Mesmo que as proporções não sejam as mesmas, a gravidade do que já ocorreu no Rio Grande do Sul em 2023, foi anunciada e antecipada de algumas formas, inclusive nas cheias do ano passado e em outras regiões vizinhas, algo que se repete há muitos anos sem as devidas providências e que pode ser uma prévia ou mostrar de algo ainda muito maior que pode ocorrer não apenas lá, e em um período não muito distante.
Triste! E claro não se sobrepõem a dor e as perdas e destruição que sofrem o povo gaúcho!
Alagamentos em Porto Alegre (RS) nesta segunda-feira, 13 Foto: MARCELO OLIVEIRA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Reproduzido do Sítio Terra |
São dolorosas e difíceis todas as mortes, os desastres que causam tristeza e perdas terríveis, sejam de vidas, principalmente, mas também de bens e materiais, além da desolação e desesperança que atingem muitos, ao verem se repetir tais fatos, inundações que ainda não cessaram e causam incertezas, medo, e muita tristeza, pois ainda são ameaças e riscos reais, mesmo aos já desabrigados e deslocados para abrigos e locais improvisados.
Lula, Eduardo Leite e Paulo Pimenta Imagem: Ricardo Stuckert/PR UOL |
Governo Lula diz que comprará casas e dará às famílias afetadas no RS… - UOL 15.05
Governo anuncia PIX de R$ 5,1 mil por família que perdeu bens nas chuvas do RS - G1 15.05
Com as águas ainda em cotas elevadas, há riscos de mais sofrimento e dores para população e também para os voluntários que colaboram nos esforços em prol destas, além de ameaças também para outras populações próximas e para as equipes de resgates e forças públicas que agem na catástrofe do Rio Grande do Sul, em favor dos atingidos e todas as populações, estruturas e cidades atingidas ou em áreas próximas e afetadas.
Rio Grande do Sul: tragédia já deixa 149 mortos e 2 milhões de afetados - Correio Brazilense 15.05
A cronologia da tragédia no Rio Grande do Sul - G1 12.05
Despreparo e descaso: o que está por trás da tragédia no RS - VEJA 10.05
Em face das graves situações é compreensível a solidariedade e empatia em todo o Brasil, bem como os muitos esforços civis e de grupos que apoiam a assistência feita as populações atingidas, assim também o grande esforço público e de autoridades como os dos diversos segmentos de governos, como os esforços do presidente Lula e muitos dos ministros, junto com militares e seus comandos, atuando para atenuar as consequências do desastre provocados não apenas pelas águas no Sul do Brasil, com ações como de remessa de donativos e transporte de gêneros essenciais, medicamentos e outros urgentes, além da assistência e resgate a vítimas e reaberturas de vias ou fornecimento de meios logísticos e de deslocamento nas áreas afetadas, algo urgente correto e realizado se não na condição e quantidade que merece a população, mas de forma importante e muito intensa e urgente.
Lula anuncia R$ 29 bi para o RS neste ano e alerta para riscos à democracia - Vermelho 15.03.2024
No momento em que os problemas graves persistem e se quer se tem uma dimensão concreta e real do que é necessários para iniciar a reconstrução e recuperação de meios, ferramentas públicas, estruturas, lares, sistemas e serviços, bairros e cidades, e tudo o que ainda está sendo destruído e ou não está imune a novas consequências imediatas, é correto e urgente, olhar para as vidas e garantir o mínimo e a dignidade necessária agora, com garantia da segurança de locais temporários, ainda que sejam, mas que ajudem a evitar males maiores já, e permita as populações e as forças de resgates, assim como as autoridades, planejadores e atores principais deste processo de socorro, condições de ação em prol da minimização de mais perdas e mortes, de toda sorte e que podem ocorrer nestes momentos imediatos aos picos de eventos da tragédia. Isso urge e é o que importa, cuidar, resgatar e focar em restabelecer o possível e urgente, salvando vidas e evitando o que puder de possíveis outras destruição e danos, dentro do que é viável neste momento. O foco nas necessidades dos atingidos é o que importa e não quem ou de onde vem as ações em prol destes, para não diluir esforços, contudo sem jogar fora recursos e instrumentos que serão mais úteis e melhor aproveitado após o clímax dos acontecimentos e eventos da natureza, num cenário não muito distante, e de uma recuperação planejada e racional que permitam o retorno a "normalidade" nas localidades atingida e correta e rápida reconstrução, com atendimento de necessidades de saúde, moradia, segurança, educação, assistência social e meios de sobrevivência e soerguimentos dos cidadãos afetados e que demandaram ainda e muito dos governos...
Militares reclamam de fake news bolsonaristas - Brasil de Fato 14.05
Mas não poderemos em um futuro próximo deixar de tratar de ações ruins que podem ter comprometido o bem estar dos gaúchos, sejam com desinformações propositais de alguns que almejam lucros pessoais ou de grupos de interesses e políticos (fake news e ataques as ações de resgates), ou por posicionamentos de cunho interesseiros e econômicos e especulativos (como a suposta priorização de projeção política, com alguns usando doações como ações pessoais e de marketing, ou a defesa de interesses comerciais em detrimento de sociais, etc). Assim sendo vamos precisar tratar de tudo que atingiu as vítimas e as fizeram esses ter dúvidas de ações de ajuda e socorro, ou atitudes de governantes no socorro a cada atingido, também de omissões e falta de cuidados com as populações e riscos diante de tantos eventos sucessivos. Falamos também de medidas irracionais e que funcionam como uma enorme bomba-relógio, como as que representam a falta de dotação financeira e orçamentária para urgências e calamidades, como as que vimos na definição do Orçamento da União, pelo Congresso e o governo anterior, com Bolsonaro, ou quando muitos políticos e governantes aliados ou de ideologia simpática a extrema direita e aos bolsonaristas, que inclusive associados aos segmentos que rejeitam a proteção do meio ambiente e medidas de interesse a proteção sociais e equilíbrio nas relações com o ambiente (pecuaristas, agronegócio, madeireiros e garimpeiros, especuladores imobiliários e financeiros, etc),, provocando desmatamento e agressões que geram eventos naturais desproporcionais e consequências climáticas que provocam tragédias, ou que empurram populações inteiras a ocuparem, viver e morar em áreas de alto riscos (encostas e margens de rios), ou em aterros e áreas não planejadas e ainda que tenham alguma urbanização, não tem estruturas adequadas ou funcionais, e carecem de atenção e planejamento e investimentos em drenagem, e medidas de prevenção a inundações, acidentes e eventos críticos e extremos da natureza, abandonados por prefeitos, governadores e políticos, que esnobam políticas públicas neste sentido, ainda que tenham recursos destinados para obras essenciais neste tema. .
Eduardo Leite mudou quase 500 normas do Código Ambiental do RS - VEJA 10.05.2024
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