quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Uma imprensa livre, uma nação melhor, onde os direitos do povo são respeitados

Uma imprensa livre, uma nação melhor, onde os direitos do povo são respeitados.

Longe de ser apenas uma frase de efeito, deveria ser um valor um princípio a seguir, pela sociedade, pelas organizações, instituições e governos. 
Também pelos atores que fazem as mídias e a imprensa, sejam jornalistas, colunistas, editores ou donos dos veículos de comunicação, respeitando seus compromissos enquanto profissionais, e responsáveis por uma informação e comunicação, que deve ser pautada na ética e na verdade, no direito do cidadão e no respeito que se deve ter, para não ser a imprensa e as midias, meros instrumentos de manutenção e perpetuação do poder nas mãos de poucos, seus interesses políticos e economicos, e de grupos e governos, para uso e divulgação de informações inviesadas, distorcidas, e manipulações que só servem para prejudicar o povo, e seus direitos e interesses, inclusive de ter a informação correta, e de forma imparcial e justa.

TRF4 peita supremo - Brasil247 27.11

E em tempos, onde a justiça parece ter decisões encenadas como numa peça de teatro, onde juízes, desembargadores e ministro, fazem de seus pronunciamentos uma espécie de show, e suas sentenças e votos, verdadeiras aberrações jurídicas que ferem de morte a correta percepção de Justiça, nada mas oportuno, que defender liberdades, verdade e uma imprensa, atuante, livre, e comprometida com princípios éticos e verdadeiros. 
Para não falar, que se constitui numa ferramenta essencial contra aventuras totalitárias, que possam interessar a maus governantes, políticos, militares e poderosos sem escrúpulos, que insistem em ameaçar a democracia, opositores, parte da imprensa, e silenciar e amedrontar o povo, propondo inclusive por Exército contra quem se manifesta em defesa de seus direitos, com o agravante de não serem cobrados por excessos e crimes, e para tanto tentam reviver ferramentas opressoras do período da ditadura, inclusive o AI5, Ato Institucional número 5, que rasgou a Constituição e deu poderes ilimitados aos perversos mandatários e governantes, que desde 1964, jogaram o Brasil nas trevas do totalitarismo, com crimes, assassinatos e torturas pelos aparelhos do Estado, para não falar de outras atrocidades e injustiças cometidas, que agora aliados e ministros do governo Bolsonaro vem defender e tentar reviver. O Brasil não pode permitir, nem silenciar diante de tais abusos e absurdos, ainda que as instituições deixem a desejar em seus papéis.

Diante de tudo o que vem ocorrendo, e para garantir um espaço de contestação e denuncia de abusos inimagináveis, decidimos reproduzir um texto atribuído, ou do Lula, que bem representa o que tentamos expor, e evitar que se mantenha nas posturas e condução dos trabalhos de divulgação e informação, que cabe aos jornalistas e meios de imprensa, que estão associados a manipulação das informações, omissões e cerseamento da verdade, até mesmo selicionando o que são notícias, que tem direito a falar, fazer ou receber informação. Segue o texto divulgado em veículos e mídias alternativas.


Lula - imagem de arquivo 


E LULA FEZ A AUTOCRÍTICA. SATISFEITOS?

"Embora tantos tenham cometido erros antes e depois dos nossos governos, é somente do PT que exigem a autocrítica que fazemos todos os dias. Na verdade, querem de nós um humilhante ato de contrição, como se tivéssemos de pedir perdão por continuar existindo no coração do povo brasileiro, apesar de tudo que fizeram para nos destruir.  Preciso dizer algumas verdades sobre isso.

O maior erro que nós cometemos foi não ter feito mais e melhor, de uma forma tão contundente que jamais fosse possível esse país voltar a ser governado contra o povo, contra os interesses nacionais, contra a liberdade e a democracia, como está sendo hoje.

Deveríamos ter feito mais universidades do que fizemos, mais reforma agrária, mais Luz Pra Todos, mais Minha Casa Minha Vida, mais Bolsa Família e mais investimento público.

Teríamos de ter conversado muito mais com o povo e com os trabalhadores, conversado mais com os jovens que não viveram o tempo em que o Brasil era governado para poucos e não para todos.

Também tínhamos de ter trabalhado muito mais para democratizar o acesso à informação e aos meios de comunicação, apoiado mais as rádios comunitárias, fortalecido mais a televisão pública, a imprensa regional, o jornalismo independente na internet.

Antes que a Rede Globo me acuse outra vez pelo que não disse nem fiz, não ousem me comparar ao presidente que eles escolheram. Jamais ameacei e jamais ameaçaria cassar arbitrariamente uma concessão de TV, mesmo sendo atacado sem direito de resposta e censurado como sou pelo jornalismo da Globo.

Eu sempre disse que jamais teria chegado onde cheguei se não tivesse lutado pela liberdade de imprensa. Hoje entendo, com muita convicção, que liberdade de imprensa tem de ser um direito de todos, não pode ser privilégio de alguns.

Não pode um grupo familiar decidir sozinho o que é notícia e o que não é, com base unicamente em seus interesses políticos e econômicos.

Entendo que democratizar a comunicação não é fechar uma TV, é abrir muitas. É fazer a regulação constitucional que está parada há 31 anos, à espera de um momento de coragem do Congresso Nacional. É fazer cumprir a lei do direito de resposta. E é principalmente abrir mais escolas e universidades, levar mais informação e consciência para que as pessoas se libertem do monopólio.

Enfim, penso que teríamos de ter lutado com mais vontade e organização, fortalecido ainda mais a democracia, para jamais permitir que o Brasil voltasse a ter um governo de destruição e de exclusão social como voltou a ter desde o golpe de 2016.

A autocrítica que o Brasil espera é a dos que apoiaram, nos últimos três anos, a implantação do projeto neoliberal que não deu certo em lugar nenhum do mundo, que vai destruir a previdência pública e que ao invés de gerar os empregos que o povo precisa está implantando novas formas de exploração.

A autocrítica que a democracia e o estado de direito esperam é daqueles que, na mídia, no Congresso, em setores do Judiciário e do Ministério Público, promoveram, em nome da ética, a maior farsa judicial que este país já assistiu.

O mundo hoje sabe que, ao contrário de combater a impunidade e a corrupção, a Lava Jato corrompeu-se e corrompeu o processo eleitoral e uma parte do sistema judicial brasileiro. Deixou impunes dezenas de criminosos confessos que Sérgio Moro perdoou e que continuam muito ricos.

Como podem dizer que combateram a impunidade se soltaram pelo menos 130 dos 159 réus que ele mesmo havia condenado? Negociaram todo tipo de benefício com criminosos confessos, venderam até o perdão de pena que a lei não prevê, em troca de qualquer palavra que servisse para prejudicar o Lula.

Que ética é essa que condena 2 milhões de trabalhadores, sem apelação, destruindo empresas para salvar os patrões acusados de corrupção?

Não tem moral, não tem autoridade para discutir ética quem deu cobertura aos procuradores de Deltan Dallagnol e Rodrigo Janot quando eles entregaram a Petrobrás aos tribunais dos Estados Unidos, um crime de lesa-pátria que já custou quase 5 bilhões de dólares ao povo brasileiro.

Temos muito o que falar sobre ética, sobre combate à corrupção e à impunidade. Mas acima de tudo temos que falar a verdade."

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