapete a sujeira que possa ainda existir, mas ter seriedade e respeitar as instituições e interesses do Brasil, deixando que a justiça seja responsável pela apuração e punição de qualquer desvio e de qualquer um que esteja envolvido. Aliás isto parece não ser a questão, pois os processos e investigações que envolvem nomes que não estão ligados ao PT ou ao Governo Dilma parecem seguir a passos de tartaruga ou não frutificarem por falhas e falta de ação de instituições que deveriam ser isentas, e que desejamos que sejam como PF, MP e outros órgãos ligados ao judiciário.

É triste lembrar, que alguns destes órgãos em medidas recentes tem mostrado descompromisso com a imparcial apuração de fatos danosos e no tratamento das questões, com excessos sendo cometidos e divulgados pela imprensa, assim como é triste perceber uma divisão patrocinada e dirigida para atingir órgãos e a sociedade, com um estado policialesco que às vezes não respeita dignidade das pessoas e as leis, impondo táticas de intimidação e até podemos dizer, violência institucional.



Escandaloso é ver o deputado Cunha patrocinar a aceitação de um processo de impeachment que segundo muitos juristas não tem fundamentação, como retaliação pela aceitação pela Comissão de Ética da Câmara das denuncias de corrupção atribuídas a ele, que também não cansa de interferir nestes processos tentando se livrar da cassação, sem que haja uma ação mais contundente da PGR e do STF para assegurar os ritos legais necessários.  

O Brasil clama e espera por medidas urgentes contra tal atentado perpetrado contra as instituições democráticas e a sociedade brasileira!  Não podemos esperar, e enganam-se os que acreditam que um golpe contra um mandato delegado pelo povo, ficará sem a resposta necessária e possível, mas o que todos anseiam e desejam é que nosso povo e nosso país sigam unidos e fortes, sem atropelos maiores a democracia e sem interferências externas como as que parecem cada vez mais existirem no cenário atual.  

Precisamos passar a limpo este país e excluir dos cargos de poder todos que de fato sejam culpados, após o adequado processo, evitando posturas como as do deputado Eduardo Cunha ou mesmo do senador Delcídio, ou de políticos vinculados ao PSDB, DEM, PMDB ou qualquer outro.




Dilma durante reunião com governadores no Palácio do Planalto (Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência)


São louváveis algumas das ações do STF referentes ao debate em questão, e ainda mais louváveis as manifestações sóbrias e coerentes como as realizadas pela Comissão de Justiça e Paz da CNBB, da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, e de muitos outros representantes políticos e da sociedade.

Nossa economia demonstra uma força surpreendente pois, apesar da paralisia imposta pelas ações e desvios políticos, nossa sociedade luta para não sofrer revezes ainda maiores, e dá sinais claros de resistência, preservando ainda muitos empregos e um parte significativa dos ganhos sociais recentes.

O que precisamos é de paz, ordem e  um esforço sincero pelo país, deixando as questões políticas e disputas para o momento e a forma correta de serem decididas, sem golpismo!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O STF dá sinais positivos

O sinais positivos do STF são da maioria dos ministros para o Brasil, assegurando as garantias constitucionais e preservando o interesse da nação com caráter republicano das instituições sendo resgatado, em tempos em que muitos homens públicos falham, escolhem atalhos, cometem crimes e ilegalidades mesmo em investigações e denuncias de criminosos.




No caso das recentes divulgações na mídia sobre a operação Lava Jato, devemos reconhecer que a posição que tem sido reforçada no STF é oportuna e boa para a aplicação das leis com imparcialidade e correção, algo que ajuda a reparar os arranhões ao nosso sistema democrático e a imagem das instituições causadas por erros, excessos e procedimentos ilegais constantemente lembrados e que nós mesmo temos frisado por meio das informações públicas reproduzidas, e que são de responsabilidades de alguns grupos e pessoas, agentes públicos ou não, por razões políticas ou diversas.  Até então estes procedimentos irregulares mostravam uma face do poder e da justiça, que ameaçava garantias individuais, impunha deveres e situações indesejadas e ainda se prestava para ferir nossa Constituição, que deve está acima de interesses, governos e situações temporais.

Imagem Marcelo Andrade/Gazeta do Povo - Reproduzida do Googleimagem


Um marco muito importante são os reconhecimentos por diversos ministros do STF, de indevida condução e concentração de investigações e julgamentos na Justiça Federal do Paraná, como se de uma hora para outra fosse a única idônea e competente, mesmo que os suspeitos e investigados estejam subordinados ao âmbito de outros foros e instâncias, além de que as investigações deveriam ser conduzidas em outras regiões e vinculadas a processos diferentes por não ter relação direta com o objeto das investigações da Lava Jato, o que por algum tempo ficou conhecido por Petrolão.


Por isso é oportuna as decisões do STF no sentido de desmembrar e redistribuir processos e investigações, coibindo-se e evitando-se excessos e abusos, por um grupo e dando respaldo as outras representações do judiciário brasileiro, reconhecendo suas competências e qualidades, que não estão restritas ao Paraná e até a pessoas cuja a parcialidade e desenvoltura na condução das ações tem sido questionadas com alguma fundamentação e propriedade, como no muitas vezes citados grampos da PF que tomam novas dimensões e ficam mais claros, mostrando supostas ilegalidades policiais. 

Recentes decisões, como a do TRF da 4ª Região que reforma a condenação de um réu da Lava Jato, pelo juiz Sérgio Moro, vem para restabelecer a confiança em nosso judiciário e num processo menos sujeito a excessos e ilegalidades.



Outra grande vitória dos brasileiros para assegurar a continuidade do processo democrático, refere-se a forma de financiamento de campanhas eleitorais. Ao considerar ilegais as doações de empresas a partidos e candidatos o STF mostra que há uma exagerada utilização de dinheiro privado, que compromete resultados e tira o equilíbrio das disputas, fazendo do voto um produto de mercado e tirando do eleitor o direito de ter disputas justas e necessárias ao país.  A corrupção tem um de suas vertentes e meios desmontados, quando se reduz a possibilidade de barganhas entre empresas, políticos, partidos e outras instituições e pessoas, para lesar os interesses nacionais e o povo em prol de esquemas que geram muita riqueza para alguns e enormes prejuízos as instituições e cofres públicos.  É talvez o maior legado do debate atual e da oportuna intervenção do STF nas questões que afligem o Brasil, pois não há como defender dinheiro de pessoas jurídicas definindo o futuro do povo por meio de eleições milionárias e viciadas, minimizando o valor do voto de cada cidadão.

"Não irei polemizar com o presidente da Câmara" (Foto: Divulgação/Internet)




Agora talvez possamos ver alguns mitos sobre a democracia, o equilíbrio e justiça  dos processos eleitorais, esclarecidos, assim como sobre as questões relacionadas a corrupção e todas as suas conseqüências, que ao contrário do que muitos dizem não são responsabilidades destes ou aqueles, e nem tão pouco algo novo e recente. 



Esperemos que este ciclo de atos republicanos e defesa das leis e da Constituição, seja continuado e se manifeste em mais reafirmações da legalidade esperada dos atos públicos e institucionais, não só pelo Supremo, mas em todas as esferas, e que sejam corrigidos os erros, aprimorados os mecanismos de controle públicos e garantias legais, de funcionamento das instituições e do Estado, onde sejam investigados todos os crimes e denuncias com imparcialidade e espírito público, efetividade e eficiência, preservando os direitos individuais e punindo apenas os culpados mediante provas e correto uso das leis.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A história nos faz pensar.

Rapidinha e apenas para descontrair enquanto pensamos.

Imagens obtidas no google imagem, mais adaptações próprias.

Sempre tivemos nossas dúvidas se há vantagem em acreditar em pessoas que mentem ou recebem algo para falar meias verdades, especialmente em determinadas condições, da mesma forma que temos receio de acreditar em quem está sempre desejoso de aparecer.

Delação não nos parece algo bom, quando as leis parecem ser manipuladas, e é para atender interesses de grupos e a quem deseja assegurar algum poder, lembro de Judas e Calabar, será que dá para apreender algo disto?

Aproveitamos para divulgar a controvérsia do grampo que parece irá trazer muitos outros momentos polêmicos no futuro próximo.

Analista da PF diz que grampeou cela de doleiro preso na Lava Jato - Uol 18.09.2015

E para quem ainda não sabe o significado de delator pode ser:

Denunciante, acusador, cabueta, dedo-duro, alcaguete,

e na concepção cristã bíblica o ato não é louvável ou digno de aceitação pois em várias passagens há referências negativas, por exemplo diz em:

Eclesiástico 05:16-17 

Não passes por delator, não caias com embaraço nas armadilha de tua língua,

pois ao ladrão estão reservados a confusão e o arrependimento, à língua dúbia, uma censura severa; ao delator, ódio, inimizade e infâmia.

e em:

I Pedro 04:15

Que ninguém de vocês sofra por ser assassino ou ladrão, malfeitor ou delator.





terça-feira, 8 de setembro de 2015

Onde está a verdade?

Os últimos acontecimentos relacionados ao ambiente político, institucional e jurídico no Brasil, em especial os decorrentes de episódios da operação Lava Jato e das partes envolvidas, mostram o quanto estão confusos, complicados e cada vez mais conflituosos os relacionamentos institucionais.

Não precisamos de muita pesquisa sobre o tema para perceber que há uma gama enorme de conflitos, que expõem uma espécie de jogo e disputa, nem sempre sadia que vaí além dos interesses partidários e ideológicos e que já contaminam ou ameaçam instituições republicanas brasileiras, seja por erros ou excessos de alguns agentes públicos, sejam por demonstrações públicas pouco apropriadas e disputas outras que apontam para fragmentações nas estruturas e até mesmo algum grau de "parcialidade", para não falar dos questionamentos sugeridos por muitos sobre supostas manipulação na aplicação das leis e suas estruturas judiciais.

Atalhos para condenar na "lava jato" vão contra garantias constitucionais - Consultor Jurídico 11.06.2015

Nassif e a visão seletiva da Lava Jato - Conversa Afiada 09.09.2015

Vejamos o que nós vimos acontecer nos últimos dias e que nos deixaram ainda mais perplexo!  Se for como noticiado nos meios de comunicação, a decisão do MPF do Paraná sobre conflitos envolvendo policiais federais relativos a supostas irregularidades na condução da Operação Lava Jato, causa muito mais dúvidas e receios pelo que foi sinalizado, em quem espera um maior grau de sobriedade e isenção das instituições públicas no trato da coisa pública e aplicação das leis.

MPF denuncia por calúnia policiais federais ‘dissidentes’ na Lava Jato - Estadão 15.08.2015

É estranho o que se alega na reportagem e é sugerido já no título, com o rótulo dado a policiais federais como "dissidentes", é algo muito ruim para imagem da PF.  Não estamos falando de uma agremiação político partidária, mas de uma instituição pública e seus agentes, estaria isto correto?

Mais complicado é perceber como está pautada a citada acusação do MPF, onde segundo a reportagem haveria o interesse de policiais federais, agora acusados, de tentar invalidar ou questionar a condução das investigações (pelos delegados titulares do inquérito policial) com atitudes que vão além da calúnia, para beneficiar investigados ou réus da Lava Jato,

Se forem as informações como relatadas na exposição da denúncia, segundo o jornal Estadão, por meio de métodos e ações ilegais dos tais acusados (como a tomada de depoimentos de agende da PF, conhecido por Bolacha, sem devido amparo legal), ou através de denúncia forjada de irregularidades na carceragem da PF e nas relações entre policiais e seus superiores, ou ainda por meio do fornecimento de informações pelos chamados "dissidentes' supostamente para serem usadas como contra informação a ser divulgada em mídias prejudicando as investigações da PF e favorecendo empreiteiros presos dentre outros.  É algo que entendemos extrapolar a própria proposição do MPF, de acusar os alegados "dissidentes" de calúnia, quando caberia provavelmente responsabiliza-los legalmente por crimes maiores!

Reproduzida do blog de Paulo Moreira Leite, sobre grampo na PF

Agente da PF diz que recebeu ordem superior para grampear Youssef - Fato Online 02.07.2015

Delegado e agente confirmam que PF fez escuta ilegal na cela de Youssef - O Globo 02.07.2015

A espantosa história do grampo na cela de Youssef - Paulo Moreira Leite 03.07.2015


Após a investigação interna da PF sobre as denúncias feitas pelos supostos "dissidentes" à respeito de grampo na cela de Youssef (delator da Lava Jato), que segundo a publicação teria concluído pela improcedência  destas, sob alegação de que a escuta encontrada seria antiga e não estava ativa, e também por meio da conclusão do MPF com sugestão de que está em curso um esquema de proteção e benefício dos réus, num processo que visa anular provas ou evidências que implicam denunciados pondo sobre suspeita os procedimentos da equipe da PF que conduz a Lava Jato e sobre a legalidade e das provas colhidas.  A pergunta no entanto é inevitável, se de fato há indícios e provas do que concluiu e alega o MPF (de uma trama para anular os esforços da PF), por que os policiais federais que teriam denunciado e são agora acusados, foram ou serão indiciados apenas por calúnia, não há a suposta associação ou formação de quadrilha, juntamente com ou outros crimes como sugere a reportagem e as alegações atribuídas aos procuradores federais a respeito das motivações dos "dissidentes", ou qual é a verdadeira razão para acusá-los apenas de calúnia?  Se um delegado federal colhe depoimento de outro colega à margem da lei, não deveria haver um outro tipo de tratamento  e enquadramento para sua conduta, ou será que as alegações do MPF são baseadas em teorias conspiratórias, sem provas ou sustentação?

Talvez as dúvidas que se instalam a partir da própria denúncia reportada pela imprensa sejam válidas, e o que preocupa a quem espera uma atuação menos conturbada e passível de questionamento pelos órgãos públicos competentes, é a sustentação do estado de direito e de nossa república.

Então é coerente perguntar, por que apesar de está desativado (segundo concluiu o inquérito da PF e seria relatado pelo MPF), o grampo (ou escuta) ainda estava instalada na cela ocupada pelo réu Youssef? Seria um esquecimento ou desatenção com algo tão sério, pois afinal em nenhum momento foi negada a existência deste na cela, e dada a importância do fato é algo pouco admissível que ocorresse durante um processos tão delicado. Pois como se poderia garantir que o tal grampo não fosse ativado ou desativado se assim fosse desejado, para servir a interesses outros?

Apesar da alegação atribuída ao MPF que o agente Bolacha teria seu depoimento colhido de forma imprópria ou ilegal por um delegado da PF antes denunciante das irregularidades do grampo, e agora acusado de calúnia contra outros colegas, o mesmo agente citado como Bolacha, juntamente com o delegado confirmaram em depoimento a CPI da Câmara o que já haviam denunciado e foi divulgado publicamente, Este depoimento aos deputados não foi colhido legalmente? Não deveria tal fato merecer uma apuração minuciosa e imparcial?

Operação Lava Jato: governo critica 'vazamento seletivo' - Brasilpost 27.06.2015

PF apura vazamento de depoimentos de delação premiada, diz Cardozo - G1 16.07.2015

STF acata pedido da OAB em defesa de prerrogativas da advocacia - OAB 30.07.2015

PF vai investigar vazamento de dados bancários de Lula - GGN 17.08.2015

Além destes fatos permanecem ainda questões tão importantes como a do grampo denunciado, e que igualmente depõem contra nossas estruturas judiciais, como as que envolvem supostas violações de direitos dos acusados e ao livre exercício da advocacia, apontadas no fato denunciado pelos advogados de um dos réus da Lava Jato, e nos muitos eventos de supostos vazamentos seletivos de informações sobre investigados na operação amplamente noticiados e que maculam nossas instituições.

Uma preocupação que possa existir em alguns agentes, que pudesse servir de pretextos para suas possíveis tentativas de evitar que falhas e erros que possam ter ocorrido durante as investigações da Lava Jato, sejam pela PF, MPF ou do judiciário, não podem explicar nem justificar a omissão destes em relação a muitos outros fatos denunciados no curso da Lava Jato, ou a não apuração séria e correta de denúncias formuladas sobre outros políticos e partidos, algo essencial para que se garanta a aplicação das leis sem manipulações ou em prol deste ou daquele envolvido,

Diante de tantas questões levantadas e que vem as nossas mentes, assim como a de muitos outros cidadãos pensantes que não se contentam com o que vem ocorrendo, é justo estarmos questionando onde está a verdade, com quem está a preocupação em fazer cumprir as nossas leis, e que elas sejam aplicadas imparcialmente e plenamente?  Já há dúvidas que maculam demais algumas instituições.

Acreditamos que nós brasileiros desejamos não é a proteção deste ou daquele indivíduo, grupo ou partido, não é a parcialidade nem o uso das instituições públicas e dos instrumentos legais e jurídicos, em prol de interesses pessoais ou privados em detrimento dos coletivos e públicos.

Queremos que sejam assegurados todos os direitos legais que são garantidos em lei à todos, e que sejam conduzidos os processos e investigações dentro de bases sólidas, válidas e ao amparo da lei, como dissemos antes imparcialmente e plenamente, para que mais do que apontar e punir culpados, nós tenhamos nossas instituições republicanas e a democracia brasileira, aprimoradas e fortalecidas, a bem de todos os brasileiros e de nossa nação.







quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O Brasil refém!

Uma expressão até usual, e que eventualmente coloca o país numa posição indesejável, quando vez ou outra se expõem as relações de dependência ou de poucas alternativas, seja ela usada para exprimir a falta de efetividade ou ausência de soluções governamentais estruturadas e contínuas, para os gargalos de crescimento e desenvolvimento, de infraestrutura, logística, ou mesmo sociais (a exemplo da educação e capacitação técnica).

A Ineficiência da Infraestrutura Logística do Brasil - Economia & Negócio 23.09.2014

Algo que vem de décadas e envolvem diversos governos, grupos, siglas e correntes de pensamentos, mas que nos últimos 12 anos, justiça seja feita, passa por grandes, importantes e boas transformações, especialmente quando nos referimos aos aspectos sociais, mas também as significativas melhorias que estão ocorrendo em setores importantes e estruturantes (na infraestrutura), e mais ainda nos últimos 08 anos dos governos petistas. O que refletiu numa maior projeção internacional e reconhecimentos que trazem benefícios ao Brasil e ao povo brasileiro.
Mas a expressão que sentencia o país cada vez mais torna-se pertinente e verdadeira, se vista como síntese do momento político em que se encontra o país.  Claro, compreendendo que esta nos dá um diagnóstico do que fazem muitos dos maus políticos, siglas, alguns grupos e segmentos sociais ou econômicos, e corporações (sejam empresariais, sejam de classes), que trabalham e torcem para que por meio de um país e um povo dominado e conduzido por manipulações, meias verdades e mentiras, encenações e jogos de interesses (alguns escusos e mesquinhos, outros nem classificáveis), haja uma "mudança brusca" nos nossos rumos, com alteração do quadro político instituído pela vontade popular e pelo voto, de forma legítima e democrática. 
O Brasil se torna refém de manobras e manipulações jurídicas, pensadas e orquestradas além dos meios políticos e institucionais, mas que se não forem combatidas traram grandes riscos a nossa democracia, as instituições (dentre as quais o MPF, a PF ao STF) e as bases e o ordenamento legal que supostamente são ignorados e usados de forma inapropriadas ou distorcidas, como afirmam muitos juristas e membros de organismos atuantes no setor.

Líderes do obscurantismo fazem o país refém - Brasil 247 05.05.2015

No Facebook, Lula critica Youssef e diz que Brasil virou refém de um criminoso - InfoMoney 12.05.2015

O Brasil se torna refém de políticos e máfias, organizações e criminosos, grupos de interesses e outros que alimentam ou se beneficiam de esquemas e estruturas de corrupção, desvios e crimes contra o patrimônio público e os interesses nacionais.  Quando e todas as vezes que criminosos usam de instituições legítimas, desvirtuando seu propósito, dificultando o combate a estes processos velhos e arraigados no poder público e na sociedade brasileira por décadas, ou mesmo quando usam meios e instrumentos sejam eles legítimos ou não, apenas para se perpetuarem no poder, se resguardarem e ocultar todos seus crimes, e também ao levar ao povo a falsa impressão de que há neste país: um único culpado pelas falhas do processo político que mantém estruturas corruptas e criminosas; como o fazem ao associar-se a grupos de mídias e outros segmentos em campanhas em suas ações mentirosas e danosas ao país, e não apenas a este ou aquele personagem, como ocorre com a atual tentativa de atribuir ao PT ou mesmo ao Governo Dilma a responsabilidade pelos atos dos quais fazem parte, indivíduos, grupos e setores de todas as cores, bandeiras e pensamentos, que hoje encontram no Governo Federal um adversário capaz de permitir a apuração dos fatos e até a punição efetiva dos envolvidos, em detrimento do que ocorria no passado.

O Brasil se torna refém de uma elite que acredita que tomará o poder, seja usando dos falsos argumentos políticos ou jurídicos, seja pela criação de uma tensão social artificialmente inflada e pela imobilidade econômica brasileira, decorrente dos problemas internacionais e das necessidades de ajustes internos, da continuidade de um processo estruturante, e também das aventuras políticas e desmandos patrocinadas ou defendidos por muitos do PSDB, DEM e outros opositores do Governo Dilma, que tem em suas fileiras políticos alvos de denúncias de corrupção (dentre outras), algumas delas investigadas e muitas outras não, o que expõem a estratificação social secular e injusta ainda existente, com muitos "abençoados" em postos e posições de destaque sem compromissos com o povo brasileiro, e que conjuntamente com seus aliados da "sociedade organizada" (mídias e corporações, algumas que citamos antes), agem movidos por seus próprios interesses demonstrando a parcialidade e vícios (como no judiciário), e que deixam um legado ruim e criam um risco para o futuro do nosso país, muito maior do que se tem vislumbrado agora ou mesmo poderá ser superado brevemente.

Perde o Brasil que é refém de quem deveria ser alvo de forte ação da sociedade e das instituições!

Ao usar de suas prerrogativas na Câmara para encaminhar e votar medidas que oneram o orçamento público, não só agora no Governo Dilma, e com intuito de retaliação ou pressão para fins pessoais (como para se proteger de denúncias e ações do MPF) ou políticos, o deputado Eduardo Cunha contribui para o Brasil estar como refém de políticos acusados de corrupção e que mesmo agora querem lucrar ou se proteger, em detrimento do interesse nacional.
A partidarização que supostamente ou alegadamente ocorre em parte do judiciário, ou na PF, no MPF, no STF, TCU e TSE, como é divulgada por diversos meios e canais e fontes públicas, só encontra eco, pelo fato de não haver ações claras e efetivas que demonstrem a imparcialidade e comprometimento pleno dos membros e das instituições, especialmente nos casos que envolvem muitos nomes dos grupos e partidos vinculados a oposição ao Governo Dilma. Há conhecimento de muitas denúncias não investigadas e ações que não andam como deveriam, como dizem, algumas das quais referentes ao senador Aécio Neves.

Senador Aécio Neves - Foto da Carta Maior

Aécio recebeu propina de contratos de Furnas, afirma Youssef - IG 25.08.2015

Globo e UOL tentam salvar Aécio - Carta Maior 26.08.2015

Denúncia de propina a Aécio Neves foi notícia em jornais do mundo - RBA 27.08.2015

E de fato há uma imagem negativa se formando quanto as instituições, em decorrência de omissões ou condutas e atos de alguns dos seus membros e colaboradores como foi dito, e é algo muito ruim para todos.

Num momento em que buscamos aprimorar as instituições e combater crimes, há fatos que depõem contra este esforço, é questionável por exemplo, o fato do financiamento público de campanha em análise no STF parar por conta de um pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes, algo que muitos analisam que impede uma mudança que seria importantíssima para desmantelar esquemas de corrupção envolvendo campanhas e governos com interesses privados.

Vai ter bolo! Pedido de vista de Gilmar Mendes completa um ano - Forum 02.04.2015

Em meio a este debate surge um novo momento no TSE, quando após as contas de campanha da então candidata eleita Dilma (já aprovadas e sem um fato contundente que fosse juridicamente aceito para justificar nova votação), vêm tumultuar mais o cenário político.  Fato que se deve também a disputas e tentativa de recondução de magistrados ou a manobras de membros da corte, que usam o debate das contas de forma estranha e com indicativo de abertura de ação contra a candidata, surpreendendo todos e expondo possíveis interesses partidários adotados por alguns dos representantes do judiciário, conforme circula nas mídias.

Ministra do TSE rebate Gilmar Mendes: Não faço juízo político - VERMELHO 26.08.2015

Senadora do PT peita Ministro (sic) Gilmar - Conversa Afiada 26.08.2015
Enquanto isto investigações como as que envolvem as denúncias das listas do HSBC, onde figuram muitos nomes conhecidos, ou da tão falada lista de Furnas que envolvem o PSDB e muitos outros, o propinoduto tucano e algumas ramificações da lava-jato em que nomes de pesos aparecem, como o do falecido senador Sérgio Guerra e do falecido governador Eduardo Campos, parecem não caminhar.  A este respeito é bom lembrar que pesam também outras dúvidas que envolvem o juiz Sérgio Moro, quanto a condução de processos envolvendo políticos do PSDB, conforme noticiam as mídias brasileiras, citando como exemplo também o caso do senador da Paraíba Cassio Cunha, cuja denúncia não foi julgada e o prazo expira.

Os nomes e valores da Lista de Furnas - Jornal GGN 20.03.2015

Janot estranha a Lista de Furnas só chegar agora à PGR - Conversa Afiada 31.03.2015

Moro engaveta há 3 anos denúncia de corrupção contra golpista tucano - O Cafezinho 16.07.2015

Youssef confirma em CPI que Aécio Neves recebeu propina de Furnas - Correio do Povo 25.08.2015

É urgente!

Este país precisa passar a limpo sua história recente, revelar e punir os esquemas de corrupção é necessário e não deve estar vinculado a cores ou pensamentos ideológicos, interesses pessoais ou privados, e nem permitir que criminosos hipocritamente manipulem as instituições e tornem nosso povo e o Brasil reféns de seus atos criminosos.

É preciso que os homens públicos, em especial os de relevância nacional e que conduzem nossos rumos, passem a agir com espírito republicano e seriedade em prol do nosso povo, e pelo bem do país!

sábado, 11 de julho de 2015

Atos republicanos!

As instituições democráticas que sustentam a república, devem se pautar e guiar pelos preceitos básicos que deveriam norteá-las, dentre os quais o verdadeiro e legítimo respeito as bases da democracia que desejamos como brasileiros ver ainda mais consolidas, onde prevaleçam a justiça e o direito, as liberdades individuais, também a liberdade de expressão responsável, dentro dos limites da ética, da verdade e da lei,  com desenvolvimento social e igualdade de oportunidades que conduzam ao equilíbrio e o progresso do país.   É claro que o conjunto de valores é bem maior que os citados, mas sem dúvidas estes já são de muito bom tamanho para uma verdadeira república.

Também é necessária a postura republicana das instituições públicas, dos governos e representantes, e dos demais atores sociais, desde pessoas e indivíduos a empresas, organizações e órgãos das mais diversas esferas e segmentos, econômicos, políticos, sociais, de comunicação, etc.  Devendo servirem ainda como balizadores, além dos valores e preceitos já listados, os da imparcialidade, impessoalidade, honestidade, espírito e compromisso público, e do total e incondicional respeito as leis e suas instituições, que devem estar intimamente ligados e arraigados nos núcleos institucionais.

Neste tópico vale a penas fazer algumas observações sobre os fatos políticos e sociais recentes, que vislumbramos no cenário nacional, especialmente quando nos referimos a todo burburinho, movimentos e embates midiáticos, de comunicação e disputas de poder, em diversos canais e meios, mas também comprometendo instituições e órgãos público, poderes e pessoas públicas que deveriam ou precisam zelar pelo caráter republicano do que representam, onde atuam ou trabalham, e pelos interesses públicos e bem estar da sociedade brasileira, acima de diferenças e paixões de toda sorte, ordem ou origem.

Muito temos visto e ouvido, sobre a operação Lava jato e outras ações de combate a corrupção em diversos setores e frentes, regiões e esferas, mas de forma significativa envolvendo a Polícia Federal, MP e a Justiça Federal no Paraná.  É lícito e bom envolver a sociedade, comunicar e externar as falhas e faltas de possíveis envolvidos, buscar punições e repressões a pessoas e organizações criminosas, independente de quem sejam estes e suas ideologias, é papel fundamental das instituições mencionadas apurar tais fatos, e direito dos brasileiros saber. Lembremos contudo, que também são deveres destes respeitar garantias individuais dos acusados e investigados. Desta forma a legitimidade das ações são reconhecidas e validadas, quando são assegurados os princípios da legalidade, da imparcialidade e impessoalidade como exigem nossas leis, especialmente quando se refere a postura dos agentes públicos, autoridades, instituições como as policiais e as judiciais, mas também a imprensa e as representações parlamentares e políticas,  

Não de deve nem se pode impedir o correto trabalho de apuração e investigação dos crimes pelas autoridades competentes, é casuísmo ou má fé tentar impedir, ou levantar suspeitas levianas sobre suas ações, se há a adequada conduta dos representantes e das instituições que se pautam pelos princípios republicanos e pelo estrito cumprimento da lei.  Certamente isto não é de interesse do país.

Mas é igualmente temerário e muito nocivo a sociedade e ao país, quando instituições, agentes públicos e representantes dos poderes (que deveriam elucidar e apurar crimes, punir e aplicar leis, defender e proteger a sociedade das más ações dos criminosos), quando estes agem de forma tendenciosa, parcial e criminosa (e tão condenável quanto as dos que investigam ou perseguem), para beneficiar ou salvaguardar este ou aquele grupo (político, econômico etc.), pessoa, partido ou corrente ideológica, segmento ou setor de qualquer esfera e contexto.  

Não importa quem esteja por trás de movimentos tão nefastos (patrocinando ou interferindo na correta aplicação da lei, e justos serviços públicos), devem estes serem igualmente repelidos e punidos, devendo inclusive serem afastado de suas atribuições previamente, quando tais atos tornam-se evidentes e caracterizados segundo nossas leis ou códigos de condutas profissionais.  Iguais represálias devem ser aplicadas quando os referidos agentes e instituições se omitem de cumprir seu papel constitucional ou institucional, pelas mesmas razões, proteger indivíduos ou grupos afins ou simpáticos e de mesmo interesses que os seus, em detrimento dos interesses do povo brasileiro.

Não é admissível nem podemos ignorar quando tais situações que implicam na quebra dos valores republicanos, nos respeito ao estado de direito, se estas assim puderem ser enquadradas legalmente, e consequentemente tidas como atos e condutas antidemocráticas e não republicanas.  Não importa quem sejam seus autores, cidadãos comuns, empresários, agentes públicos, diretores, juízes, promotores, políticos ou qualquer outra autoridade, devem responder imediatamente aos atos que se configurem em desvios, delitos e crimes, especialmente no exercício do poder, inclusive com a possibilidade de invalidar e desacreditar o que possa ser decorrente destes possíveis desvios, para desta forma preservar-se a integridade das instituições, da justiça e dos poderes constituídos.

Nossas observações são comuns e aderentes a base do direito brasileiro, presentes na constituição, leis e códigos de deveres e obrigações aos quais se submetem o conjunto de nossa sociedade, ou cada um dos segmentos que mencionamos, mas vale aqui ressaltarmos e lembrarmos como forma de democratizar o conhecimento legal, e a percepção de nossas responsabilidades e direitos coletivos e individuais, que infelizmente nem sempre são conhecidas por todos, ou que são esquecidas por uma conveniência ou interesse diferente dos que devem nortear a sociedade.

Neste sentido chamamos a atenção para a necessidade também de apurar os alegados fatos, que podem configurar sérios desvios de algumas das autoridades envolvidas em processos e ações como as que citamos, seja relativos a apurações parciais, omissões deliberadas, acobertamentos, proteção a indivíduos e grupos, vazamentos seletivos de informações sobre investigação, violações de direitos legais, coerções, ou apurações com base em denúncias fraudulentas, delações forçadas ou mentirosas. ou mesmo por meios ilegais e ao desamparo da ética e da legalidade, situações que tem sido amplamente divulgadas por canais e meios midiáticos de todo o Brasil, ensejando graves e sérias preocupações ou acusações, que a se confirmarem verdadeiras, também ameaçam gravemente o equilíbrio e bem estar da nação, e que devem ser combatidas pois são tão graves quanto as que por ventura foram praticadas pelos acusados em operações como Lava jato, Zelotes, Propinoduto Tucano, etc.


Investigações da PF na Lava Jato  - Foto da matéria publicada no site Brasil 247 em 25.04.2015 

A Lava Jato chega ao TCU, que mira em Dilma - Carta Capital 10.07.2015

Lava Jato e Polícia Federal chegam a secretaria de Alckmin - RBA 10.07.2015

Diretor da PF ao Estadão: estamos prontos para o golpe - O Cafezinho 05.07.2015

TIJOLAÇO: DIRETOR DA PF SINALIZA 'LIBEROU GERAL' NA LAVA JATO - BRASIL 247 

05.07.2015

Agente e delegado acusam dirigentes da PF por escuta e por sindicância “armada” - Tijolaço 02.07.2015

Moro violou cláusulas pétreas - Megacidadania 29.06.2015

Moro pode ser responsabilizado por excessos na Lava Jato, diz Bandeira de Mello - Jornal GGN 26.06.2015

POLÍCIA FEDERAL NUNCA INVESTIGOU A CBF E RICARDO TEIXEIRA – DIZ A FOLHA EM MATÉRIA DEVASTADORA - Cristalvox 29.05.2015

Em vídeo, advogados enfrentam Moro e procuradores em audiência da Lava-Jato - Limpinho e Cheiroso 13.05.2015

Excessos de Sergio Moro são discutidos no STF e no CNJ pelo menos desde 2005 - ConJur 05.05.2015

SEM SIGILO, LAVA JATO MINA O PODER DE FRANCISCHINI - Brasil 247 25.04.2015

A Operação Zelotes caminha com dificuldades - Carta Capital 21.04.2015

Juiz Sérgio Moro rasga a Constituição e queima a Convenção Americana - Prof Luiz Flavio Gomes em JusBrasil 30.03.2015

Pedido para investigar Aécio por corrupção em Furnas está no gabinete de Janot - Jornal GGN 25.03.2015

Trensalão tucano: Justiça aceita denúncia contra cartel - Limpinho e Cheirosinho 21.03.2015

FBI investiga Armínio Fraga e propinoduto tucano - Palavra Livre 19.03.2015

SwissLeaks: lista de correntistas do HSBC revela donos de jornais brasileiros - EBC 14.03.2015

No escândalo da HSBC suíço, 80% das contas de brasileiros são numeradas ou têm como titulares empresas de paraíso fiscal; em jogo, US$ 7 bilhões de procedência a ser investigada - Yahoo 11.02.2015

PT exige esclarecimentos sobre investigação e vazamentos seletivos - Rede Brasil Atual 11.02.2015

Lula reclama de ‘linchamento midiático’ e de ‘vazamentos seletivos’ da PF - DCM 18.12.2014

Escândalo: PF da Lava-Jato fez campanha contra Dilma ! - Conversaafiada 13.11.2014

Foto reproduzida do site O cafezinho 05.07.2015 ilustrando artigo de Fernando Brito

O Brasil não pode assistir nem ter sua população manipulada, alvo de interesses mesquinhos, e seriamente prejudicadas econômica e socialmente, de de várias outras formas, por toda sorte de desvios e banditismo, sejam dos acusados e investigados (que efetivamente possam ser responsabilizados por meio de provas e fatos apurados licita e legalmente amparados), sejam de supostas autoridades coniventes ou envolvidas em crimes contra as leis brasileiras.

A continuidade de um ou outro crime, e das ações criminosas de um ou outro grupo, não é bom para o país, não permite a saudável governança e alternância nos poderes, ameça o direito e as instituições judiciais, fere a credibilidade de órgãos, instituições, processos e sistemas, que podem culminar em situações caóticas e mais graves, onde prevaleçam a violência, a injustiça, a ilegalidade e o crime, pondo nosso povo e nosso país em sérios riscos de situações extremas de sofrimento, dor e destruição das estruturas sociais, de governo, e de vida dos brasileiros.

Chega de exageros, desvios e de tanta politicagem, baixa, rasteira, e que paralisam o país trazendo danos aos que mais precisam deste país, saudável e em pleno crescimento!

terça-feira, 9 de junho de 2015

Em meio a conflitos e equívocos lastimáveis

Não é nosso foco dar destaque a situações lastimáveis e equivocadas de alguns que se propõem representar este ou aquele segmento religioso, ou de ideologia sexual e de afirmação social, especialmente quando estes parecem pouco preparados e dispostos a algo bom e edificante.

Mas os recentes acontecimentos relacionados aos conflitos existentes entre alguns segmentos sociais, envolvendo questões de cunho religioso e moral, formação e organização social, e movimentos de luta e defesa de opções sexuais e outras "minorias", de fato já não podem ser encarados como naturais, e muito menos como formas de debates, construtivas e adequadas, quando na contramão de um processo de pacificação de questões e que culminem com ações e relações concretas de equilíbrio e justiça social.

Não nos cabe discutir o mérito de inúmeras reivindicações de quaisquer umas das partes simplesmente, nem apoiar individualmente as legítimas e sinceras preocupações que certamente podem ser encontradas entre os que se antagonizam e defendem um outro pensamento à respeito dos temas principais e consequentes ligados ao que está em discussão em algumas das principais esferas de debates como o Congresso Nacional.   

Quebra de imagens por manifestantes, durante a visita do Papa ao RJ

A questão presente que nos impele, é latente, e são de fato os equívocos e erros que podemos constatar em muitos dos episódios públicos patrocinados por figuras e grupos representativos  de um ou outro pensamento (ou que pretendem ser), e que afeta e prejudica a possibilidade de esforços frutíferos e adequados a uma processo de construção de relações sociais mais justas e equilibradas que possam contemplar ao menos em parte os segmentos envolvidos e os estratos sociais que são afetados direta e indiretamente pelos problemas hoje existentes, e que perturbam e incomodam todos em graus diversos e de alguma maneira.



Neste sentido queremos chamar a atenção, ao fato que manifestações de ódio e intolerância se sucedem, a exemplos das ocorridas em SP no último final de semana, e envolvem os ditos "representantes" de tais interesses que se revezam em demonstrações de certa irracionalidade, ódio, ignorância e preconceito, etc.   Falamos especificamente de alguns  dos momentos deploráveis protagonizados por figuras como o pastor Marcos Feliciano, com declarações insensatas e compatíveis com alguém que se apresenta como cristão, ou como os protagonizados em manifestações recentes dos que defendem o "orgulho gay" em suas versões de paradas e atos públicos, que a priori teriam legitimidade não fosse os excessos e evidentes atos de igual intolerância, semelhantes aos que dizem está submetidos.  Também vale abordar outros atos de fomento a condutas indesejada de parte a parte, carregadas de expressões de violência de toda sorte e podendo mesmo  ser entendidas como agressões e violações a direitos constituídos, mutuamente ocorridas e perpetradas nos últimos tempos.

Crucificação segundo LGBT, parada gay - imagem obtida no Google Imagem

Cena da parada gay em SP - Imagem obtida no Google Imagens

Isto com toda certeza, para quem tem o mínimo de bom senso, não é saudável, construtivo e nem oportuno, e a muito já passou dos limites, pois impele a sociedade a um conflito ainda maior e sem perspectiva de solução nos próximos anos.

Quando falamos de alguns que protagonizam a cena, vale lembrar também o papel inconstante de pessoas como o deputado Jean Wyllys, que em muitos momentos, também perde a oportunidade de fazer a condução adequada das discussões e soluções, e ao invés disso, passa a alimentar ainda mais a mútua rivalidade em curso, destilando insensatez e manifestações questionáveis sobre os problemas, causas, e outros aspectos, baseadas em interpretações com elevado grau de pessoalidade e pouco respeito a verdade histórica dos acontecimentos, dado o grau de parcialidade e distorção com que apresenta o problema, como em seu artigo de 08 de junho publicado na Carta Capital.

A crucificação da artista transexual - Carta Capital 08.06.2015

É oportuno lembrar, que para este caos e sucessivas ocorrências e afirmações de rivalidades, ainda contribuem outros atores, como o Governo e suas contradições, com posturas às vezes incoerentes, tendendo para este ou àquele lado, tentando coibir violências por meio de tratamento desiguais e ineficientes em alguns casos, mediante propostas e intervenções legais controversas.  Também há entre representantes da imprensa e da mídia, alguns tidos como de vanguarda, problemas sérios, e em algumas situações agem como meros panfletos ou fomentadores de uma das ideologias envolvidas, ou até de um viés de exacerbação dos ânimos e sentimentos, às vezes distorcendo ou ignorando os fatos e realidades.  Além destes ainda há outros, como os que representam esferas do Ministério Público Federal, que da mesma forma que atuam na defesa dos que se incluem em "minorias" e tentam quebrar "preconceitos instigados" (como os atribuídos a declarações do apresentador de tv Datena, ligados aos evangélicos), omitem-se em outras, onde deveriam sim atuar e coibir manifestações de violência e incitação que podem ser constatadas em episódios da "parada gay", as quais mereciam ser cobrada as responsabilidades, com propostas de posturas mais equilibradas sejam dos que possam ter perpetrado os excessos, sejam dos organizadores do evento que os tenham aprovados ou permitido, pois são atitudes igualmente condenáveis e impróprias. 

Violência, intolerância religiosa, preconceito, e tantas manifestações negativas de parte a parte, não devem ser incentivadas, toleradas ou ignoradas, mas tratadas equilibradamente e justamente, para permitir que prevaleçam a paz, o equilíbrio e o diálogo, em prol da construção de ambiente social mais justo a todos, é oportuno atuar em favor da pacificação das questões, o que não quer dizer que deve haver omissão ou dissimulação dos problemas, mas que o respeito e a seriedade deve nortear principalmente os que se propõem a ser representantes e parte do processo de construção social necessárias aos temas, levando a sociedade formas de tratar as questões adequadamente.

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Abrimos este espaço para manifestação de opinião, que a seguir apresentamos e é de responsabilidade de José Dilson Melo:



José Dilson - colaborador
Lamentável que para muitos a alternativa seja a prática da incompreensão, e que desejem se firmar adotando ações que visam apenas atingir seus supostos desafetos.  Um gesto como este propagado e noticiado amplamente, desencadeia apenas mais rivalidade mútua e a perda de possibilidades de diálogo e compreensão que deveriam ser objeto dos esforços comuns.  A opção pela fé e por uma religião, alimentada por número enorme de cidadãos como nós,  não é apenas um direito individual como alguns tentam colocar e restringir, é parte significativa de nossas estruturas e está presente no desenvolvimento humanos em todos os sentidos, pois é um traço marcante das sociedades e dos povos em todo o mundo, desde sua concepção básica de agrupamento, família, e não podendo ser dissociado de sua história e organizações, mesmo as mais atuais e modernas.  Para alguns a bandeira da laicidade do estado, da liberdade de expressão e opções, tornaram-se desculpas e argumentos que sucumbem em gestos como este, pequenos, uma clara forma de agressão a valores de muitos grupos cristãos, e numa extrapolação das "bandeiras" e direitos dos que se manifestam ou protestam.

É conveniente se amparar em liberdades individuais a seu bel prazer, e atentar contra a dos que se tornam desafetos e alvo de suas exacerbações desnecessárias, não raramente recorrendo a ridicularização de símbolos e crenças, e idéias e pensamentos, a outras violências ou a uma visão míope da história, invocando erros ocorridos em períodos onde a própria concepção humana, sobre sociedade, vida e direitos em alguns momentos importantes era incipiente e carecia de valores (como os cristãos) que não se encontravam em muitas das principais estruturas do estado das sociedades, bem como esquecendo todos os aspectos positivos que a fé, a religião e os gestos de nobres homens trouxeram ao mundo como um legado.  Agem assim para ao cometerem erros tão grotescos e nocivos quantos os que condenam, e que poderiam se comparar aos de outrora (respeitando-se os padrões de cada período vivenciado pela humanidade e sua evolução), pois são sim atos de violência e agressão consumada e deliberada, que desencadeiam muitas vezes em seus opostos, sentimentos não desejáveis e que deveriam ser tratados por meio de um diálogo respeitoso e contínuo na busca pela convivência fraterna baseada no respeito em sua plenitude.

Justificar atos como este relatando outros de igual desprezo, praticados ao longo do tempo por representantes ou não destes mesmos grupos que hoje agem norteados por uma intolerância tão grande quanto as que supostamente condenam contra si, menosprezar reações ocorridas ou coisa e tal, é fraqueza de argumento e até caráter, é uma mera recorrência a um discurso falso de vitimismo indiscriminado, convenientemente manipulado. A bem da verdade as pessoas não deveriam ser compreendidas a luz dos grupos de pensamentos, ou mesmo opções, mas a luz da dignidade intrínseca ao homem, e para nós que professamos a fé cristã, em razão da sua semelhança com Deus.  É lamentável o que fazem a alguns!

É triste que estes manifestantes, levianamente usem de questões que precisam sem debatidas e tratadas com seriedade e sensatez, numa tentativa de se por como vítimas, e façam destes personagens não mais que sínicos atores sem memória, pois esquecem que nós cristãos também temos argumentos históricos para nos colocarmos também como vítimas, de muitas formas e em muitos momentos e situações, sejam elas de passados remotos ou recentes, sejam praticadas por outros grupos religiosos, ateus, déspotas, ou admiradores e adeptos de hábitos tidos por promíscuos ou animalescos.

Não são estas as formas para nós ou para quem defende sua liberdade, mais adequadas e fraternas de agirmos, pensarmos o vivermos em sociedade, não é olhando apenas por um prisma ou momento, nem mutuamente nos agredindo e rivalizando com escárnio e desrespeito a preceitos alguns dos quais universais.

Infelizmente escolhem uma via que leva não a fraternidade mas a duros enfrentamentos, que não desejamos e não defendemos, mas ocorreram para tristeza de muitos pela que representa a humanidade.

O caminho melhor a seguir é o do respeito, amor e fraternidade, mesmo para os que não acreditam em Jesus Cristo, uma vez que são valores atemporais e universais capazes de unir e nos fazer vencer as diferenças.  

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Outubro, ainda não acabou!

Diagnóstico dos fatos que se repetem desde outubro de 2014, mas não exclusivamente e que já foram citados aqui em muitas circunstâncias:


Foto obtida no Portal da Revista Fórum - Boechat e Aécio

Não é choro de derrotado, como alguns atribuem aos tucanos e aliados políticos na última campanha presidencial, é estratégia mesquinha que envolve também setores atrasados da sociedade brasileira e corporações pouco respeitáveis, inclusive da grande mídia nacional, segmentos econômicos e de classes, que vão insistir em uma pauta de denúncias e ataques antidemocráticos e quase sempre suspeitos ou artificialmente ampliados, na tentativa de desgaste contínuo e demorado de Dilma e do PT, para tentar colher frutos políticos, mesmo nas próximas eleições.

Foto reproduzida do Portal Brasil 247 - 15.04.2015






Claro que é má fé, e não está restrita ao âmbito político partidário como temos visto em posições de segmento do judiciário e do jornalismo míope (se este é o termo adequado, pois visão nada tem haver com ganhos diretos em um jogo de influências e interesses) e comprometido economicamente, sim, buscaram sempre qualquer pretexto para expor Dilma e seu Governo, independente que isso traga prejuízo ao país, suas empresas e seu patrimônio (afinal eles se beneficiaram inúmeras vezes da delapidação dos bens públicos e riquezas do Brasil), ou a uma grande e significativa parcela da sociedade beneficiada com ações sociais e avanços nos governos petistas.



Foto obtida no Portal da BBC 08.09.2013 - Plataforma da Petrobrás

Se há verdade, ou bases jurídicas para proposição ou discussão de um ação pró impeachment e coisas assim (criminalização de uma sigla partidária também), nem importa, pois o compromisso é entregar a encomenda que vem de fora e também de alguns setores locais, pondo o país em situação vulnerável, o Governo na berlinda, e reforçando posições favoráveis a chantagens políticas e econômicas, abrindo margem a acordos de interesse de governos e oligopólios internacionais, que se habilitaram ao longo do processo, por meio de seus "auxiliares" no Brasil.  Num jogo antigo de "diplomacia", corrupção, manipulação e pressão com o uso da força ou não, por meio do medo ou do poder econômico, como os utilizados pelos financiadores de campanhas eleitorais, grupos nacionais e estrangeiros que compram seus parlamentares de bolso, e que hoje tem bastantes representantes.

Reproduzido do Portal Limpinho e Cheiroso 22.11.2013




Não se trata de fechar os olhos a corrupção de políticos, administradores, ou governos, ou de quem se beneficiou desta, nem passar recibo a qualquer coisa ruim, mas não se deixar levar por ondas de interesses e informações inconsistentes e criadas com fins pouco nobres.



Muito menos acreditar que são fatos recentes restritos ao PT, o que há de sujo, ou mesmo que sejam criados por estes, enquanto transbordam exemplos de mal feitos ao longo da história envolvendo democratas, tucanos, pmdbistas. outros políticos, juízes, banqueiros, empresários (industriais, dos meios de comunicação, etc) com prejuízos de toda sorte e que passam meio que despercebidos em algumas esferas, políticas, sociais, midiáticas e jurídicas dentre muitas.

Cada vez mais se investiga e busca punir-se criminosos de colarinho branco, e isto é correto, não pode ser restrito a um grupo ou bandeira, e não se deve desacreditar os fatos que envolvem outros, permitindo também uma verdadeira reformulação dos modelos vigentes.

É preciso no entanto perceber que a cortina de fumaça lançada nos últimos tempos, por grupos de interesses mesquinhos, pode esconder, e certamente esconde a pretensão de ocultar movimentos perigosos e muitos nocivos agora no futuro, como os que retiram direitos dos trabalhadores claro no caso da aprovação por representeantes financiados do PL 4330/2004, e como os que podem advir de uma reforma política forjada por estes mesmos representantes, mantendo o sistema político e de financiamento equivocado e que é o centro dos acontecimentos ilegais e nocivos, que envolve troca de favores, beneficiamento de grupos empresariais e econômicos, negociatas e corrupção em diversos órgãos, estruturas e esfera de poderes do Brasil.

Imagem obtida no Google Imagem





Um parlamentarismo não oficializado,  conduzido por fisiologistas e corruptos da Câmara e do Congresso, bancados, financiados e comprometidos com os agentes financiadores, não é um exemplo de bom caminho e opções sustentáveis para o Brasil, também não referenda a moral e a saúde das estruturas e seus membros nas diversas esferas.