quarta-feira, 19 de junho de 2019

O Brasil, não é um país sério!

Diante dos acontecimentos dos últimos anos, não há outra coisa a dizer: não somos uma nação séria!

Para garantir a ascensão de uma direita desprovida de apoio popular, as instituições brasileiras, permeadas por pessoas sem escrúpulos, forjaram uma série de mentiras, armações, e estratégias corrompidas, para jogar nosso povo em condições lastimáveis, culpar os governos progressistas e entidades de ação em defesa da justiça social e do povo humilde.

Especialistas analisam consequências jurídicas das mensagens entre Moro e Dallagnol - RBA 19.06.2019

Tacla Duran revela pagamento a “sócio de Rosângela Moro” para “não ser preso na Lava Jato” - GGN 18.06.2019 

Criaram e manipularam denúncias, livrando os políticos de direita, conservadora e/ou reacionária, extremistas e outros associados sem bandeiras claras, ou sem outra ideologia além da ganância e lucros. Condenando sem provas ou sustentações legais, em farsas e processos injustos e mentirosos, seus desafetos e personagens políticos, representantes legítimos do povo, como Lula, Dilma e outros, para criar um vácuo de representatividade, para mudança de poder, para ser preenchido por personagens controversos de direita, e tão ou mais duvidosos em condutas, e acusados de crimes e ilicitudes mais graves do que as atribuídas a Lula e seus apoiadores, ou os movimentos sociais e segmentos, hoje criminalizados e perseguidos.

Gilmar: não pode combater organizações criminosas tornando-se uma - Brasil247 19.06.2019 
Durante todo o processo de Golpe contra Dilma, os antecedentes, as manobras de Eduardo Cunha e uma corja a seu lado, sua queda e a subida ao poder por Temer e o quadrilhão (como noticiou fartamente a mídia), sem esquecer dos papéis deploráveis de outros à frente de algumas das mais importantes instituições do país, e que tiveram papel muito grave e vergonhoso, principalmente na perseguição a Lula e sua família, e que mesmo após denúncias contra excessos e atos criminosos, atribuídos a membros da justiça, parciais e manipuladores como relatam muitos, a exemplo da Lava Jato, MPF, Moro, e outros, de fora e dentro do sistemas político, do poder e do judiciário, como denunciaram e afirmam o Lula, o Tacla Duran, e mesmo outros como bem disseram alguns membros do STF, Gilmar Mendes (com duras acusações contra os garotos de Curitiba), ou em situações como as dos grampos a Dilma, divulgados por Moro, e condenados pelo falecido ministro Teori, com desculpas esfarrapadas dos envolvidos, e sem maiores consequências, e que até hoje estão impunes, quanto a esta e as demais ilicitudes que se seguiram, como as violações dos direitos dos advogados de Lula.


Todas as denúncias e os atos públicos, conhecidos, duvidosos, ou claramente condenados por juristas e especialistas, que envolvem processos e delações premiadas questionáveis (pelos prêmios e circunstâncias atípicas, no mínimo), o envolvimento em "shows midiáticos" de autoridades e parte das mídias, a proteção e "cumplicidade" com outros políticos como Aécio, FHC, o próprio Temer, até a consumação de ataques contra a democracia e que conduziram Bolsonaro ao poder, como há informações de vários meios de comunicação a este respeito, e que dão contas, que este consórcio político, jurídico, militar e empresarial, com estrutura e apoio inclusive internacional (especialmente dos EUA), impediram a candidatura de Lula, e a sua eleição, assim como de um projeto progressista com Haddad, o PT e as esquerdas, deixando expostos, o povo humilde e segmentos da sociedade, e submetidos a perdas de direitos e a miséria e desemprego, assim como ao desmonte dos serviços públicos, e a entrega de riquezas, a grupos internacionais e bancos, em processos polêmicos.
Os guardiães da Constituição, os homens públicos, tem ignorado sistematicamente, tudo que pode parar ou comprometer o projeto em curso, e que tem causados grande problemas sociais, mas que ainda não provocou reações mais consistentes da sociedade, capaz de uma profunda transformação em breve, mesmo com a descoberta dos financiamentos irregulares desta estrutura política e de poder, que imobiliza e engana muitos com mídias pagas, com fake news, com medo e perseguição, como nas ações milicianas, e que estão mais evidentes e sem nenhum pudor em agir.

Segundo ato por ensino continua capilarizado por cidades do país - El País 31.05.2019

Ainda que parte significativa da sociedade, reaja com campanhas de defesa de seus direitos, com ações e manifestações contra abusos, como contigenciamento de recursos da educação, ou a Reforma Previdenciária, e num passado recente, pela democracia e contra crimes, como o assassinato de Marielle Franco no Rio (um crime político ligado a direita, a milicianos, e supostamente a filhos de Bolsonaro ou ao esquema de laranjas e disputas políticas recentes). Tudo isso, apesar de criar alguma dificuldade para a direita, para os golpistas, e ao governo e políticos no poder central, é limitada, e ainda não foi suficiente para causar uma mudança nos desmandos do país, dando provas de que o Brasil está distante da justiça, da verdade e da paz.

Dallagnol passa vergonha em público e é criticado por má conduta - Brasil247 17.06.2019 
Tantas denúncias de ilícitos e crimes que cercam a presidência, membros do judiciário, e outras instituições, TRF4, STJ, STF, MPF, PGR, também ministros como os que são denunciados, ou mesmo o Sergio Moro, questionado por ter sido "político", ter influído indevidamente no processo eleitoral, e como dizem alguns, beneficiado a campanha de Bolsonaro, e mesmo assim aceitando o Ministério da Justiça, e que neste momento está sob sérias acusações de parcialidade e ingerência sobre a Lava Jato, com o propósito de prejudicar a defesa de Lula, segundo revelações do The Intercept, numa alegada relação "promíscua" com o procurador Deltan Dallagnol, e seus colegas da Lava Jato, no que tem sido rotulado de Vaza Jato, ainda assim, mesmo jogando luz, ou trazendo a verdade sobre fatos já apontados no passado, como suspeitos e ilegais, parece não ser tratado com adequada consideração pelas principais representações de nossas instituições, que se "fingem" de desentendidos, ou se apegam a legalismo técnico e formal, para desacreditar as informações vazadas, para muitos por comodidade ou possível "rabo preso", sem considerar a gravidade e importância das revelações, que mantém vínculos e reforçam percepção de distorções, que ocorreram por meio de membros da Lava Jato, conforme denúncias e fatos questionáveis já levantados antes, e que antes de se tomar postura de invalidar os vazamentos, faz-se necessário apurar e elucidar os eventos de agora, e os apontados há muitos meses, seriamente e imparcialmente, por uma questão moral e ética, para além das provas, denúncias ou mensagens, mesmo que não tenham sido obtidas dentro dos preceitos legais.
Num país sério, tudo que já ocorreu, e agora se repete ou tem sua obscuridade revelada e apontada publicamente, seria suficiente, para anular o processo fraudulento e parcial contra Lula, inclusive já denunciado há muito, e junto a ONU.  O que veio à tona, reforça a tese da defesa de Lula, de LAWFERE, perseguição de Moro da Lava Jato, e de um grande esquema corrompido e antidemocrático, que pois no poder, políticos suspeitos de ilícitos e um esquema que teria Bolsonaro como seu 'símbolo". Decididamente, o Brasil, não é um país sério!   Se fosse ministros, procuradores, estariam afastados e sendo investigados! Outros estariam também sobre suspeição, e nosso sistema político e eleitoral em processo de revisão.

Sérgio Moro depõe na CCJ do Senado
Sergio Moro - Imagem reproduzida do Brasil247

Ao invés de ocorrer correções e censuras públicas, de ocorrer mudanças nas estruturas e nos atos ruins, vemos os possíveis responsáveis surfando em seus esquemas, desacreditando provas e o The Intercpt, um instrumento de mídia respeitado no mundo, ou jornalistas igualmente respeitados, e agora atacados pelos denunciados e seus aliados do poder, instituições e mídias, igualmente suspeitos e envolvidos em ilícitos. Além de tudo isso, vemos uma outra variante igualmente perigosa dos sistema corrompido que está no poder, e que propõem o inimaginável, como o fez o presidente Bolsonaro, com supostas declarações em favor da liberação das armas (inclusive de fuzis e metralhadoras, com valores superiores a R$ 30 mil), para o uso da população, tendo como um dos argumentos, "ser necessário armar a população, para que ela não seja governada por golpistas, ou pessoas que não deseja", algo como instituir um sistema paralelo de referendo dos governos e governantes, não previsto nas nossas leis e na Constituição.

Seja para se prevenir contra um golpe, seja qual for o propósito por trás da cortina de fumaça criada pelo governo a pretexto de armar parte da sociedade, nos parece ser algo impensável e parte de um projeto de permanência no poder, à margem da Lei e com viés tirânico, ilegal e criminoso, pois fica claro que os pobres e a maior parcela da sociedade não teriam acesso a estas (pelos custos, condições miseráveis, etc), e por não terem vocação para bandoleiros, autoritários ou milicianos, personagens que seriam os reais beneficiados, por um processo e situação condenável, como a instituição do bang bang pelo governo.

Dias perigosos e sombrios se aproximam, num país em franca decadência, e muito pouco sério! Triste!

segunda-feira, 10 de junho de 2019

A verdade veio à tona, Dallagnol e Moro, conversas proibidas

Reprodução
Dallagnol e Moro, conversas proibidas -  Imagem reproduzida do Brasil 247

Com tantos episódios de claras injustiças postos a público, especialmente nos últimos anos, até o momento não há indícios de que algo positivo e forte o suficiente para que transformações necessárias ocorram a curto prazo (na vigência do governo Bolsonaro, precisamente), no sistema judiciário e nas instituições que deveriam cuidar das pessoas, do bem estar social e da Justiça.  E que sejam capazes de mudar a "certeza" que uma parcela da sociedade já tem: "de que o nosso judiciário é parcial e suas sentenças pesam contra as camada mais baixas, ou contra os desafetos dos poderosos de plantão, num jogo de poder e manipulação que se sucede em ciclos". Ainda que a dita certeza, não seja sempre sustentada inteiramente em verdades, e sofra distorções também por limitações de parte dos que são submetidos com mais intensidade aos "exageros" da justiça, até como uma forma natural de reação, a um poder que se torna opressor e distante do povo.

Um país de fraudes - Foco BRASIL 22.12.2018 


Para além disso há interesses não apenas corporativos internos as instituições, que se transformam em castas e não aceitam questionamentos, muito menos oriundos de forças populares e camadas "inferiores". Pois há toda uma estrutura de poder formadas por elites que se beneficiam das injustiças, e se organizam em forças reacionárias e conservadoras, em grupos empresariais (de todos segmentos) e financeiros, que usam o poder para fazer pender a "balança da justiça", quando não o fazem com intimidações e certa dose de força, sejam oriundas de membros de corporações que deveriam servir a justiça e o Estado, ou de poderes paralelos que crescem com intensidade assustadora, a sombra das injustiças (como os grupos milicianos).



Estruturas que encontram eco e viés ideológicos em meio a sociedade, bombardeada e contaminada, com mentiras, distorções e verdadeiras campanhas midiáticas (profissionais, digitais ou não) de desinformação, fomento do extremismo e desvirtuamento de valores, ideias de sociedade, e papéis das instituições, etc. E não nos referimos apenas as fakenews da campanha eleitoral (com ataques a democracia e violência), ou os orquestrados atos difamatórios contra o ex-presidente Lula, como forma de destruir resistências e reputação, que impediam sua derrocada, e foram patrocinada por jornais e tv's, e mídias em geral, ou também  nas manipulações que resultaram em manifestações de grupos, que fortaleceram manobras pró golpe contra a presidente Dilma, resultando nas ascensão de Temer e um velho modo de governar, com fisiologismo e esquemas, até a criação de um ambiente propício aos grupos que sustentaram a ascensão de Bolsonaro.


Não é sem propósito que segmentos das mídias nacionais, ignorem a total inadequação do pacto proposto por Bolsonaro, a Câmara (com Rodrigo Maia) e ao STF (com Dias Toffoli), uma ameaça ao papel institucional e a princípio de independência entre poderes, que se tornariam meras estruturas auxiliares.



Diga-se de passagem, que há muito diz-se que o protagonismo político de alguns ministros do STF, já os afastaram dos seu atributos de cuidar dos direitos constitucionais, e balizar nossa democracia com justiça, e com o pacto que se firmaria neste dia 10.06, os desvios de atribuições funcionais ficam mais claros, e levantam suspeitas ainda mais fortes, sobre até onde os ministros da corte, estão se deixando conduzir em suas decisões sobre perspectivas ideológicas e políticas, especificamente quanto a decisões polêmicas, na venda das estatais, ou como nos julgamentos a mercê da opinião de instrumentos midiáticos, no caso da prisão de réus processados, que já tenham decisão condenatória em 2ª instância. Para não falar de muitas outras polêmicas envolvendo o STF, e que são alvos de questionamentos plausíveis por renomados juristas, especialistas, e da própria sociedade.






Hoje, diante de todas as denúncias agora fartamente referendadas com a reportagem do sítio The Intercept, que dão contas de que o atual ministro da justiça Sérgio Moro (e então juiz federal, que julgou e condenou o ex-presidente Lula, alegadamente sem provas), teria conjuntamente com o procurador Deltan Dallagnol antes da apresentação da denúncia contra Lula, no processo do triplex, que posteriormente seria julgada por Moro, combinando aspectos da dita denúncia e detalhes da peça acusatória (forçando artificialmente a um percepção de que o triplex seria fruto de corrupção, e de propriedade do ex-presidente), tornando o processo viciado, onde o julgador é parcial e personagem ativo na elaboração e condução da denúncia, contrariando nossas Leis, e confirmando as diversas afirmações já feitas anteriormente, de que Moro não poderia julgar Lula, por ter interesses direto e agir parcialmente no processo, como vem dizendo a defesa de Lula e outros que levantam suspeitas de ilicitudes também por membros da Lava Jato, além do próprio procurador Deltan, agora no centro dos vazamentos de diálogos com Moro e membros de sua equipe, em posturas muito suspeitas e impróprias para membros do MPF.




Lembremos que nessa odisseia até a condenação e prisão de Lula, há muitos questionamentos válidos, e que são tidos como ataques as garantias e direitos legais de todo cidadão, inconstitucionalidades e ilícitos, que outros juízos, instâncias (como TRF4, STJ, STF) ignoraram ou não apuraram adequadamente, ou mesmo não julgaram segundo os critérios constitucionais. Dentre os quais: alterações ou fraudes em provas e documentos usados no processo; vazamentos seletivos de informações e grampos ilegais com divulgação para fins políticos (no caso de Dilma e Lula); coerção coercitiva ilegal e com fins políticos e midiáticos; intimidação de testemunhas e uso de delações em esquemas milionários; processos sem provas materiais e apenas baseados em declarações de delatores (muito bem premiados, e imunizados de penas); uma suposta relação promíscua entre instrumentos de mídias e membros da Lava Jato; abuso de autoridade e desvios de funções e atribuições, mesmo como juiz não natural do processo; vigilância ilegal de advogados e escritórios e com fins de prejudicar a defesa de réus; e muita outras arbitrariedades, algumas não analisadas por conselhos responsáveis e superiores dos envolvidos, numa aparente omissão e cumplicidade, ou intimidação.




Agora a verdade de que falava Papa Francisco, e o Lawfare que foi denunciado a ONU se torna mais concreto após o vazamento das conversas de Moro e Dallagnol, e há muito por vir, e o que menos importa é como o The Intercept recebeu o material vazado, mas parece que parte do poder estabelecido, dos grupos reacionários, já acionam seus apoiadores na TV e jornais, e outras mídias, para tentar desacreditar as conversas vazadas, não questionando a veracidade, nem desmentindo as relações duvidosas e com muitas suspeitas sobre o super juiz, feito herói artificialmente, para enganar muitos e colaborar com o esquema eleitoral que possibilitou a impugnação de Lula, e a eleição manipulada e repleta de mentiras e robôs de internet e redes sociais, que envolvem agências internacionais e empresas de tecnologia, e parecem ser estas as verdadeiras e "consistentes" bases de apoio do Bolsonaro e seus extremistas.





Dizer que é criminosa a violação de telefones, ou que vazamentos atingem pessoas de forma irresponsável, ou que o conteúdo das  conversas é algo normal e sem razão para alardes, sensacionalismos. É no mínimo ridículo e contraditório, pois hoje recebem uma dose de seu próprio veneno, pois foram os membros da Lava Jato e Moro, ativos usuários de técnicas que hoje condenam, e agora tentam esconder o tamanho do que está sendo visto como, graves desvios de condutas previstos em Lei, e os quais servidores públicos deveriam evitar e não estar relacionados em suas atividades institucionais.  Fingir não haver erros, é dissimulação!




No seu projeto de poder, segundo palavras de Gilmar Mendes, os procuradores de Curitiba (Lava Jato), criaram situações inusitadas e constrangedoras ao judiciário, partindo do princípio de que os fins justificam os meios (ilegalidades para combater o crime), como os fundos oriundos das indenizações por empresas investigadas na operação, ou supostos esquemas de beneficiamento de escritórios de advocacias do Paraná, de amigos ou pessoas de ligadas a Moro, dentre outros problemas apontados por muitos. Não surpreende que agora recaia sobre todos, o peso dos seus desvios e injustiças sistematicamente realizadas.

Chegou a hora de trazer a verdade à tona, e passar o caso Lula e o Brasil a limpo, pondo luz sobre os excessos e erros da Lava Jato!


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Imagem reproduzida do sítio Conversaafiada