sábado, 5 de março de 2016

Caminhando para uma encruzilhada!

Os acontecimentos recentes no Brasil mostram que caminhamos para uma encruzilhada difícil e perigosa!

Para quem não viu, o vídeo da fala do Lula. Importantíssimo - Tijolaço 04.03.2016



Roberto Amaral analisa a violência contra Lula - O Cafezinho 05.03.2016

A condução coercitiva do ex-presidente Lula é sinal de que há um total descontrole nas instituições, especialmente judiciais brasileiras,  não que Lula esteja acima da Lei e não possa ser investigado, não é isso, mas a forma como está sendo conduzida as investigações e ações de parte do judiciário, mostram fraquezas e radicalismo político, ideológico e institucional que contamina os poderes e instituições, com colaboração para agravamento em setores econômicos e midiáticos que pensam em se preservar ou auferir vantagens forçando o desgoverno do país.


Se o propósito era ouvir Lula, então qual a razão de não intimá-lo previamente e obedecer o que prever as Lei  e a Constituição, inclusive quanto ao previsto e justificativas legais para uma adequada condução ou agendamento do depoimento, e mesmo quanto a ausências justificadas (se fosse o caso)?


Ações de Moro implicam em retrocesso, e não em avanço para a sociedade, afirmou ministro
Ações de Moro implicam em retrocesso, e não em avanço para a sociedade, afirmou ministro -Jornal do Brasil

Mas a exemplos de outros eventos na Lava Jato, a parcialidade e os interesses obscuros vem à tona, não no delírio da militância petista, e nem como forma de vitimização de Lula ou Dilma, mas nos consecutivos e não elucidados ou coibidos vazamentos de supostos documentos ou supostas delações, que sempre tem por destino alimentar reportagens duvidosas e linchamentos da mídia, seja pelos jornalões (como citam alguns) por meio de O Globo, Folha de São Paulo, Estadão, sejam através de revistas cuja as condutas são questionadas (como no caso da venda da matéria de capa no passado) onde se destaca a Isto É ou de outra forma (tida como perseguição) na Veja e Época.  Sem esquecer a estrela maior das delações e reportagens tendenciosas midiáticas, a Rede Globo.



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Nassif, fala de intocáveis na Lava jato - Reproduzido do Brasil 247

Nem vamos perder muito tempo com o fato de muitos destes citados envolvidos, como no caso da afiliada da Rede Globo que destaca-se na Operação Zelotes, mas sem a devida atenção para apuração dos supostos crimes pelas instituições competentes e amplamente noticiado.

Contudo e é claro faz-se necessário lembrar, que em nada repercute as delações que envolvem FHC, Aécio Neves, e outros como o falecido Sérgio Guerra, ou mineiro Antônio Anastasia, Aloysio Nunes, todos do PSDB, e citados em diversos inquéritos e apurações sem que sejam molestados, e parecem está intocáveis além de blindados por parte da mídia.  O que evidencia e reforça a perspectiva de falta de isenção em algumas esferas e pessoas ligadas ao MPF, PF e Justiça Federal, amplamente defendida pelos que defendem o projeto de sociedade encabeçado pelo Lula e o PT, que beneficiou milhões de brasileiros esquecidos por décadas para não falar de séculos.
Outra vez estão no centro da polêmica, Rede Globo, delatores, o Juiz Sérgio Moro o procurador Fernando Brito e Deltan Dellagnol e outros não muito aparentes.  Mas infelizmente com exageros e suspeições levantadas e para as quais há como dizem, "indícios de ocorrência", que permite a farta divulgação de mensagens e opiniões de jornalistas e juristas que põem em check suas condutas.


Vemos fatos ocorrerem que causam descrédito ao judiciário e ao país, criminalização e julgamento de pessoas e entidades antes de existir um processo legal, e o efetivo julgamento, ou a proteção exacerbada de pessoas que são poupadas sem a devida investigação e imparcialidade, e não somente ligadas ao PSDB mas a outros partidos como o PMDB. Em curso há situações que justificam os discursos de perseguição do Lula e de Estado de Excessão em implantação no país, em sabotagem aos eleitores e à vontade popular ou a governabilidade do Brasil.


Quando direitos fundamentais são violados, estimula-se julgamentos prévios no supostamente ocorrido, ou leva-se a perseguições políticas e partidárias como vingança e forma de fortalecimento de corporativismos na justiça e na polícia, perde o Brasil e traz-se risco de violências desnecessárias e possíveis de serem evitadas.  Num estado de violações o que prolifera não é a justiça, mas os justiceiros e os marginais que se enfrentam e destroem tudo que durante anos tem se construído.

O Brasil já perde muito economicamente com isto, com o desmantelamento dos setores de engenharia, petróleo e energia, construção, etc., mas acima de tudo do tecido econômico social.

Balão de ensaio para medir a reação à prisão de Lula, por J. Carlos de Assis - Jornal GGN 05.03.2016

Acima os aliados da mídia global premiando  o Juiz Sergio Moro -  JornalGGN

O que é triste, é que enquanto não se atribui limites as ações ilegais e não se apura isentamente culpados para punir imparcialmente, ganham setores conservadores e da mídia, especuladores do mercado e outros participantes das elites conservadora e retrogradas, mas especialmente setores e seguimentos internacionais que obscuramente estimulam, financiam e participam das irregularidades supostamente em curso e não investigadas, com parte dos associados trabalhando por estes interesses contrários ao povo brasileiro em sua maioria.





Esperamos que a reação das ruas seja legítima e equilibrada, mas que ajudem a parar os arrogantes!

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