A grande provação para o futuro de Brasil, enquanto nação soberana e dotada de autodeterminação, começou, mas com feridas podemos vencer e superar dificuldades, se não nos acovardarmos e agirmos com unidade e firmeza.
Número 2 da Fazenda diz ter plano pronto em resposta ao tarifaço. - Poder 360 21.07.2025
Algo que precisamos pautar, é capacidade que as pessoas e instituições devem ter para enfrentar com coragem e altivez em prol do Brasil, os desafios postos por criminosos que atuam contra nosso país, e que infelizmente, não vemos em situações como o voto do ministro Fux do STF, enviesado e desprovido do mínimo de respeito ao cargo que ocupa, enquanto corresponsável por guardar os fundamentos legais constitucionais desprezados pelos Bolsonaros, razão pela qual se fazia necessária uma ação firme do judiciário contra Jair e Eduardo, diante de instrumentos ilícitos e externos, fornecidos pelas interferências de Trump mediante incitação bolsonarista, vergonhosamente apoiada por alguns, como segmentos da direita, pelos deputados do PL em ato de apoio as agressões externas incentivadas pelo clã, que mácula nossas instituições e nos arrastam para uma confrontação política, econômica e comercial, com os Estudos Unidos, usando elementos de medo e submissão, egoísmo e interesses baixos, que não deveriam ser vistos como hoje, mesmo na alta côrte brasileira.
Trump governa EUA não o mundo, diz Lula - Gov.br 21.07.2025
Lula reage à decisão dos EUA que cancelou vistos de ministros do STF - Fórum 19.07.2025
Os acontecimentos que envolvem os ataques e coações praticadas pelo Trump e seu governo, com ajuda de pessoas e grupos nacionais ligadas ao réu e ex-presidente Jair Bolsonaro, vistos como traidores por grande parte da população, e que tentam com os americanos, além de impor condições comerciais desfavoráveis ao Brasil, prejudicando setores produtivos e a sociedade, representam uma intervenção direta nos poderes e no judiciário brasileiro, ferindo nossa soberania e até nossas Leis, para beneficiar bandidos em fase de julgamento por graves crimes, e aos poderosos na estrutura de poder trumpista.
Governo Lula comemora artigo em jornal americano sobre tarifaço | Metrópoles
O que ocorre, acaba agravando as já absurdas ameaças de tarifas generalizadas de 50%, feitas por Donald Trump, de forma arrogante e injustas, como instrumentos de chantagens em troca de anistia ao criminoso Bolsonaro, com o Secretário de Estado Marco Rúbio, agindo para escalar a crise, quando determinou revogação dos vistos de oito dos ministros do STF - Supremo Tribunal Federal, como pressão adicional injustificadas e humilhação ao Brasil. E no processo há mais delitos praticados pelos Bolsonaros, como parte das chantagens e ataques, que são perpetrados continuadamente e com estes influindo nas ações americanas, com fatos supostamente vazados que prejudicam a economia, inclusive com flutuações no valor do dólar, . Tais fatos negativos se multiplicam e demandam de uma atenção cuidadosa urgente!
É vergonhoso o que fazem os traidores brasileiros que se puseram a trabalhar com Trump contra o Brasil, atacando instituição e nossa soberania com danos enormes a sociedade, igualmente deploráveis são os gestos de apoio a estes crimes, sejam de figuras do Congresso vinculados ao PL, ou de representantes da extrema direita, que referendam e até reforçam chantagens e ameaças junto com governadores e figuras deste espectro, a exemplo de Tarcísio de Freitas de SP, Zema de Minas, ou Caiado em Goiás, algo deplorável.
Haddad promete apoio econômico aos setores atingidos pelo tarifaço - Brasil 247 22.07.2025
Senador republicano fala em “esmagar” a economia do Brasil... - Poder 360 22.07.2025
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| Deputados do PL agem como traidores, defendendo a América grande e o Brasil submisso. - DCM |
Quem são os deputados que estenderam a bandeira de Trump no Congresso - DCM 22.07.2025
Diante de tão graves fatos, é correto e adequado que o governo Lula e o Brasil, exija respeito ao nosso povo e nossa soberania, nossas instituições e aqueles que as representam, sem vacilar. Entendemos que a prudência é fundamental e não há espaço para erros, considerando todos os prejuízos mesmo em reações justas e bem dosadas, e que assistir nossas empresas e setores afetados é muito importante, com medidas urgentes e sérias, sejam no campo das negociações, do apoio estruturados aos brasileiros, ou respostas recíprocas aos americanos e suas exportações. É o momento de reduzir a dependência dos americanos e parar de ser desrespeitados, por governos que não tem escrúpulos e apoiam crimes de guerra e genocídio em Gaza, exportam armas e recursos para ditaduras, e importam de países sem o menor respeito a democracia ou a direitos humanos, mas hipocritamente usam como pretexto para nos atacar e atingir os anseios dos brasileiros.
Envolver todos os setores e os brasileiros nos esforços de resistência as ameaças, e de reversão dos atos e efeitos danosos dos ataques de Trump, é também necessário e exige comunicação interna e para fora dos limites brasileiros, também para buscar alternativas de negócios e exportações ou importações em condições justas, sejam com novos parceiros ou mesmo antigos. É igualmente oportuno conversar com as contrapartes nos EUA, mesmo fora do governo, mas a cautela e tentativa de não escalar e corroer ainda mais uma relação de séculos com os americanos, não podem e não devem ser vistas como medo ou submissão do governo Lula e nossos representantes, diante das tão sérias e agressivas atitudes dos Estados Unidos e de Trump, que muitos prejuízos já causam ao país e a nossa sociedade, que está revoltada com o fato.
No contexto atual, e diante das expectativas e insatisfação popular, com os abusos de Trump, no extremo e oportunamente, ainda que se priorizem negociações, e os meios que dispomos para retaliar, sejam limitados, não se justifica e será inaceitável,, abrir mão de uma resposta firme e efetiva aos EUA, como ato de reciprocidade e soberania. O presidente Lula e seu governo, não podem e não vão se acovardar, sob pena de serem vistos pelos brasileiros, como incapazes de proteger os nossos interesses, e fazer o Brasil ser respeitado entre as nações, e não fazer o suficiente, como forma de inibir outros tiranos, e evitar que nosso país nunca mais venha ser atacado, sabendo que não falta coragem aos brasileiros e seu governo, quando for necessário enfrentar graves e grandes desafios. A palavra de ordem é, prudência sim, medo jamais!
A partir de 01 agosto e ficando consumada as sanções sem negociações concretas, algumas possibilidades podem ser e com certeza estão sendo avaliadas pelo governo Lula, algumas das quais já ventiladas, além destas que mencionamos, eis a sequência logo abaixo:
- redirecionar itens de exportação antes destinados aos EUA, para parceiros comerciais com potencial para absorção e compra dos volumes agora excedentes em função do tarifaço;
- orientar venda de produtos de commodities estratégicos, privilegiando outros parceiros em detrimento do mercado americano, relativamente a itens como nióbio, ouro, cobre, ferro e terras raras;
- estudar e priorizar absorção de parte dos produtos sancionados à exportações para os EUA, incentivando o comércio interno como por exemplo, estimular e ampliar a compra de aeronaves civis da Embraer para empresas de aviação nacionais;
- taxar compra de modelos de aeronaves civis, acabadas, e oriundas de exportadores americanos, como as da Boeing;
- sobretaxar vinhos, bebidas alcoólicas, cigarros, jóias e itens de luxo, objetos de artes, armas (Colt...), veículos (Chevrolet Camaro, Ford Mustang, etc.) e barcos de alto padrão, produzidos e importados dos Estados Unidos, com tarifas proporcionais as adotadas pelos americanos;
- taxar produtos e serviços de importações e pagamentos via portais, oriundos de fornecedores americanos e de e-commerce, tais como, Amazon, Goat, Stock X, Viaja Box, Compra Fora, Ebay, Foot Locker, EastBay, Tiendamania, ShoeBuy, BlueFly, Saks Fifth, Avenue, Nordstrom, Zappos, Walmart, Shipito, Zip4Me;
- taxar marcas e produtos de setores de confecção e calçados americanos, Nike, Adidas, Converse, Jordan, Puma e Reebok, Brooks, New Balance, Saucony, Skeacher's, Hoka One One, Red Wing Shoes, Oakley, Okabashi, Cole Haan, Vans, Allen Edmomds, Oka-B, Botas Thorogood Moc Te, Zappos, Corredores da Terra, Toda a American, Clothing Co, Calçado Som;
- sobretaxar serviços e ganhos de empresas americanas de mídias sociais, sob pena de interrupção dos serviços no Brasil, dentre as quais, Meta, Google, X, e outras, inclusive as coligadas;
- aplicar política de reciprocidade taxando empresas de intermediação financeiras, leilões, e sistemas de pagamentos americanos, em compras de dólares, câmbio e remessas de pagamentos destinados para EUA, seja com a Visa, American Express, Diners Club, Mastercard, PayPal, Ebay, Payoneer, Western Union, e outros sistemas eletrônicos e digitais;
- criar fundo para compensar perdas decorrentes de sanções as exportações nacionais, com aplicação de taxas e alíquotas de impostos e tributos diferenciadas e majoradas sobre produtos e serviços importados dos Estados Unidos (alíquotas maiores de IOF sobre operações no exterior, por exemplo), sobre empresas sem unidades produtivas no Brasil, para ajudar a custear apoio e assistência as nossas empresas e produtos taxados pelos americanos e Trump;
- realizar quebra de patentes para medicamentos de fabricação por laboratórios americanos, especialmente para itens importados, e não renovar extensão de validades de patentes de propriedade americana, para marcas Johnson & Johnson, Pfizer, Merck (MSD), AbbVie, Bristol Myers Squibb, e Eli Lilly;
- determinar restrições de visto e entrada no Brasil para autoridades americanas, representantes do governo Trump que tenham feito ataques ao país, dentre estes o secretário Marco Antônio Rúbio;
- suspender cooperação militar e participação em exercícios conjuntos com forças americanas, e o consequente acesso ao território nacional, especialmente quanto ao uso do centro de lançamento de foguetes em Alcântara no MA;
- propiciar contratos de importação junto aos fornecedores internacionais destacados no segmento de óleos combustíveis, dentre alternativas como Arábia Saudita, China e Rússia;
- propor e divulgar listas de produtos americanos com restrições, ou propensos a boicotes pela sociedade civil, relativamente a consumo e importações;
- viabilizar contratos de importação junto a fornecedores de gás natural GNL, dentre as opções de exportadores disponíveis, Catar, Austrália, Rússia ou Nigéria, em substituição aos EUA.
Claro que cabe um papel importante para sociedade, no apoio as autoridades e as ações, e no possível boicote ou mudanças de hábitos de compra e consumo, pois o desafio é grande e o objetivo vai além da defesa de nossa soberania e instituições, tem haver com o futuro do Brasil, nosso desenvolvimento e a autodeterminação do nosso povo, com relação plena no papel que o país tem nos BRICS, enquanto fundador do bloco que cresce e se faz importante, um dos aspectos centrais dos americanos, que tentam desestabilizar o grupo, atingindo a nós e de tabela os planos que o Brasil formula e conduz no cenário internacional. É persistir com cautela e paz e sem declinar do futuro que a presença e ações conjuntas nos propiciam!
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