Enquanto nos Estados Unidos há cerca de 9 dias, muitos celebraram a posse de Donald Trump na presidência dos EUA, crendo que com sua plataforma proposta para o governo, este irá transformar o país e mesmo o mundo, devolvendo aos americanos parte do prestigio e poder que nitidamente perderam ao longo do tempo. Pessoas mais sóbrias e coerentes, sabem que este dá indícios de que fará muito mal à todos que creem em liberdade, tolerância, fraternidade, equilíbrio, respeito, autodeterminação, senso de comunidade, proteção do nosso lar comum e desejo de paz, como objetivos e valores que devem nortear governantes e líderes em todos os países e hemisférios, para tornarmos nossa existência e vidas na Terra, algo possível, desejável, viável e sustentável por mais tempo, dentre outros objetivos essenciais a humanidade, que parecem estar distante de Trump e seus aliados e apoiadores, segundo o que diz e já faz, fabricando crises e conflitos, como bem quer.
Donald Trump fez promessas que para muitos são duras e até violentas, quanto as consequências diretas vividas, especialmente entre milhões de migrantes e populações presentes em solo americano, em condições regulares ou não. Ainda que haja alguma razão para o "ataque" a imigrantes ilegais, a forma e intensidade propostas são virulentas e perigosas, e não se limitam aos ditos ilegais, e partem de comportamentos e visões condenáveis e até semelhantes as de períodos históricos negativos, como quando da ascensão do nazismo (que a exemplo de agora, escolheram populações e grupos humanos para perseguir, como foi com os judeus, fazendo-os de bode expiatório, culpando-os por problemas graves de sua sociedade, injustamente, criminosamente), da forma como Trump e seus assessores falam e fazem agora, com hispânicos, latinos, mexicanos. O líder republicano apresenta semelhanças horríveis com déspotas e tiranos que espalharam o caos no passado, na Europa, na Ásia ou na África, em tempos e momentos diversos e indesejáveis!
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| Trump assina atos oficiais nos EUA - Reprodução do sítio da UOL |
Trump confirma tarifa de 25% para México e Canadá e sinaliza também taxar China… - UOL 30.01
Os sinais de arrogância e potencial para violentas ações, desajustes e exageros, por parte de Trump, estão visíveis, ou presentes entre muitos que compõem sua nova equipe de governo (Robert Kennedy JR, Pete Hegseth, etc.), mas também entre o que parece ser um cartel de poderosos, que apoiam e ajudaram ele a ascender ao cargo, e a conduzir as ações para implementação de planos perigosos (tais como deportar milhões indiscriminadamente, incorporar à força terras alheias, livres ou soberanas, como parte do Panamá e a Groelândia, ou de taxar produtos de vários países forçando estes aceitar serem inundados por itens americanos), e que parecem atender a interesses inescrupulosos e pessoais, sejam de Trump, sejam de outros como Elon Musk da rede X, e Mark Zuckerberg da Meta. Algo que infelizmente parece ser ignorado pelos americanos, ou se não, é tolerado e aceito na esperança de fazer dos Estados Unidos um país único e poderoso, não importam se à custa de milhões de vidas, de violências e humilhações, ou muitos outros crimes e destruição associada.
Trump quer enviar imigrantes em situação irregular à Guantanamo - Carta Capital 29.01
Trump fala com crueldade, prepotência e sem receios, dando mostras do que pretende e iniciou, sem pudores nem amarras, que ao menos acreditar não existirem em se tratando de suas ambições e pretensões.
Rubio garante que Trump fala sério quando diz querer comprar Groenlândia… - UOL 30.01
Para atingir seus fins e manter a princípio, o teatro e a "farsa", com viés de nacionalista e patriota, a imagem de grande líder e de querer erguer seu país as mais altas esferas e glórias, este não tem limites, e junto com outros "iguais", irá mentir e manipular ainda mais, como outros que levaram povos e desavisados as piores loucuras e até as guerras, guiados por criminosos, como Hitler, Mussolini, Franco, e muitos outros "nacionalistas", que se mostraram tiranos e dispostos a terem poder absoluto, riquezas, e todos a lhes servirem, se pondo acima de tudo, algo que agrada aos planos deste novo candidato a paria da humanidade. Ele e seus comparsas estão dispostos a fazer alianças de poder com poucos, para se autoalimentarem de força e poder, e ascenderem mais, e se completarem com seus projetos maus e os lucros que almejam. No entanto, para muitos americanos, o que fazem é válido e justificável, se o que representam é a manutenção de um suposto status, e a assunção do que acreditam ser uma vocação e "direito divino" à grandeza e ao poder, mesmo sobre outros povos e nações, que estes acham que podem e devem subjugar e manipular para serem grandes (ilusões e tendências doentias semeadas, por líderes e grupos opressores ao longo da história, para disfarçar seus crimes, ou tentar justifica-los publicamente, e para seus fiéis e loucos seguidores, a exemplo de imperadores clássicos).
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Ao se aliar à poderosos que estão dispostos a estarem juntos com ele, desde que partilhem ou tenham algum poder e ganhos sobre seus setores (como os chefões das sete magnificas, à exemplo da Meta e outras), Trump mostra que não pretende se conter ou jogar por regras que jurou respeitar, como as que sustentam as bases da democracia, e logo que puder, tentará e fará mudanças que ache necessárias a se perpetuar e ficar no poder o tanto mais que puder, e com força e atribuições sem limites. Não é à toa, que como os que diz admirar, ou serem amigos, seja o Putin na Rússia, ou o ditador norte coreano, ou mesmo seu aliado de primeira hora, o acusado de genocida, Netanyahu, líder de Israel no massacre aos palestinos, ele se proponha a ser, e se julgue a pessoa mais importante de sua nação, ao qual todos devem total obediência ou dedicação inquestionável, e também como estes, ignore o direito à vida, ao trabalho, a um lar e a liberdade, que cada pessoa tem, mas são negados, sejam aos palestinos em Gaza, ou aos milhões de imigrantes que servem como "escravos" aos patrões americanos, executando serviços que outros não querem fazê-lo, ou não acham dignos, por muito pouco ou quase nada de benefícios, e pequenas remunerações. Como os maus governantes que citamos, Trump escolheu os desvalidos e os marginalizados para atacar, nos Estados Unidos os imigrantes, ou transexuais e outras minorias, como alvo e inimigos do desenvolvimento, e como falso motivo para os fracassos de sua sociedade e de seus modelos políticos e de governo, ou pela ausência da ilusória grandeza que parte de seu povo acredita poder alcançar.
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Trump pretende e vai espalhar o caos por todos os lugares, mesmo dentro de seu país e entre seu povo, minando as leis e garantias individuais ou as estruturas democráticas para firmar seus intentos e sua força, pois crer que com os apoios e os aliados que aglutinou, igualmente sem escrúpulos, não há como parar sua trajetória e nem quem resista ao seu poder e interesses, razões pelas quais atentará contra as boas relações internacionais, e contra o arcabouço legal internos e externos aos EUA que julgue atrapalhar seu propósito. Não demorará a mostrar suas garras, e todos devem estar preparados e não podem subestimá-lo, e nem as hordas que os cercam e protegem, fora e dentro da América. Como líder sem controle, não se importa com sofrimentos dos outros, com guerras e violências, nem com uma "paz" vendida ou imposta pela coerção e pela força, ou por um preço elevado demais, que ele possa provocar ou estimular, desde que seus objetivos e projetos estejam assegurados ou encaminhados em meio ao "caos alheio", e garantindo seus próprios interesses e de alguns próximos que o reforçam ou apoiam.
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Ele realmente é perigoso e trará prejuízos irreparáveis, para sociedades, povos, nações, meio ambiente ou ao tênue futuro do planeta, mesmo que para outros poderosos no mundo, ele seja apenas um ator, um blefe exagerado, e não tenha real disposição de enfrentamento ou testar os ditos adversários poderosos e os limites destes, seus países ou seus apoios inclusive. Mas para muitos outros menos chegados ao Trump, que pretendem seguir em seus propósitos de soberania e autodeterminação, Trump será um duro obstáculo, que para ser superado exige disciplina, uma certa unidade, respeito mútuo, e disposição para enfrentamento com objetivos minimamente claros e comuns à todos os ameaçados, pelo bem de seus povos e do mundo. É preciso levar em conta e estar atentos, à todos os meios legítimos para se contrapor às políticas, planos e métodos, ou às alianças e acordos nocivos, que este candidato a tirano, e seus aliados, vão usar e tentar semear por todas as partes deste planeta, como estratégia de poder, tendo atenção aos que irão se levantar e resistir aos seus propósitos criminosos, à partir de injustiças, provocações e perdas, que os EUA com Trump, irá promover e concretizar mesmo à antigos aliados internacionais, e que não podem enfrentar os americanos estando sós, nem a máquina americana de opressão, militar, burocrática e econômica, com o monopólio do dólar e dos meios de pagamento e comércio internacional, ou instrumentos sorrateiros como estruturas de mídias sociais desvirtuadas e esquemas de espionagem, sabotagem e perseguições, ou manipulações de organismos internacionais, que apesar de se mostrarem ferramentas limitadas ou em cheque, ainda serão suficientes para prejudicar países menos livres de sua influência ruim.
As pessoas, os grupos e populações ameaçadas, as instituições e setores alvos potenciais da conduta tirânica, os países e regiões, precisam entender e perceber os riscos que se aproximam com a nova era do trumpismo, e buscar soluções conjuntas e ou coordenadas e em blocos, para terem mais força para resistir ao que Trump desencadeia e não é bom, nem mesmo para os americanos no futuro, e que pode ir além do isolamento destes e até maiores danos, com a perda ainda maior da influência e poder que tanto desejam.
O mundo precisa estar atento e não vacilar quando for necessário reagir, para desarmar esta bomba americana e o projeto de caos generalizado e inerente, se opondo na hora certa e da melhor maneira possível, a Trump e ao que alguns pensam ser os meios eficientes de "erguer" e retomar, a já prejudicada percepção de potência americana, que insiste em querer prevalecer, em detrimento do bem estar desejável à todos em outros lugares, e aos seus direitos e liberdades, como seres humanos e parte de culturas e sociedades distintas, mas com direito a traçar seus próprios caminhos e a ter vidas dignas, em paz, com justiça, nos locais onde vivem e residem, ou que trabalham, produzem e se desenvolvem, ou que manifestam suas tradições e características, segundo suas opções, crenças e fé, e o que planejaram para si mesmos, suas famílias, regiões, povos e nações, de forma soberana e livre de ameaças como Trump.
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