Não fosse toda série de problemas e especulações sobre possíveis esquemas que envolvem o PSB, o falecido ex-governador Eduardo Campos, a atual candidata a presidente Marina Silva, o também candidato ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara, e outros personagens relacionados ao uso e compra do avião que despencou em Santos - SP, e ainda envolto nas consequências da tragédia, em nuvens negras e suspeitas de corrupção e crimes.
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| Imagem reproduzida do portal Brasil 247 |
Cada dia que passa e a medida que mais informações surgem na internet e através da imprensa, ficam ainda mais complicadas e inexplicáveis as negociações e circunstâncias que envolvem o suposto contrato de compra da aeronave, do empréstimos e interesses envolvidos no suposto esquema, que sugere-se ser de caixa 2 e negócios ilícitos, envolvendo políticos ligados a Marina e ao PSB, empresários pernambucanos e amigos de Eduardo Campos, mais doleiro, empresários acusados de sonegação, empresa em processo de liquidação e outras empresas cujo informações que estão sendo apuradas pela PF, dão conta de que algumas são empresas fantasmas ou de fachada, em nome de prováveis laranjas e também com movimentações de milhões de reais que não se sabe de onde veio.
Empresa que ajudou a pagar avião de Campos fez negócio com doleiro - Folha de São Paulo 05.09.2014
Campos usou outro avião de empresário investigado pela PF no caso Cessna - GGN 25.08.2014
Campos usou outro avião de empresário investigado pela PF no caso Cessna - GGN 25.08.2014
Diferentemente dos vazamentos que ocorreram no caso da Petrobrás e que de alguma forma tem sido usado para prejudicar a candidata Dilma e o PT, no caso do famigerado avião que matou os ocupantes em 13.08, há um silêncio de sepultura sobre o andamento das investigações pelas autoridades, especialmente quanto a possíveis crimes e sobre quem seria o dono do Cessna. Mas a imprensa já adianta muito sobre os possíveis esquemas, e parece que as coisas ficam ainda mais nebulosas quando novos fatos vem a público e novos personagens surgem através das redes.
Empresas fantasmas pagaram por avião de Eduardo Campos - Revista Forum 27.08.2014
Empresas fantasmas pagaram por avião de Eduardo Campos - Revista Forum 27.08.2014
Motivado por uma inspiração superior decidimos procurar trazer à tona um pouco mais da verdade, e tomamos por base algumas informações contidas nas reportagens publicadas, inclusive a do jornal Folha de São Paulo de 05.09.2014, cujo link para o portal e a publicação original nós reproduzimos acima, para constatação do leitor, foi informado que a empresa Câmara & Vasconcelos de propriedade do Sr. Paulo César de Barros Morato, que estaria sediada em uma sala vazia em Nazaré da Mata interior de Pernambuco, teria pago 159 mil por meio de um empréstimo à João Carlos Lyra, dinheiro este que foi usado para compra do citado avião e pagamento a AF Andrade (ex-dona do avião), conforme declara a reportagem alegando que tal informação (ou parte dela) foi obtida por meio de nota emitida através da assessoria de João Carlos Lyra, na qual Paulo César afirma ainda desconhecer o doleiro Alberto Youssef, preso na PF e investigado em alguns escândalos.
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| Imagem reproduzida do Google Imagens |
Bendita inspiração! Decidimos então colher mais informações sobre o Sr. Paulo César Barros Morato, que se apresenta como credor em um empréstimo de 159 mil, e proprietário da empresa que funcionaria em sala vazia. Também colhemos informações de alguns outros citados, e que estamos analisando e compilando.
Numa busca simples em portais oficiais e de órgãos públicos em nosso estado, descobrimos que entre 2006 e 2010, o mesmo figurou como réu, e foi alvo de uma ação na justiça pernambucana, à cargo da 15ª Vara Cível da Capital, processo número 001.2006.047368-2, que tratava de uma Medida Cautelar de Busca e Apreensão. Tal informação está disponível em no portal do TJPE e em ferramentas de informações sobre andamento de processos.
Segundo o reclamante, autor (um comerciante de carros numa rua conhecida de Recife, a rua José Osório), afirma que o Sr. Paulo César teria se prontificado a intermediar a venda de um veículo, Mitsubishi MMC L200 SPORT 4X4 HPE, ano 2004, modelo 2005, cor azul, placa KIM-4545/PE (que já não consta na base do Detran PE), e teria recebido dele o carro para mostrar a um comprador/interessado (na ação consta pseudocomprador), mas que passado muito tempo o Sr. Paulo César não havia prestado conta de possível pagamento e nem efetuará a devolução do carro, simplesmente pedindo mais tempo e protelando a resolução indefinidamente.
Este processo teve conclusão em novembro de 2010, chamou nossa atenção pelas alegações do autor que em sendo verdadeiras, levantam sérios questionamentos sobre caráter e condutas pouco recomendadas do réu, ou seja até cerca de 04 (quatro) anos passado o Sr. Paulo César respondia na justiça por acusações que levavam a crer que poderia ter apropriado-se de bem de terceiro, e que conseguinte no mínimo também não seriam abonadoras de seus negócios.
Hoje o então réu, o Sr. Paulo César, figura como um dos supostos envolvidos num possível esquema de caixa 2, e envolvimentos em atos também ilícitos com suspeitas de participação do doleiro Alberto Youssef, outros empresários alguns dos quais também processados pela justiça e políticos do PSB.
Hoje o então réu, o Sr. Paulo César, figura como um dos supostos envolvidos num possível esquema de caixa 2, e envolvimentos em atos também ilícitos com suspeitas de participação do doleiro Alberto Youssef, outros empresários alguns dos quais também processados pela justiça e políticos do PSB.
Em meio a tudo isto, percebemos algo mais estranho, além dos que já cercam a empresa Câmara & Vasconcelos, apontadas nas investigações do caso do Cessna que serviu Eduardo Campos e Marina Silva, e que tem sido divulgado na imprensa (informações das quais nos valemos e aqui reproduzimos os links). Em pouco mais de 04 anos após figurar como réu em uma ação por intermediar "venda" de carro de terceiro, a situação do Sr. Paulo César evoluiu (ou não, as investigações prosseguem na PF, para determinar também a sua participação) ao ponto de fazer dele um possível credor em quantia de monta (159 mil reais), em favor de um dos também envolvidos na suposta operação de compra do Cessna que caiu, o Sr. João Carlos.
Tudo leva a crer que há mais e mais fatos inexplicados envolvendo todos personagens do caso do Cessna que matou Eduardo Campos e que ainda devem vir à tona, parecem estar ligados por outras circunstâncias e condutas e posturas que vão além do que está claro no momento, as suspeitas ligadas a uma suposta associação em operação ilícita ou criminosa. Esperamos que a PF esclareça!
Deus nos ajude a compreender e encontrar a verdade, neste e em todos os deprimentes fatos recentes!
Tudo leva a crer que há mais e mais fatos inexplicados envolvendo todos personagens do caso do Cessna que matou Eduardo Campos e que ainda devem vir à tona, parecem estar ligados por outras circunstâncias e condutas e posturas que vão além do que está claro no momento, as suspeitas ligadas a uma suposta associação em operação ilícita ou criminosa. Esperamos que a PF esclareça!
Deus nos ajude a compreender e encontrar a verdade, neste e em todos os deprimentes fatos recentes!
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