quinta-feira, 18 de julho de 2013

Corporativismo médico!

Associações de médicas e grupos que lutam pela reserva de mercado pressionam para que o Congresso reafirme o Ato Médico, e derrube as propostas do governo que tenta minimizar a falta de médicos, há inclusive uma sabotagem ao programa em curso!

As associações não explicam por exemplo, porque os médicos estrangeiros que já atuam no Brasil após validarem diplomas, não tem direito a voto na entidades médicas nem podem se fazerem representar efetivamente já que atenderam a todas as exigências!

O presidente da associação dos que imigraram ao Brasil, afirma que há um corporativismo e discriminação com médicos estrangeiros, além de ratificar que toda a questão levantada é apenas pelos interesses de mercado dos médicos brasileiros em detrimento do atendimento a população!

NÓS VOLTAMOS A DEFENDER A DERRUBADA DO ATO MÉDICO, ESTES NÃO PODEM PRIVAR ENFERMEIROS, E OUTROS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE EXERCEREM ATIVIDADES EM EQUIPES MULTIDISCIPLINARES E OUTROS SERVIÇOS DE SAÚDE!

Mantenham os vetos ao ATO MÉDICO!


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Felizmente nem todos os médicos são insensíveis nem corporativistas!

Contratação de médicos estrangeiros divide a brasileiros e entra em protestos - R7 29.06

Moradores de Itirapina passam a madrugada na fila para agendar consulta no posto de saúde (Foto: Wilson Aiello/EPTV)
Moradores de Itirapina passam a madrugada na fila para agendar consulta (Foto: Wilson Aiello/EPTV)


Esta semana ouvi absurdos de um ex-ministro da saúde, o cúmulo do corporativismo.

Coisas do tipo, médicos cubanos dão sustentação ao regime cubano, etc.

No entanto Cuba tem 1 médico a cada 600 habitantes, um dos melhores sistemas de saúde do mundo segundo a OMS, e até melhor que o dos EUA, mesmo sofrendo um embargo de cerca de 50 anos, que os privam de recursos e tecnologias.

O ex-ministro Jatene, culpa a falta de estrutura no Brasil e junto com um colega diretor de escola de medicina em São Paulo, criticava as medidas do Governo.

Não faltam médicos, leiam o texto do Dr. Drauzio: Drauzio Varella: sobre médicos estrangeiros no Brasil - 11.07

Parece que ignoram o que acontece em hospitais do interior e mesmo nas capitais (filas enormes e desde a madrugada para conseguir ser atendido, pessoas viajando de longas distâncias em ônibus e vãs).

Quer conhecer, quer confirmar o que afirmamos, vá a uma UPA em especial no fim de semana ou feriado, veja se há médicos para atender, procure um ortopedista ou outro especialista. Você encontra assistente social, recepcionistas, maqueiros, técnicos e enfermeiros e talvez 01 clínico num plantão que devia ter 04. Os outros recebem salário mas não comparecem.  Há ambulância salas e equipamentos mas falta médicos!

Quando não ocorrem exemplos como os de Curitiba, onde a responsável pela UTI do Hospital Evangélico, matava os pacientes para liberar leitos do SUS ganhando um por fora de pacientes que podiam pagar pela vaga "liberada".

Ou mesmo que seja um absurdo extremo!

Quantos médicos concursados faltam os plantões e pagam a outros para trabalhar, ou não vão, em alguns casos os outros são estudantes não habilitados como já aconteceu em Pernambuco, gerando até prisões.

Os médicos querem dispor das vantagens de um cargo público, dentre as quais a aposentadoria integral, não abrem mão da vaga para garantir estas e outras vantagens do cargo. Mas atender é outra questão e dizer que é a falta de estrutura!  Claro que há falta de estrutura, mas em muitas localidades e serviços elas existem, e FALTA MÉDICOS, em especial profissionais sérios!

A REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS É UM INTERESSE MUITO MAIS CARTORIAL DO QUE SOCIAL!

O problema inerente a saúde no Brasil, passa também por dinheiro e falta de ética, de respeito a população!

Esperamos que situações comuns como a que vimos na foto acima, onde pacientes passam a madrugada em filas de atendimento, possam estar com os dias contados em breve!

E como frisamos, cenas como estas são mais comuns do que se pensa!.  Não é apenas uma questão de estrutura, é também de falta de compromisso de governos e profissionais médicos que se concentram nos filões onde o dinheiro corre solto!


E ainda acham absurdo cursa uma universidade pública, bancada com impostos e pela população e ter que atuar além do período de residência médica, por dois anos no serviço público com salários que a maior parte de profissionais graduados como professores não sonham em ter.

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