domingo, 9 de julho de 2017

Muita água vai rolar

Temer volta correndo da cúpula do G-20, para não fugir a regra, o presidente contestado não fez nada de construtivo lá!  Mas há uma explicação como todos podem imaginar, ele senti o cheiro de fim de festa.  




O Brasil que ameaça trabalhadores e o povo, com reformas criminosas, conduzidas por denunciados e vendidos, na Câmara e no Senado e com apoio de outras instituições de intenções duvidosas, está em meio a novas turbulências, e Temer pode cair a qualquer hora, afinal quem deseja que ele permaneça? Nem mesmo as elites econômicas que o puseram no poder, para fazer o desmonte do estado e acabar com benefícios sociais e leis que garantiam o povo e seus interesses legítimos, nem estes o querem.


Foto: Agência Brasil - JornalGGN



E não será tarde se ele sair até agosto, apesar que no contexto atual, a sucessão não representa um cenário desejável para nosso povo e para o pais.  A possibilidade de Rodrigo Maia assumir é maior, com a rebelião da base do PSDB que até agora estava abraçadinha com as maldades do governo Temer.  A possível mudança pode trazer ao país um pouco de esperança, que se manifesta em nova reorganização do poder, mas ainda serão denunciados e membros da quadrilha os que vão está no poder, segundo qualificou Joesley Batista da JBS, ainda assim a mudança poderia fazer retardar ou inviabilizar parte das reformas do mal.



Isto num ambiente onde já não se acredita em nossas estruturas, com demonstrações de absoluta vergonha diante de decisões recentes do STF, que pois na rua "bandidos" pegos em atos criminosos, como o deputado Rocha Loures que em ato de "confissão" devolve mala de dinheiro supostamente destinado ao Temer.  Também é vergonhoso o caso Aécio, seja no STF, ou na Comissão de Ética do Senado, que num ato de autopreservação faz do povo bobo, livrando a cara do mineirinho.

'Homem da mala', Rocha Loures é solto
Rocha Loures, no aeroporto, após ter seu nome citado na delação.  FOLHPRESS) - El País





Os trabalhadores precisam demonstrar unidade, maior do que já fizeram, e ainda mais quando algumas das suas representações como a Força Sindical e a UGT, aceitam benefícios de um governo moribundo e sabotaram a Greve Geral do dia 30.06.  Agora vemos mais necessidade de mostrar aos senadores golpistas e vendidos, que só terão a perder destruindo as esperanças do trabalhador, que se lembrarão e vão dar a devida retribuição nas próximas eleições.



Mas há esperanças, como nos esforços e lutas de categorias como os bancários, que nos congressos dos bancos públicos em SP realizado de 30.06  a 02.07, deliberou pela defesa dos bancos públicos, por lutas e divulgação do desmonte que vão prejudicar todo  povo brasileiro, nossa sociedade e o sistema econômico financeiro, sob a ameaça de perda de instrumentos de alavancagem social e do desenvolvimento do nosso país, especialmente para setores como o da agricultura familiar e microempreendedorismo, ou projetos sociais de moradia e educação dentre outros.

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Fala do Senador Lindemberg Farias - 28º Congresso do Banco do Brasil e 33º Conecef - SP (Foto José Dilson)

28º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil - CONTRAF 03.07

É preciso compreender o que está em curso um processo de transferências de riquezas, para controle de empresas multinacionais com perda de soberania, e grandes grupos nacionais que concentram riquezas e controle dos serviços de interesse da população, mas sem a preocupação social, causando perdas e autos custos ao povo.

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José Dilson - 28º Congresso do Banco do Brasil

O foco do  congresso foi a organização dos trabalhadores bancários, e a percepção da luta, segundo as defesas e teses propostas, pela unidade dos trabalhadores para enfrentar as reformas nocivas em curso. O que pensamos, "é preciso fazer valer a disposição de unidade relatadas por bancários, sindicalistas, representantes de trabalhadores, sindicatos e centrais, e transformar o discurso em prática concreta, nas lutas e processos organizativos, de forma a mobilizar e integrar os colegas bancários, e levar esta disposição aos demais trabalhadores e segmentos sociais, transformando-nos em uma força real e coesa contra as ameaças de governos, políticos e patrões, que nos atacam por meio precarizações, reformas que destroem direitos e esperanças, e nos relegam a condição de perdas e retrocessos."

Ainda mais, "nossa luta deve ser para além de nossas demandas como bancários, e na construção de um acordo coletivo que garanta direitos e benefícios essenciais, mas no caminho de uma aproximação efetiva com a sociedade e em prol do fortalecimento de instituições com papel social claro e voltado a beneficiar a sociedade, especialmente no caso de bancos públicos, que muito podem contribuir para o desenvolvimento do país e da sociedade," 



Cair Temer, e assumir Rodrigo Maia não resolve, mas o tumulto e o tempo que podemos ganhar criam a possibilidade de refrear o processo e ampliar a discussão e mobilização popular.  Mas ainda assim não dá para esperar sentado, e é preciso retomar a luta e a pressão nas ruas e instituições.

Itaú e Santander apoiam reforma trabalhista e pressionam senadores - CONTRAF 03.07

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