sábado, 16 de março de 2019

Na raíz do problema


Alguns fatos estão chamando muita atenção no Brasil, alguns também fora de nossas fronteiras. E no centro das questões há muita violência, e manifestações de disputas de poder, ou crimes e desvios, e outros aspectos relacionados a abusos de poder, sobre perspectivas e sutilezas que fazem parecer diferentes, e eles são, mas com uma série de pontos que correspondem a uma essência em comum.

Nos referimos a fatos noticiados recentemente, alguns já ocorrem há algum tempo, situações difíceis e que envolvem sofrimentos e injustiças, ou atingem direta ou indiretamente muitas e muitas pessoas, intensamente. Como nos noticiários sobre:

- A criação de um fundo de 2,5 bilhões com multa a Petrobrás, e ingerência do MPF;
- A tentativa de intervenção na Venezuela,  inclusive com participação brasileira;
- As indefinições na apuração do assassinato de Marielle e Anderson no Rio de Janeiro;
- A tragédia de Suzano, e a violência  nas escolas brasileiras;


Petrobrás, Lava Jato e o fundo de R$ 2,5 bilhões
Mais um episódio nebuloso à cargo da Lava Jato, para além das supostas denúncias pelo MPF, com destaque para ação do procurador Deltan Dallagnol, e as condenações sem provas no âmbito da operação e na 13ª Vara da Justiça Federal, onde atuou o juiz  Sérgio Moro, não apenas a do ex-presidente Lula, mas de outros investigados, e com denúncias de excessos, abusos, ilegalidades acordos internacionais e colaborações (sem autorizações necessárias), conduções coercitivas, métodos condenáveis de obtenção de delações premiadas, vazamentos de informações sigilosas, e supostos esquemas milionários de favorecimento de escritórios de advocacias envolvidos nas delações premiadas, e na reduções de penas dos delatores, ou pela parcialidade e prováveis interesses políticos nas condenações, algumas baseadas apenas na palavra de um delator extremamente beneficiado (inclusive com recursos financeiros desbloqueados) e em convicções dos juízes responsáveis, que vez ou outra são acusados de extrapolarem suas atribuições, e a margem da Lei assumirem papéis de denunciantes, e outros que não lhes cabiam, etc.

Em entrevista, Gilmar acusa Lava Jato e “milícias institucionais” - GGN 21.02.2019

Um país de fraudes - Foco Brasil 22.12.2018

Gilmar Mendes acusa Sérgio Moro de interferir na eleição presidencial - Blog da Cidadania 02.10.2018

Sustentando farsas - Foco Brasil 05.03.2018

A tacada da diretoria da Petrobras com os fundos-abutres norte-americanos, por Luis Nassif - GGN 03.01.2018 

A criação de um fundo de 2,5 bilhões, com uso indireto (ou direto), por membros da Lava Jato e do MPF em Curitiba PR, provenientes de uma multa aplicada sobre a Petrobrás nos EUA, e em um acordo cercado de críticas (quanto os termos e legalidade, e participação da Lava Jato) em colaboração internacional, supostamente lesivas aos interesses da empresa e também nacionais, com denúncias de transferências de informações estratégicas das operações e administração da Petrobrás, também de favorecimento de investidores, especuladores, e chamados "Fundos Abutres" americanos, que foram indenizados em processos movidos contra a Petrobrás nos EUA à partir das informações da Lava Jato, com acordos ou pagamentos muito superiores ao esperado, e que trouxeram pesados ônus a empresa brasileira.
A questão central, a criação e uso de um fundo desta proporção, além da falta de competência do MPF para tal propósito, bem como da indevida homologação pela juíza Gabriela Hardt, substituta do juiz Moro, são violências contra a independência entre os poderes, como acusam juristas, e ratifica o STF ao salientar em recente decisão do ministro Alexandre Moraes, que bloqueou os recursos e acesso ao dinheiro, ao lembrar que é responsabilidade do Congresso, ao atender denúncia da PGR, numa das muitas ações movidas por outros tantos que suspeitam das intenções, e são convictos da ilegalidade dos atos relacionados a criação do tal fundo. Além disso chama a atenção, alguns aspectos, similares aos denunciados por Tecla Duran, quanto ao caso das milionárias negociações e acordos de delações, no âmbito de Curitiba, onde alega existir esquemas ilegais e criminosos, de relaxamento de prisões, penas e mais benefícios aos delatores que fossem representados por advogados e escritórios ligados a amigo de Sérgio Moro. A Lava Jato seria assim, um instrumento de poder e de uso político ilegal, segundo afirmações de muitos que questionam o fundo, como ato ilícito e abusivo.


Um fato peculiar é a existência de informações e documentos que apontam: que o procurador Deltan, andou  estudando alternativas financeiras de investimentos junto a CEF, supostamente como detentor de bilhões de reais, e agiu como se os recursos fossem uma espécie de orçamento exclusivo, dele e da Lava Jato, "um orçamento de estado", que fez com que políticos, partidos, juristas, meios de comunicação, falassem em orçamento de um Estado Paralelo, e o ministro Gilmar Mendes do STF, que já havia denunciado a Lava Jato por excessos e supostos crimes no caso denunciado por Tecla Duran, chamasse de "cretinos" os procuradores envolvidos na criação do fundo, e afirmasse que esses queriam "criar um fundo eleitoral, e sabe-se lá, como e para que iriam usar o dinheiro", também, que era algo claro, "uma ação que visa disputa de poder", palavras duras, mas que podem não ser exageradas, diante dos fatos.

Supremo reage a ataques e vai investigar Dallagnol - R7 14.03.2019 
Há muito o que investigar sobre a Lava Jato, não apenas o fundo, e condenações que são copiadas e coladas, ou interferências nas decisões de esferas superiores, ou em resultados eleitorais, mas também, outros atos e fatos que trazem muito prejuízo a sociedade brasileira e interesses nacionais.

Mais que isso, é inaceitável a interferência americana na nossa política, no nosso judiciário, seja por meio da Lava Jato e seus procuradores, ou não, seja nas nossas empresas como a Petrobrás, até por meio de espionagem e ações criminosas já ocorridas e denunciadas anteriormente.


A intervenção na Venezuela, o apagão, e a participação do Brasil
Com as transformações na América do Sul, decorrentes da ascensão de projetos de extrema direita, algo que vimos ocorrer de forma significativa também na Europa, e nos EUA (a ascensão de um projeto conservador e polêmico com Trump), que agora patrocina intensamente as mudanças e intervenções, mesmo aqui no Brasil, de forma mais "discreta", contra a existência de outros projetos de sociedade, que não sejam amparados nos princípios do  neo-liberalismo, do capitalismo extremo, e em sociedades muito desiguais, parecem ser indesejados e necessitam por isso, ser eliminados, sejam na Venezuela, Cuba, Bolívia, ou outra parte do mundo.

Rússia quer impedir intervenção na Venezuela - Carta Capital 03.03.2019 
Na verdade, há intensa disputa de poder no âmbito internacional, por um mundo plural, ou sob o controle de uma grande e única potência. Brasil e Venezuela estão como peças deste jogo de poder, por vezes violentos.  Os EUA não estão disposto a abrir mão de sua hegemonia, e dividi-la com China e Rússia, e para controlar e influenciar destinos globais, vale estimular e fazer guerras, intervenções políticas e militares, conflitos e revoltas internas, apoiar grupos ilegais e terroristas, impor sanções e bloqueios econômicos e financeiros, conduzir manipulação social e das comunicações e informações. Para isso não basta acordos e alianças, ou dispor de arsenais e exércitos poderosos, é preciso criar mercados dóceis como Estados e países subjugados, disposto a adquirir consumir e servir em tudo que interessa as elites, especuladores e o poder das potências, apoiadas por parcelas internas das sociedades exploradas (a título de privilégios).  E para manter o poder e a força de intervenção, é necessário aos projetos hegemônicos, controlar riquezas dos povos alvos de sua ganancia, isso quer dizer: por a mão em reservas internacionais, reservas de exploração de recursos naturais (ouro, petróleo, gás, diamantes, etc), manipular e controlar o sistema financeiro, o sistema político e judiciário (com seus fantoches), os sistemas energéticos e de comunicação, e mesmo parcela da sociedade (por meio de mentiras e desinformações, ou medo).

Há uma divisão profunda na Venezuela, que precisa ser resolvida por meio de processos internos e pela democracia, pelo povo, e com as instituições locais, que podem receber ajuda internacional de organismo como a ONU, mas sem intervenções e respeitando a autodeterminação do povo e da nação.  Mas países como EUA, Colômbia e mesmo Brasil sob o governo Bolsonaro, por seus próprios interesses, interferem nos rumos da Venezuela, e prejudicam muito  a sociedade venezuelana, piorando a crise interna e a vida da população. Dores, mortes, violências, mentiras, sabotagens, chantagens, são instrumentos do poder impostos por interesses externos. Hoje, a Venezuela sofre efeitos de erros de um governo que desafiou  os interesses de uma super potência, e confiou nos recursos do petróleo para suprir a sociedade, petróleo que é alvo da ganancia de quem deseja influir no mundo, controlando as necessidades de povos e nações. De forma semelhante também sofre o Brasil, que entrega suas riquezas aos estrangeiros, e tem um governo subordinado aos interesses dos EUA, e dos poderosos que estão a sua volta.

Incêndio em caminhão com ajuda humanitária na Venezuela foi causado por opositores - Brasil de Fato 12.03.2019

Vídeo do NYT prova que tropas venezuelanas não tiveram responsabilidade alguma sobre o incidente / Foto: Reprodução/Twitter


A suposta ajuda humanitária que resultou em queima de alimentos na ponte fronteiriça, e mais conflitos internos capitaneados por Guiadó, (autoproclamado presidente, e acusado de traição na Venezuela), uma farsa que envolve Colômbia e EUA, e que gerou por parte dos americanos, a ratificação de promessas de intervenções, onde todas as opções estão sobre a mesa.  É neste contexto que uma guerra eletrônica, ou energética, a qual se refere Maduro, tem sido ratificada por especialistas internacionais e por nações como a Rússia, e que envolve o recente episódio de paralisação da usina de Guri, num apagão no fornecimento de energia ao país, e que gerou mortes e paralisação da economia, e das atividades diárias dos cidadão, por quase uma semana, e que pode ser fruto de ataques, sabotagens, em uma guerra híbrida para alimentar uma revolta social na Venezuela, ou uma guerra civil, que force a mudança no poder, e ponha políticos submissos e capazes de atender os interesses dos que patrocinam a intervenção, que tende a arrastar o Brasil para o centro de uma crise internacional grave, e indesejada para nossa sociedade.

Sanções e bloqueios também levam dores, miséria e mortes e provocam revolta e sofrimento ao povo venezuelano.

Sanções dos EUA contra a Venezuela causaram perda de 3 milhões de empregos em 5 anos - Brasil de Fato 18.02.2019


Neste contexto, o povo da Venezuela e nós brasileiros, somos alvos de mentiras e manipulações, que trazem riscos e ameaças sérias, e não apenas por erros e desmandos de governos, mas por intervenções ilegais e externas, e por poder e manutenção de políticas de subordinação e dominação mundial, que não podemos aceitar.



Há um ano, a vereadora carioca e seu motorista foram brutalmente assassinados, num ato repleto de situações complexas e recheadas de relações políticas, relacionadas a denúncias de violências, desvios do Estado, milícias, perseguições sociais e discriminações, que Mariella teve coragem de enfrentar e denunciar.

Caso Marielle: 'Ninguém bota a cara como minha filha fez', diz mãe de vereadora, um ano após assassinato - BBC 14.03.2019 

A questão central é o poder nas mãos de grupos políticos, econômicos e de milicianos, que impõem medo e violências para criar um Estado paralelo, onde milicianos apoiam e financiam políticos, e estes os protegem, ou atuam em favor de criminosos e seus esquemas e interesses. Mas que envolvem pessoas de prestígio, e com muitas suspeitas não só no caso Marielle, em muitos casos graves, e que pelo impacto político e social, e pelos indícios e provas, os arrastam também com sérias suspeitas de envolvimentos, como parte ou mandantes dos crimes, e os associam com as pessoas que mataram Marielle e Anderson, atingindo mesmo, membros da família Bolsonaro por seus "vínculos" com milicianos do Rio de Janeiro, e alguns fatos estranhos relacionados com os mesmos

Coaf identifica depósito de 100 mil para suspeito de matar Marielle - Carta Capital 15.03.2019

Polícia diz que dono de casa com fuzis de caso Marielle é laranja de réu - Folha UOL 15.03.2019

Foram presos pela polícia do Rio, pessoas que são ex-militares, e estão envolvidos com milícias, e são acusados com provas robustas, de terem assassinado a Anderson e Marielle, após longa e difícil investigação, com suspeitas de ação de grupos com intuito de atrapalharem as investigações. Os tais milicianos, ainda tinham 117 fuzis desmontados e guardados num endereço de outro ex-policial. Um dos policiais era vizinho presidente Bolsonaro, e fotos de diferentes momentos, o ligam aos Bolsonaro, além do fato do filho mais novo de Bolsonaro ter namorado a filha de um dos policiais acusado.  Coincidências?


Imagem reproduzida do Brasil247

A postura do clã Bolsonaro no caso Marielle - Carta Capital 14.03.2019

Delegado que solucionou morte de Marielle e citou Bolsonaro será afastado - Brasil247 13.03.2019

Caso Marielle, uma investigação radioativa para os Bolsonaro - El País 13.03.2019

Filha de suspeito preso no caso Marielle teria namorado filho de Bolsonaro - Exame 13.03.2019

Quais são as "coincidências" entre a família Bolsonaro, milícias cariocas e Marielle? - Yahoo 13.03.2019

Jungmann: envolvimento de poderosos na morte de Marielle é certeza - EBC 23.11.2018

Coincidências podem até ocorrerem, para além disto há muitos fatos e suspeitas a serem investigadas, como as relações promíscuas com assessores acusados de serem laranjas, depósitos suspeitos em contas de membros da família de Bolsonaro, ou de suspeitos de crimes, ou a existência de pessoas ligadas a milicianos como assessores parlamentares, ou ainda, as ideias e pensamentos de extrema direita, discriminatórios e violentos, de apologia a crimes seletivos e atitudes criminosas de milicianos e outros afins, com perfis racistas, homofóbicos, e segregacionistas e violentos, amplamente defendidos e multiplicados até mesmo em campanha política eleitoral, e nas redes sociais. No cerne de tudo estão disputas pelo poder, violências, crimes e desvios.

Há uma pergunta que precisa de resposta urgente: quem mandou matar Marielle e Anderson?


A tragédia de Suzano


O massacre que a TV não mostrou em Suzano - Jornalistas Livres

'Hoje é dia de vocês morrerem', gritava atirador na escola de Suzano - Correio Braziliense 15.03.2019

Foto reproduzida: Jornalistas Livres



Uma tragédia absurda, misto de insanidade e deformações de caráter, fruto dos nossos tempos e de contradições das nossas sociedades, doentes, profunda e intensamente doentes, que dão margem ao surgimento de extremistas, preconceituosos, cultuadores da violência e das armas, e prontos para serem estrelas, heróis ao avesso, e que subexistem ou se deformam (formam) em grupos ou hordas marginais, em "cultos" ou "culturas ocultas", que nas sombras atuam e se fortalecem, principalmente em áreas restritas das redes de computadores, e sociais eletrônicas, que se multiplicam e emergem desta área suja e pantanosa, com a ascensão de discursos políticas, e práticas extremistas, desrespeitosas e racistas, que cada vez mais ficam evidentes em governos como os nosso, que alimentam posturas desequilibradas e contra a paz.

Massacre em escola de Suzano: Padrão de atiradores envolve crise de masculinidade e fetiche por armas, dizem especialistas - Terra 16.03.2019

Alunos se lembram com carinho de professora mineira morta em Suzano - EM 14.03.2019

Após a disseminação ampla durante a campanha eleitoral, de gestos de apologia a violência, e tara por armas, com falas e ideias de extermínio de adversários políticos, de ataques e agressões a minorias e marginalizados, com tratamento dado esses, como se fossem pessoas de segunda categoria, especialmente a negros, homossexuais, mulheres e nordestinos, vimos eclodir diversos atos de violências, executados principalmente por muitos supostos seguidores ou simpatizantes do atual presidente brasileiro, como se tivessem sido autorizados e liberados a atos de insanidades, antes reprimidos. E vemos hoje, muitos destilarem ódio e violências nas redes, em público, nas ruas e recintos abertos ou fechados, de uma forma não vista ou manifestada antes, sem pudor nem limites.

Polícia investiga influência de fórum da deep web no massacre de Suzano - Olhar Digital 15.03.2019

Atirador de Suzano idolatrava armas e apoiava Bolsonaro - RBA 13.03.2019

Além da ausência de exemplos adequados e bons, e o fortalecimento do conservadorismo e do extremismo, sujeitos as mazelas e distorções sociais, as violências e realidades difíceis das ruas e escolas (abandonadas), as ameaças das drogas e do crime, sem segurança e sem leis, há toda uma geração de jovens e adolescentes em risco e expostos, alguns dos quais construindo valores distorcidos, se tornando anti sociais e doentes, reunindo-se em tribos em submundos reais e virtuais, onde tudo é possível e sem limites, como se estivessem num jogo, onde assassinatos ocorrem sem consequências, e de forma doentia

Polícia pede apreensão de adolescente suspeito de participar de massacre em Suzano - Gaucha Zero Hora 14.03.2019

Jovem investigado queria ter participado de ataque em Suzano, diz polícia... - UOL 15.03.2019

Situações perigosas e anormais, doentias, que muitos de nós ignoramos ou para as quais fechamos os olhos, até que estoura um ato de loucura, uma tragédia, e "surpresos", amigos, parentes, e conhecidos, que mesmo sabendo de um comportamento arredio, ou anti social, uma fixação por armas, jogos violentos e longas horas de internet, lan houses, ou redes sociais, com perfis que demonstram preferências ou comportamentos incomuns, hábitos e pesquisas por coisas estranhas e violentas, ataques, crimes, chacinas, terror, etc. Não acreditamos, que possam ser resposaresis por atos insanos, e nada fazemos, nem cobramos do Estado.

Infelizmente no Brasil foi acionado um gatilho de violência, e especialmente no Sudeste, onde o preconceito e o ódio, se manifestam cada vez mais intensamente. Além disso, muitas verdades ligadas a problemas centrais da educação, não são tratadas pelas instituições e o Estado, e nem a imprensa as denunciam, nem mesmo após esta tragédia ou outras iguais.

Sintomas de uma sociedade agonizante e que adoece, imersa em violências e jogos de poder, com valores se deteriorando e as pessoas juntamente com eles, e preocupadas apenas com superficialidades, consumo, dinheiro, e um modo de vida que cada vez mais ignora as pessoas e suas dores, necessidades e frustrações.