quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Contradições e sujeiras!

Após a súbita retomada dos sonhos de Marina a presidência, que emergiu logo após a morte do ex-governador Eduardo Campos, e claro no ímpeto da reação e comoção popular a tragédia ocorrida.


Reproduzida do portal do  Estadão 

Surge agora em meio as pesquisas que foram realizadas ainda no calor da tragédia, afinal completam-se 15 dias desde o sinistro, e que apontam uma ascensão da candidata , inúmeras dúvidas não apenas sobre sua competência e propostas, pois não se constrói um governo apenas com um presidente, há os apoiadores, as forças e partidos envolvidos, os setores e a sociedade, e sobretudo parcelas representantes dos interesses em curso e que sustentam a campanha de Marina e do PSB.

Fora as questões ligadas a presenças de banqueiros, sonegadores e especuladores muito próximos ao projeto do PSB e de Marina, e quem são eles, os que são processados ou já foram condenados em alguma instância jurídica como noticiam jornais, e meios de comunicação alguns vinculados a Internet.  Há ainda a presença de pessoas egressas do PSDB e ligadas a Marina e ao PSB, que divulgam e defendem posições típicas dos políticos que circulam entre a tucanada, e que participaram das ações que faziam a economia brasileira amargar desemprego e traziam muito lucro ao capital especulativo aos banqueiros, com juros ao mês na casa dos 25% e um Banco Central menos atento as necessidades de investimento produtivos.


Esquecendo estes aspectos que já se mostram em contradições na campanha de Marina, pois como dizer que se defende o social e a manutenção de programas e investimentos que criaram empregos e transferiram renda para os mais pobres como ocorreu nos governos Lula e Dilma, segundo dados da ONU e de muitos estudos realizados, e atender a demandas financeiras de bancos como Itaú e Safra colaboradores da campanha de Marina com milhões de reais, ou representados por pessoas próximas e assessores como a filha do falecido Olabo do Itaú, "carinhosamente" tratada por NECA!  Há questões mais profundas como as que põem em xeque o discurso ético do PSB e de Marina, agora assolados por uma sujeira que emerge após a queda do Cessna que já chega-se a especular pertencer ao falecido Eduardo, e que é fruto de uma séria coleção de denúncias que apontam para possível caixa 2 e pagamentos já mostrados em público por meio de notícias, oriundos de pessoas próximas aos candidatos e empresas fantasmas e laranjas.

Reproduzida do site Brasil 247 


No entanto o PSB e Marina tentam fazer de contas que não há anormalidades, irregularidades ou crimes, e que até há explicações simples e diretas para os esquemas que surgem a cada dia e depõem contra os partidos envolvidos, os candidatos seus discursos e práticas.  Marina era vice na chapa de Eduardo, mesmo falecido e sob um CNPJ diferente, esta beneficiou-se do uso do jatinho e outro avião que também é investigado e parece fruto de esquemas, com ramificações internacionais e envolvendo bancos e empresas relacionadas ao avião que caiu.  Portanto ela tinha responsabilidade sobre o uso dos aviões, e de como eles foram disponibilizados para uso, assim como da forma de prestação de contas para o TSE, registro na ANAC, e outras questões eleitorais, ou relacionadas a justiça, meios de regulação aeronáuticos e demais órgãos, até mesmos tributários e econômicos.




Esta de dizer que Marina não tem relação, parece mais uma jogada do PSB, e não dá para engolir!  Como serão conduzidas e apuradas tais denúncias é o que interessa, assim como se pronunciará a Justiça Eleitoral, Ministério Público, etc.  Lembrando que não é uma questão apenas moral, legal, nem eleitoral, mas uma séria sequência de acontecimentos que envolvem a sociedade e podem causar sérios danos aos sistemas políticos e jurídicos do país.  Declarar as informações sobre "contratos", "acordos" e envolvidos ao final do processo eleitoral não é uma opção ao contrário do que alega o PSB e a candidata, estes já utilizam os meios, receberam recursos e ajudas e pagavam combustíveis, taxas, despesas, pilotos, etc. além de parcelas e obrigações na compra dos aviões, que ao que parece até o momento são fruto de esquemas e uso de dinheiro incerto, estando inclusive vinculados a acordos e pessoas desconhecidas!

Eduardo e o avião fantasma. Reprodução de imagem do Brasil 247.  




Neste caldo há muitos prejudicados, além dos falecidos e suas famílias, os que tiveram prejuízos materiais na queda e que poderão ficar sem ressarcimentos ou compensações, há os que estão sendo feitos de "laranjas" com seus nomes envolvidos no que desconheciam, em sonegações e esquemas, como o Geovane de Recife, mas também perde a sociedade, os eleitores e as instituições.

Difícil é acreditar que estas são formas novas de fazer política, que fazem a diferença em relação ao que espera e necessita o Brasil!




  

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